Educação gera crescimento para a sociedade

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O primeiro painel do seminário Educação e Investimento: Conversão da Dívida para o Desenvolvimento, apresentado no dia 28 de junho, na Bovespa, em São Paulo, discutiu a viabilidade para a troca de dívida por investimento em educação. O debate, que durou duas horas, estimulou a convicção de que investimento em educação eleva os níveis globais de eficiência econômica. 
 
Os participantes compartilharam a idéia de que educação gera crescimento e renda, o que reduz a pobreza e a exclusão social. Fizeram parte da mesa, Daniel Filmus, ministro da Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina; Thomas Terstegen, vice-cônsul da Alemanha em São Paulo e representante do Governo da Alemanha; Francisco Piñon, secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-Americanos; Luiz Marinho, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT); e José Márcio Camargo, professor do Departamento de Economia da PUC (RJ). 
 
Para Daniel Filmus, a América Latina, por ser a mais endividada, é a região que mais sofre com a dívida externa. Segundo ele, os países que estão juntos nessa iniciativa não querem um simples perdão da dívida, mas que os recursos do pagamento dela sejam revertidos em investimento na educação. “O maior investimento para o crescimento de um país é o investimento no capital humano”, afirmou Filmus. 
 
Piñon lembrou momentos que sinalizaram a necessidade de discussão aprofundada na busca de soluções que levem à efetiva troca de dívida para educação. Segundo Piñon, a OEI encomendou em 2003 o estudo “Dívida externa por educação”. Em reunião da OEI, em 2004, no México, foi criado um grupo sobre o tema, com Brasil, Argentina, México, Chile e Nicarágua. 
 
ProUni – O presidente da CUT, Luís Marinho, disse que discutir o tema não se trata de abrir mão de buscar auditoria sobre a dívida externa do Brasil, mas ter clareza sobre projetos desenvolvidos pelo governo, com resultado. Segundo ele, se o ProUni abre 112 mil vagas por ano, com investimento de R$ 156 milhões, R$ 1 bilhão de dívida convertida garantiria 12 anos de ProUni, beneficiando milhares de jovens. “A discussão deve ser estimulada e o movimento sindical participará, sempre, do debate”, garantiu. 
 
O último painel trata do tema “Alternativas de mercado para troca da dívida externa por investimentos em educação”.  
 
 
 
Seminário lança documento que servirá de argumentação aos credores para troca de dívida 
Portal MEC – Myrian Pereira 
 
Durante a primeira parte do Seminário Educação e Investimento, na Bovespa, em São Paulo, no dia 28 de junho, foi elaborado um documento político “Carta de São Paulo – Parceria pelo Desenvolvimento: Educação é Investimento”. Assinado por todos os parceiros do evento (MEC, Bovespa, Unesco, OEI e FGV), o documento será usado pelo Brasil e outros países do Mercosul para argumentação junto a seus credores.  
 
 
 
Tarso Genro abre seminário sobre conversão da dívida externa em educação 
Portal MEC – Myrian Pereira 
 
O ministro da Educação, Tarso Genro, abriu no dia 28 de junho, em São Paulo, o Seminário Educação e Investimento – Conversão da Dívida para o Desenvolvimento. Durante todo o dia, são apresentados na sede da Bolsa de Valores do Estado de São Paulo (Bovespa) vários estudos sobre a viabilidade do processo de troca da dívida brasileira.  
 
O presidente da Bovespa, Raymundo Magliano, destacou a importância do seminário: “Estamos hospedando um seminário fundamental para a redução da deficiência que, ainda hoje, há na educação“, disse. 
 
Já Carlos Simonsen Leal, presidente da Fundação Getúlio Vargas, afirmou que a FGV prestará toda a ajuda ao Ministério da Educação para que o processo de conversão da dívida caminhe de forma positiva. Além da FGV, também são parceiros do MEC no evento a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o jornal Valor Econômico, a Bovespa e a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). 
 
“Estamos aqui porque a educação é uma questão de todos, ou seja, uma prioridade que necessita de mais investimentos“, garantiu o representante da Unesco no Brasil, Jorge Werthein. O ministro Tarso Genro reafirmou que a conversão da dívida só pode se dar numa relação de cooperação, assim como ocorreu entre a Espanha e a Argentina. 
 
Decisões – Essa discussão no Brasil, segundo o ministro, é significativa e muito importante para todos. “São necessárias decisões políticas acertadas que envolvam credores e devedores no mesmo movimento de reduzir as diferenças sociais do nosso país“, concluiu Tarso Genro. 
 
A expectativa é para o primeiro painel do seminário: Caminhos e Viabilidade para a Troca da Dívida por Investimento em Educação. Também participam do evento o ministro da Educação da Argentina, Daniel Filmus, o secretário-geral da OEI, Francisco Piñon, e o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Luis Marinho. 

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