Educação deve ser prioridade para próximo governo, propõe Conselho de Desenvolvimento

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O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) elegeu a educação como tema prioritário da agenda de desenvolvimento do país nos próximos anos. Membros do órgão reunidos nesta quinta-feira (19/8), na capital paulista, afirmaram que o investimento no ensino regular e profissionalizante deve ser prioridade durante o mandato do próximo presidente.


 

O ministro da Relações Institucionais e secretário-executivo do CDES, Alexandre Padilha, afirmou que o investimento em educação é importante por ter caráter econômico e social. “É um investimento social porque promove cidadania e inclusão social. Também é econômico porque forma profissionais melhores.” Entre as medidas recomendadas pelo conselho, estão a reestruturação da carreira dos professores das escolas públicas, a implementação do ensino básico integral e até a criação de um fundo com recursos provenientes da exploração do petróleo do pré-sal para financiamento à educação.

 

Integrante do CDES, o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), José  Lopez Feijóo, defendeu também a melhoria dos equipamentos das escolas e um aumento progressivo do investimento voltado à educação. Para ele, independentemente do resultado das próximas eleições presidenciais, a melhoria da qualidade de ensino no país precisa ser promovida. Feijóo disse que, apesar do CDES ser um órgão criado pelo presidente Lula em 2003, ele é suprapartidário e tem representantes dos mais diversos setores. Por isso, assinalou Feijóo, as recomendações do conselho devem ser levadas em consideração qualquer que seja o chefe do Executivo. “O CDES é um espaço da democracia participativa.” 
 

A educação é destaque da Agenda para o Novo Ciclo de Desenvolvimento – documento elaborado pelo conselho para pautar as políticas públicas do governo federal. A agenda foi apresentada para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em junho e também servirá de recomendação para quem for eleito o próximo presidente da República. 
 

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