Cidade de SP cancela pregão que ia comprar mais de 1,5 milhão de exemplares

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

No dia 9 de dezembro, a Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Paulo abriu pregão eletrônico para a compra de mais de 1,5 milhão de exemplares para compor acervos de unidades educacionais do Ensino Fundamental e da Educação Infantil. Ao todo, foram selecionados 647 títulos de editoras de todos os portes. O edital previa a realização da compra em três lotes, cada um contendo diferentes títulos, de diferentes editoras. Esta modalidade foi uma novidade. O pregão foi revogado nesta quinta-feira (17).

Em pregões anteriores, a SME negociou individualmente com os detentores dos direitos autorais de cada obra selecionada. Editores ouvidos pelo PublishNews apontaram que o mais razoável neste caso seria que distribuidoras assumissem a venda. No dia seguinte ao da abertura do pregão, a SME publicou um comunicado em que informava: “será considerado, como desconto mínimo inicial, o percentual de 37% do valor calculado sob o valor de capa cheio, sem desconto algum”.

Seguindo a linha do tempo dos fatos, no dia 14, a empresa GM Quality, com sede em Recife, enviou e-mail aos editores listados no certame informando que os livros seriam fornecidos tendo por base uma ata da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). O documento, datado de 30 de dezembro de 2019 tem por objeto “o registro de preços para aquisição de acervos bibliográficos, destinados aos alunos, professores e servidores das escolas da rede pública, diretorias de ensino e demais órgãos da Educação no âmbito do estado de São Paulo”. Pela ata, a GM Quality se compromete a oferecer desconto “fixo e irreajustável” de 38% no prazo de 12 meses, ou seja, o vencimento da ata se dará no próximo dia 30.

O pregão foi revogado nesta quinta-feira (17). O PublishNews procurou a assessoria de imprensa da SME por e-mail questionando o motivo do cancelamento do pregão. Até o fechamento desta edição, não obteve resposta. A empresa MG Quality também foi procurada, mas também não se manifestou até o momento.

 

Menu de acessibilidade