Corte no orçamento não compromete universidades

Ministério da Educação assegura que entrada de novos recursos vão acomodar os gastos da pasta.O corte de R$ 1,28 bilhão no orçamento do Ministério da Educação não vai afetar as universidades nem a educação como um todo. O ministro Fernando Haddad garante que a entrada de dois novos recursos superam o que foi contingenciado após a sanção da lei orçamentária.


 
 A primeira verba virá de um projeto de lei que prevê R$ 1,2 bilhão para recompor os gastos de merenda e de transporte escolar. Outros R$ 800 milhões são referentes a uma Medida Provisória que financia o ensino médio nas regiões Norte e Nordeste.

 

“Não vai ter nenhum corte. O Ministério não trabalha com essa possibilidade. Haverá uma acomodação de gastos”, afirmou o assessor especial do ministro, Nunzio Briguglio Filho.

 

A acomodação dos gastos é uma surpresa para a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior. No início da noite dessa terça-feira, 1º de junho, eles não haviam recebido nenhum contato do governo federal sobre o possível corte ou qualquer mudança no orçamento da pasta. “Tudo que soubemos foi pela imprensa. Nossa orientação é que se siga os desejos do presidente. Segundo ele, a educação é prioridade”, disse Gustavo Balduíno, secretário-executivo da entidade.
 

 

 

 

Educação sofre mais com corte no orçamento
DCI-Diário do Com/Ind

 

O governo definiu ontem os ministérios e órgãos da União que terão uma nova redução de orçamento este ano. O ministério da Educação foi o mais afetado e terá R$1,28 bilhão  a menos para gastar em 2010. Com este novo corte, o orçamento da Educação encolheu R$2,34 bilhões em relação aos valores aprovados pelo Congresso Nacional. No total, o Executivo está reduzindo despesas no valor de R$7,5 bilhões para tentar conter o consumo do governo e, por consequência, o crescimento da inflação.

Menu de acessibilidade