Ensino público no Brasil perde 300 mil alunos em 2006

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Em 2006, a rede pública de ensino no Brasil teve 311 mil alunos a menos do que no ano anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número representa um encolhimento de 0,7% e equivale à população de uma cidade do porte do Guarujá (SP). 
 
A queda foi acentuada especialmente no ensino básico. No ensino fundamental, o número caiu de 29,69 milhões de matriculados para 29,59 milhões. No ensino médio, recuou de 8,13 milhões de matriculados para 8,03 milhões.  
 
O IBGE aponta que a diminuição do número de alunos pode ser resultado, em parte, de mudanças na estrutura demográfica. 
 
O fato é que as escolas particulares, no mesmo período, ganharam 263 mil novos alunos no ensino fundamental e 7 mil no ensino médio. Os números sugerem que os alunos trocaram de rede de ensino.  
 
De modo geral, o número de matrículas em escolas particulares aumentou em 7,5%, com 781 mil estudantes a mais que no ano anterior, ainda segundo informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio). 
 
A menina dos olhos da rede privada foi o ensino superior, que aumentou em 15,3% o número de alunos entre 2005 e 2006, passando de 3,85 milhões de matriculados para 4,44 milhões. No sistema público também houve aumento, embora mais tímido: passou de 1,34 milhões para 1,44 milhões, expansão de cerca de 7%. 
 
Apesar da diminuição no número de matriculados em todas as faixas de escolaridade (de 43,99 milhões para 43,67 milhões), o sistema público ainda é responsável pela educação de 80,3% dos brasileiros. 
 
A participação das escolas privadas no ensino superior é menor nas regiões Norte e Nordeste, onde os universitários da rede pública chegam a, respectivamente, 41,9% e 36,6% do total. No Sudeste, apenas 18,2% dos estudantes de ensino superior estudam em universidades públicas. 
 

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