Os representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) no comitê de governança do novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aprovaram o princípio da universalização da prova a ser adotada. O exame pode servir também para o estudante que fez o ensino médio na modalidade educação de jovens e adultos obter o certificado de conclusão. A proposta foi apresentada na quinta-feira, dia 14, pela presidente do Consed, Maria Auxiliadora Seabra, ao ministro da Educação, Fernando Haddad.
O Ministério da Educação vai fazer um estudo de logística para garantir o acesso de todos os estudantes aos locais de prova em todo o território nacional. Segundo o ministro, ao contrário da Prova Brasil, que é aplicada em sala de aula nas turmas regulares — também será realizada este ano —, o novo Enem terá datas e locais específicos. “Mais do que a aferição do conhecimento do aluno, a prova pode representar o acesso dele à universidade, o que exige cuidados maiores com a segurança”, explicou.
O Consed entende que o novo formato da prova permitirá a reestruturação do ensino médio e que, com isso, o currículo dessa etapa do ensino passará a orientar os processos seletivos de acesso à educação superior, não o contrário, como ocorre hoje.