Cristovam pretende criar movimento educacionista

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O ministro da Educação, Cristovam Buarque, convidou hoje, 21, escritores, livreiros e editoras a criar no Brasil o Movimento Educacionista, que transpõe os partidos políticos, para fazer uma campanha nacional pela educação em todos os níveis. Cristovam Buarque recebeu as entidades que representam editores e livreiros de todo o País para abrir uma agenda de discussão de vários temas, entre eles, a qualidade e a produção dos livros didáticos e de literatura comprados pelo MEC e distribuídos nas escolas públicas de Ensino Fundamental. 
 
 
E para ampliar os programas de distribuição de livros didáticos e de literatura já implantados pelo governo federal, o ministro anunciou que, até o final de 2006, vai criar três novos programas: a biblioteca do professor, a mala do livro e a distribuição de livros didáticos para os alunos do ensino médio das escolas públicas. No encontro, o ministro ouviu dos editores, autores e livreiros que os programas atuais devem ser mantidos e ampliados. Os autores reivindicam maior participação na escolha dos livros e da abertura para autores novos e pouco conhecidos; as livrarias pediram para participar da entrega dos livros, como forma de revitalizar o mercado nos pequenos municípios; e a Liga Brasileira de Editores (Libre) pede que a coleção Literatura em Minha Casa seja enriquecida com ilustrações, pois considera que as obras distribuídas não têm qualidade e “são feias”. 
 
 
Na avaliação da secretária de Ensino Fundamental, Maria José Feres, a iniciativa de ouvir os segmentos envolvidos com a política do livro demonstra a capacidade de diálogo do ministro Cristovam e a vontade de acertar. “Vamos mudar o que precisa ser mudado, ouvindo a sociedade e os atores desse processo”, disse. A secretária discorda da avaliação feita pela Libre de que a coleção Literatura em Minha Casa é sem qualidade. “As coleções são boas e acho importante que meninos e meninas tenham seus livros em casa e que seus pais tenham contato com a leitura”, disse. 
 
 
O diretor de Ações de Assistência Educacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), José Humberto de Paula, disse que o diálogo com livreiros, autores e editores vai continuar porque os programas estão em andamento e que serão melhorados e ampliados. Sobre o pedido das livrarias para participar da distribuição dos livros didáticos, ele disse que a pulverização encarece muito o custo do livro e que esta será uma reivindicação difícil de ser atendida.  
 

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