Encontro avalia programas de distribuição de livro didático

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Com a disseminação de tecnologias como a televisão e a internet, o Ministério da Educação tenta adequar o conteúdo dos livros didáticos para atrair a atenção dos estudantes de escolas públicas de todo o país. A explicação foi dada pelo ministro da educação, Fernando Haddad, nesta terça-feira, 8, em Brasília, na abertura do seminário A Importância da Leitura e do Livro para a Melhoria da Educação Básica. “Temos que disputar a atenção do aluno com o livro para enriquecer a sua cultura e melhorar a capacidade de compreensão crítica do mundo”, disse o ministro. 
 
O evento, promovido pela Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos (Abrale) e o MEC, vai discutir durante o dia os programas governamentais de distribuição de livro didático e sugerir alternativas para aperfeiçoar as atividades. 
 
O Ministério da Educação é o órgão que mais compra livros em todo o mundo. Este ano foram distribuídos 110 milhões de títulos para estudantes da rede pública de ensino. São três programas que beneficiam mais de 30 milhões de estudantes. Além de distribuir livros didáticos, o MEC fornece acervos literários, materiais de apoio e livros em braile para alunos com deficiência visual. Para 2006, vai começar a distribuir títulos de português e matemática para os oito milhões de alunos do ensino médio. 
 
Professor – Segundo o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), José Henrique Paim, na hora de comprar as obras, o MEC prioriza a escolha do professor. “Além disso, temos um sistema que faz o remanejamento de matrículas de um ano para outro, para a distribuição correta dos livros. Já a compra do acervo é baseada no censo do ano anterior”, explica. 
 
Na avaliação do presidente da Abrelivros, João Arinos, o seminário, inédito, vai ampliar a relação das instituições envolvidas com o governo federal. “É uma maneira de fortalecermos o relacionamento entre o mercado editorial escolar e o MEC, já que sempre é possível aperfeiçoar os programas”, acredita. O setor de livros didáticos no país movimenta anualmente cerca de R$ 1 bilhão. Em média, são vendidos 290 milhões de títulos todos os anos.  
 

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