Em ação conjunta, representantes da cadeia produtiva do livro e do papel promoveram, na segunda-feira, 13 de julho, a 1ª Reunião do Comitê Executivo da Campanha de Valorização do Papel e da Comunicação Impressa.
Organizado pela Abigraf (Associação Brasileira das Indústrias Gráficas), o encontro mobilizou várias entidades que buscam reverter a percepção de que o consumo de papel é sinônimo de destruição de florestas. A Câmara Brasileira do Livro é uma das participantes da campanha.
O presidente da Abigraf Nacional, Alfried Karl Plöger, explica que a campanha é muito importante para conscientizar a população acerca da origem da celulose nacional destinada à produção de papel. Os impressos, como livros, jornais, revistas e cadernos, são cada vez mais acusados, indevidamente, de contribuir para a redução das florestas, considerando que o papel é produzido a partir da madeira.
Diante da gravidade dessa informação errada, é preciso urgente e ampla reação para o restabelecimento da verdade, antes que se transformem em vilões da sustentabilidade aqueles heróis da difusão cultural, do conhecimento e da informação.
Um dos assuntos discutidos pelos participantes da reunião foi a criação de uma marca da campanha, que seja capaz de sintetizar e agregar os pontos de vista das várias entidades envolvidas. Houve consenso em torno do nome Campanha de valorização do papel e da comunicação impressa.
A diretora executiva da Aner (Associação Nacional dos Editores de Revistas), Maria Célia Furtado, declarou: A valorização do papel é de suma importância num momento em que se discute o uso do papel e o contínuo aprimoramento da tecnologia digital. Acho interessante que essa campanha seja sustentada por dados sólidos, que mostrem suas motivações e também seus resultados, disse. Fazer campanhas soltas não adianta, é necessário que várias ações sejam desencadeadas com antecedência, para posteriormente levarmos a nossa mensagem para os veículos de comunicação, concluiu.
Uma nova reunião será realizada no dia 3 de agosto.