Classe média, achatada, compra livro didático em sebo e banca de jornal

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Tradicionais pontos de venda de livros didáticos, as livrarias e as escolas perderam participação de mercado nos últimos anos. Em 2000, 54% dos livros utilizados em salas de aula eram vendidos em livrarias e 24% pelas escolas. No ano passado, esses percentuais caíram para 44% e 18%, respectivamente. “Houve um achatamento da classe média, que passou a procurar outros canais de venda. Um exemplo são os sebos, que aumentaram a participação de 1% para 7%“, disse Galeno Amorim, coordenador da segunda edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, organizada pelo Instituto Pró-Livro.  
 
Realizado com mais de 5 mil entrevistados de todo o país, o levantamento mostra um crescimento expressivo das vendas desse tipo de livro em bancas de jornal devido à maior comercialização de livros de bolso e publicações encartadas em jornais e revistas.  
 
As vendas de livros didáticos no mercado, sem contar a participação do governo, somaram R$ 872 milhões em 2006, o que representa uma queda de 7,76% em relação a 2005, de acordo com a Câmara Brasileira do Livro (CBL).  
 
A pesquisa do Instituo Pró-Livro, que será apresentada hoje em Brasília, traz à tona os problemas da carência de leitores no Brasil ao mostrar que 8% dos 5 mil entrevistados sequer possuem um livro em casa e que 66% dos livros estão concentrados nas mãos de 20% do universo pesquisado.  
 

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