Educação auxilia Combate ao Trabalho Infantil

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

No Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, 12 de junho, o Ministério do Trabalho e Emprego promove eventos em todo o País para defender o “acesso à educação como resposta ao trabalho infantil”, tema proposto neste ano pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Além disso, a fiscalização do trabalho realizará operações nas regiões e em atividades econômicas onde há maior incidência do trabalho infantil.  
 
O Ministério participa também do Seminário de Educação e Trabalho Infantil, por meio da Comissão Nacional de Enfrentamento do Trabalho Infantil (Conaeti), entidade criada e coordenada pelo MTE. Estão previstos para hoje mais debates, oficinas e um ato de assinatura, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do decreto sobre as piores formas de Trabalho Infantil. A solenidade ocorrerá às 11h30, no Palácio do Planalto, e contará com a presença do Secretário-Executivo, André Figueiredo, no exercício da função de ministro do Trabalho e Emprego. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Distrito Federal (SRTE-DF) também está presente no evento com uma exposição fotográfica de crianças flagradas em situação de trabalho. 
 
Movimento – Pelas estimativas da OIT, 165 milhões de pessoas, entre 5 e 14 anos, são vítimas do trabalho infantil no mundo. Segundo a entidade, esse tipo de situação está intimamente ligada à pobreza. “A família pode depender da contribuição financeira que a criança trabalhadora traz para a complementação da renda familiar e considerar essa contribuição mais importante do que o acesso à educação. Adicionalmente, quando uma família tem que escolher entre enviar seus filhos ou suas filhas à escola, em geral as meninas saem perdendo”. 
 
De acordo com os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAd), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), havia 5,1 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalhando no país em 2006, representando 5,7% da população ocupada com 5 anos de idade ou mais.  
 
O número é 0,7% menor do que o registrado em 2005, quando o nível de ocupação das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade correspondia a 12,2%. Para reduzir o contingente de jovens no mercado informal de trabalho, o MTE intensifica as fiscalizações. De janeiro a maio deste ano, os auditores fiscais do MTE retiraram do trabalho aproximadamente duas mil crianças e adolescentes em todo Brasil. Em todo ano passado, foram oito mil. Entre janeiro de 2003 a dezembro de 2007, foram retiradas mais de 44 mil crianças do trabalho em todo o Brasil. 
 
Fiscalização – A fiscalização dirigida ao combate ao trabalho infantil é executada pelas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs), localizadas nas capitais de todos os estados, sendo atributo obrigatório de toda ação fiscal (rural ou urbana) a verificação da ocorrência de trabalho infantil. Os auditores fiscais do trabalho também procedem à fiscalização mediante denúncia. As crianças e adolescentes encontradas em situação ilegal para o trabalho são afastados das atividades laborais e os casos são relatados ao Ministério Público, ao Ministério Público do Trabalho, aos Conselhos Tutelares e às coordenações municipais ou estaduais de erradicação do trabalho infantil. 
 
 

Menu de acessibilidade