Dicionários passam a ter classificação por tipos

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O ritmo de trabalho das editoras especializadas em dicionários nunca foi tão intenso quanto agora. Em dezembro do ano passado, o governo federal divulgou um edital alterando o processo de compras de dicionários e deu um prazo de três meses para as editoras interessadas apresentarem seus “bonecos“.  
 
Apesar da correria, ninguém quer perder a concorrência e algumas editoras vão aproveitar o trabalho para lançar também no mercado os dicionários para diferentes níveis. A partir de agora, os dicionários serão classificados em três categorias: tipo 1, com 1 mil a 3 mil verbetes, tipo 2, com 3,5 mil a 10 mil verbetes; e tipo 3, com 19 mil a 35 mil verbetes.  
 
Segundo o governo, o formato dos dicionários fornecidos anteriormente, com 30 mil a 70 mil verbetes, não era adaptado às peculiaridades do trabalho pedagógico das primeiras séries do ensino fundamental.  
 
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Larousse briga no mercado brasileiro  
Valor Econômico – Daniela DAmbrosio  
 
Jean-Christophe Marc é um executivo global. Com passagens pela Renault, Alcatel e Carrefour, em diferentes países da Europa e América Latina, Marc escolheu o Brasil para se lançar no mercado editorial. Ele está no comando da Larousse no país desde 2003. E tem planos ambiciosos para o negócio. Apesar do mix variado, a empresa quer centrar o foco no atrativo filão dos dicionários.  
 
Segundo dados da Câmara Brasileira do Livro, o segmento de obras de referência e consulta, ao qual pertencem os dicionários, é o terceiro no ranking dos gêneros mais vendidos, com 8,96 milhões de exemplares em 2003. “Estamos dispostos a brigar pelo mercado nacional de dicionários e queremos conquistar uma fatia de 30% nos próximos cinco anos“, diz Marc.  
 
Na França, onde a Larousse existe há 150 anos, de cada 10 dicionários vendidos, seis são da marca. Além disso, 80% dos lares tem o Pequeno Larousse. No Brasil, a empresa tem apenas duas produtos na área por enquanto: o Larousse Escolar da Língua Portuguesa, lançado em dezembro, e o Larousse Escolar. O investimento em dicionários, no entanto, já representa 40% dos investimentos da editora no país.  
 
No mercado de dicionários, o governo federal responde por 70% do volume negociado. Entre 2000 e 2002, o governo comprou 34,8 milhões de dicionários. Para este ano, embora o volume ainda não esteja definido, estima-se que serão comprados cerca de 4 milhões de exemplares. “Estamos direcionando nossas estratégias para as necessidades do governo federal“, afirma Marc.  
 
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