Encontro técnico debate remanejamento de livros

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Críticas e sugestões foram apresentadas por representantes dos Estados para a melhoria dos programas do livro  
 
O 7º Encontro Técnico Nacional – Livro na Escola teve um balanço positivo. Foi um palco aberto para discussões, sugestões e um maior aprendizado sobre a política de distribuição do livro, bem como a operacionalização do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE). A implementação do Sistema de Controle de Remanejamento da Reserva Técnica (Siscort), no ano que vem, foi um dos assuntos mais debatidos durante a tarde.  
 
Durante as palestras, os diretores de Ensino Fundamental das Secretarias Estaduais de Educação, coordenadores do livro, representantes da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), do Censo Escolar nos Estados e do Livro Municipal puderam obter informações sobre o censo escolar, o funcionamento dos programas, a durabilidade, a conservação e a reserva técnica do livro, além do termo de compromisso de contratos e convênios. 
 
Reserva técnica – O Siscort é um software que vai permitir às escolas, alimentar on-line, a base de dados do FNDE, com exatidão, o número de alunos e de livros distribuídos e armazenados na reserva técnica, por título e por série. Segundo Sônia Schwartz, coordenadora de Produção e Distribuição, o programa foi apresentado em maio deste ano para secretários de educação de seis Estados, mas ainda está em fase de testes. 
 
Às vezes, faltam livros nas escolas por falta de um bom remanejamento da reserva técnica. Sônia Schwartz apresentou dados que comprovam a suficiência dos livros da reserva técnica enviada para as secretarias estaduais e municipais. 
 
Segundo a coordenadora, algumas escolas têm livros sobrando e não repassam para outras que estão precisando. “Com o Siscort será possível ajudar as escolas nesse sentido“, afirmou Sônia. O coordenador-geral de Produção e Distribuição do Livro, Alexandre Serwy, acrescentou que “o programa vai permitir que o FNDE tenha o controle total dos livros de todas as escolas do Brasil“. 
 
Responsabilidade de todos – Outro tema discutido foi a importância da participação das secretarias de educação estaduais, escolas e prefeituras municipais no cumprimento do Termo de Compromisso assinado junto ao FNDE. A coordenadora de Contratos e Convênios, Vera Lúcia Monteiro, explicou que o Termo contém as instruções e o papel de cada órgão na distribuição das obras. “Não adianta o governo se empenhar na aquisição de livros, se a equipe do FNDE chega às escolas e se depara com pilhas de livros sem uso“, explicou.  
 
Participação ativa – Críticas, sugestões e elogios não faltaram durante os debates. Os técnicos apresentaram as experiências positivas, bem como os problemas de seus Estados. A postura do FNDE diante dos erros dos Estados foi um ponto elogiado pela representante da Undime de Natal, Justina Iva de Araújo. “Ao contrário do que pensam da auditoria, ela não é um terror. O FNDE vai encontrar os erros para ajudar a consertá-los“, disse.  
 
O presidente da Undime de Minas Gerais, Sebastião Alves, expôs alguns problemas em comum com outros Estados, como a falha na articulação entre as redes estadual e municipal para o remanejamento dos livros. “O problema maior é que o Estado não abre mão dos livros para os Municípios“, lamentou. Sebastião aproveitou para sugerir uma campanha nacional que explique o remanejamento. A sugestão foi bem acatada pela coordenação.  
 

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