Educação brasileira será destaque no Fórum Social Mundial

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O Brasil promete levar novidades à sétima edição do Fórum Social Mundial. Experiências como a criação do Fundo da Educação Básica (Fundeb) e a implementação da educação prisional serão apresentadas pelos representantes do Ministério da Educação como instrumentos do governo brasileiro para assegurar o acesso e a qualidade da educação.  
 
A intenção é utilizar o espaço do fórum, no qual predomina a pluralidade de agentes da sociedade civil, para socializar conhecimentos e práticas. De acordo com o secretário de educação continuada, alfabetização e diversidade do MEC, Ricardo Henriques, a maior contribuição do evento é a criação de um espaço democrático no qual prevaleça uma visão libertária da agenda social. “No fórum, podemos ouvir vários atores da sociedade civil. É um lugar no qual podemos discutir desafios globais, como a garantia de uma educação para todos”, destacou. 
 
Entre os temas, destacam-se as estratégias de financiamento capazes de garantir o acesso e a qualidade da educação. Neste sentido, a criação do Fundeb surge como alternativa. Adaptada às condições dos países interessados, pode representar um avanço na busca de recursos para o custeio da educação básica. 
 
Presídios — Quanto à educação prisional brasileira, a experiência nacional foi bem-sucedida, não só na melhoria da escolaridade dos presos, mas por ter alcançado resultados expressivos na garantia dos direitos humanos. “Temos presídios nos quais agentes penitenciários e detentos estudam juntos. Essa experiência diminuiu a violência e o desrespeito entre ambos”, destacou Henriques. 
 
Esse respeito à diversidade, adotado em poucos países, segundo o secretário, também será um diferencial apresentado no fórum. “A prática brasileira demonstrou que os olhares da diversidade são responsáveis pela oxigenação do sistema”, afirmou.  
 
A sétima edição do Fórum Social Mundial será aberta no dia 20 próximo, em Nairóbi, Quênia, e se estenderá até o dia 25. O secretário de educação básica, Francisco das Chagas, e o chefe da Assessoria Internacional, Alessandro Candeas, também estarão presentes. 
 

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