Censo aponta queda em matrículas do ensino médio

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Dados preliminares do Censo Escolar 2006 apontam, pelo segundo ano consecutivo, queda nas matrículas do ensino médio das redes estaduais e municipais de ensino. 
 
Segundo os números publicados ontem no “Diário Oficial“ da União, o total dos alunos nas duas redes caiu 1,2%. Passou de 7,865 milhões em 2005 para 7,77 milhões em 2006. 
 
A redução em 2005, que ficou em 1,56% se comparada a 2004, havia sido considerada um alerta, já que o país está com a maior onda jovem da história (são 35 milhões de 16 a 24 anos) e conseguiu na década passada pôr mais de 95% das crianças no ensino fundamental. 
 
 
 
Censo escolar indica queda de matrículas no ensino básico 
Agência Estado 
 
Dados preliminares do Censo Escolar de 2006, publicados no Diário Oficial, mostram mais uma redução no número de matrículas no ensino básico público no País. Foram 624,6 mil matrículas a menos nas escolas estaduais e municipais do que em 2005. Houve queda também nas vagas de pré-escola, mas o número de creches públicas subiu um pouco, apesar de ainda ser muito baixo. 
 
Os números publicados no DO ainda podem sofrer correções e não foram divulgados oficialmente pelo Ministério da Educação. Mas a lei obriga a publicação oficial justamente para que Estados e municípios possam fazer a correção desses dados. Em 2005, o primeiro levantamento apontava uma redução inicial de 700 mil vagas, mas a versão finalizada do censo mostrou que eram menos 380 mil, quando comparado ao censo anterior. Os dados resumem-se aos números de Estados e municípios, não incluindo as redes federais e particulares de ensino. 
 
Em 2006, de acordo com esses números preliminares, existem 37,4 milhões de estudantes entre a 1ª série do ensino fundamental e o 3º ano do ensino médio. Em 2005, eram praticamente 38 milhões. O ensino fundamental teve, de novo, a maior diminuição nas matrículas, como vem acontecendo nos últimos cinco anos. Foram menos 344 mil. A maioria delas, 225,5 mil, foi nos anos iniciais, de 1ª a 4ª série, o que poderia indicar uma correção de fluxo – ou seja, as crianças estão repetindo menos, ficando menos tempo nas séries iniciais e avançando na escola. Apenas em torno de 10% da população entre 15 e 18 anos está no ensino médio. 
 
A Pré-escola, que também ainda está longe de ser universalizada, é outro nível de ensino que apresentou queda: menos 130,3 mil crianças matriculadas. No ano passado, a pré-escola tinha mostrado um crescimento de 4,3% nas matrículas e alcançado 4,3 milhões de crianças. 
 
Os dados preliminares do Censo ainda apontam redução no número de pessoas matriculadas na Educação de Jovens e Adultos (EJA), o nível de ensino que substituiu o antigo supletivo. Foram menos 276,8 mil jovens e adultos matriculados. 

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