Com aceleração da vacinação, 2 milhões de profissionais da educação devem receber segunda dose em setembro, dando horizonte para volta às aulas

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A vacinação de profissionais da educação engrenou, mas a imunização completa da categoria ainda está distante. Ontem, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu a volta às aulas presenciais já no segundo semestre, mesmo que ainda haja professores que não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19. Essa condição, no entanto, encontra muita resistência da categoria.

De acordo com o painel do Ministério da Saúde com base em dados do Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), 247.379 profissionais da educação já tomaram as duas doses da vacina. Outros 2,3 milhões só tomaram uma — número que dobrou nas últimas duas semanas.

Desses, a grande maioria foi imunizada com a AstraZeneca em junho. Isso significa que só em setembro o Brasil deve atingir a marca de 2 milhões plenamente vacinados. Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, são 2,7 milhões de pessoas neste grupo. Isso significa que faltam apenas 168.921 para tomar a primeira dose.

As escolas privadas já estão em funcionamento híbrido — parte do tempo presencial e outro à distância — em todo o país. Simone Freitas, professora do 2º e 3º anos do fundamental no Mopi, do Itanhangá, Zona Oeste do Rio, conta que sentiu receio quando voltou a trabalhar na escola, em setembro passado, mas se acostumou com as regras:

— Naquele momento, era o desconhecido, um ambiente modificado. Mas vivenciar as normas me trouxe segurança — conta ela, que espera a segunda dose e o fim da pandemia para poder voltar a abraçar seus alunos.

Já a rede pública funciona majoritariamente com ensino remoto. Entre setembro e outubro, quando todos os profissionais da educação estarão plenamente imunizados com duas doses, só faltarão apenas de dois a três meses para o Enem, em 21 e 28 de novembro.

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