Educação deve ser prioridade para próximo governo, propõe Conselho de Desenvolvimento

O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) elegeu a educação como tema prioritário da agenda de desenvolvimento do país nos próximos anos. Membros do órgão reunidos nesta quinta-feira (19/8), na capital paulista, afirmaram que o investimento no ensino regular e profissionalizante deve ser prioridade durante o mandato do próximo presidente.   O ministro da Relações Institucionais e secretário-executivo do CDES, Alexandre Padilha, afirmou que o investimento em educação é importante por ter caráter econômico e social. “É um investimento social porque promove cidadania e inclusão social. Também é econômico porque forma profissionais melhores.” Entre as medidas recomendadas pelo conselho, estão a reestruturação da carreira dos professores das escolas públicas, a implementação do ensino básico integral e até a criação de um fundo com recursos provenientes da exploração do petróleo do pré-sal para financiamento à educação.   Integrante do CDES, o vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), José  Lopez Feijóo, defendeu também a melhoria dos equipamentos das escolas e um aumento progressivo do investimento voltado à educação. Para ele, independentemente do resultado das próximas eleições presidenciais, a melhoria da qualidade de ensino no país precisa ser promovida. Feijóo disse que, apesar do CDES ser um órgão criado pelo presidente

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Abrelivros promove o debate A produção de conteúdo educacional no futuro: desafios e possibilidades

Ontem, quarta-feira, 18 de agosto, a Abrelivros recebeu em seu estande Fernando Almeida, diretor de Educação da Fundação Padre Anchieta e professor titular da PUC-SP, Circe Bittencourt, professora da Pós-Graduação do Programa de História Política e Sociedade da PUC-SP e Parahuari Branco, diretor de Novos Produtos da Positivo Informática, para  o debate “A produção de conteúdo educacional no futuro: desafios e possibilidades”.     O encontro aconteceu durante a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo e teve como moderadora Ana Ralston, diretora de Tecnologia de Educação e Formação de Educadores da Abril Educação.   Circe Bittencourt começou sua participação no debate contando um pouco da história das produções de didáticos no país. Segundo ela, a figura do Estado sempre esteve presente na produção do livro didático, sendo que em determinada época a obra didática também foi fortemente controlada pela igreja.   Circe pontuou que diferentemente do passado, onde o autor tinha um papel predominante na produção do livro, hoje as editoras trabalham com uma enorme equipe que se divide na produção de uma obra.   A professora da PUC de São Paulo destacou alguns valores do livro didático e disse que ele  sempre trabalhou com a perspectiva de

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Abrelivros debate a integração de diferentes mídias na realidade escolar atual

Maria Alice Carraturi Pereira, assessora de Tecnologias na Educação e Educação a Distância da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e Demerval Bruzzi, diretor de Produção de Conteúdos e Formação de Professores da Secretaria de Educação a Distância do MEC debateram, na última terça-feira, 17 de agosto, durante a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a integração de diferentes mídias na realidade escolar atual.       O encontro aconteceu no estande da Abrelivros e teve como moderadora a editora executiva de Língua Portuguesa de Edições SM, Salete Toledo Moreira.   Maria Alice Carraturi Pereira foi quem abriu o terceiro debate promovido pela Abrelivros. Iniciou o bate-papo com a pergunta: Como pensa a nova geração? Segundo ela, vivemos na era da interatividade, condição bem diferente de alguns anos  quando o indivíduo tinha uma relação passiva com a comunicação.   “Hoje a criança não quer só apenas receber, como acontecia antigamente, ela quer interagir. A relação passou a ser de todos para todos.”   Maria Alice afirmou que o mundo digital está mudando a forma como a criança pensa. Esse modo de compreensão está sendo alterado pelas experiências audiovisuais e interativas fornecidas pelas ferramentas digitais online –

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E-book ainda é desconhecido no Brasil e não ameaça livro tradicional, diz pesquisa

Sondagem realizada pela GfK analisou o conhecimento e a intenção de compra da população em relação ao livro digital.   Um dos temas da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o livro digital ainda é desconhecido por grande parte da população brasileira. A constatação é resultado de uma pesquisa realizada pela GfK.De acordo com a sondagem, 67% dos entrevistados não conhecem o e-book. Já a intenção de compra da ferramenta de leitura eletrônica é grande. Mais da metade dos entrevistados que conhecem o e-book, 56%, pretende adquiri-lo se o preço for acessível. E a maior parte dos participantes da pesquisa, 71%, não acredita que sua chegada ao mercado seja uma ameaça ao livro tradicional.  O estudo, realizado em maio deste ano com mil pessoas a partir dos 18 anos, em 12 regiões metropolitanas, revela que os consultados das classes C e D (76%), os habitantes do nordeste do País (74%), as mulheres (72%) e os com idades entre os 45 e 55 anos (72%) são os que mais ignoram a existência do e-book. Sempre mais familiarizados com tecnologia, os jovens, entre 18 e 24 anos, são maioria em grau de conhecimento, com 36% das citações. Também afirmam conhecer ou

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Em seu segundo dia de debates Abrelivros discute Diversidade e livro escolar

O bate-papo que abordou Diversidade e livro escolar aconteceu durante a 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo e contou com a presença de Hélio Santos, presidente do Instituto Brasileiro de Diversidade – IBD, de José De Nicola Neto, presidente da Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos – ABRALE e de Maria da Conceição Carneiro Oliveira, historiadora e autora de livros didáticos. Célia de Assis, gerente editorial das editoras Ibep e Nacional foi a moderadora do encontro.       Hélio Santos, presidente do Instituto Brasileiro de Diversidade – IBD, abriu a discussão pontuando que houve um avanço na reflexão sobre a diversidade nos livros didáticos, mas que essas mudanças só começaram a acontecer ao final dos anos 90, quando as publicações começaram a ser avaliadas pelo governo. Antes, segundo Hélio, os livros apresentavam diversos estereótipos, veiculando preconceitos e clichês. Apesar das mudanças, o presidente do IBD ainda vê sérios problemas na produção de livros didáticos. Para ele, o livro tem que ser democrático, trabalhar com a diversidade de maneira consistente; não se trata de produzir obras politicamente corretas, e sim, de livros profissionalmente corretos.   “É preciso valorizar a diversidade para o exercício da cidadania. A escola

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Educação básica ruim cria oportunidades de negócio

O crescimento da adoção dos sistemas pelas escolas – principalmente as públicas, onde estão cerca de 90% dos 52,5 milhões de alunos- é o que atrai investimentos.   A baixa qualidade da educação básica no Brasil transformou os sistemas integrados de ensino numa enorme oportunidade de negócios. Desde julho, três aquisições foram anunciadas. O crescimento da adoção dos sistemas pelas escolas -principalmente as públicas, onde estão cerca de 90% dos 52,5 milhões de alunos- é o que atrai investimentos.   “O segmento tem potencial explosivo.Os sistemas produzem melhora significativa no ensino e hoje há maior demanda por educação de qualidade”, diz Gustavo Ioschpe, especialista em economia da educação. Com a aquisição dos sistemas de ensino da SEB, a Pearson entrou no mercado atendendo 450 mil alunos, metade no ensino público. A meta é estender esse número para 1 milhão em cinco anos e agregar ao material didático tecnologias de ensino a distância que a Pearson usa na Europa e nos EUA. O grupo já mira novas aquisições.   “É um mercado de US$ 2 bilhões, um dos maiores do mundo”, resume o presidente da Pearson na América Latina, Juan Romero. Quando a Abril Educação incorporou o grupo Anglo, seu presidente,

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Lei autoral: sem transparência, projeto pode ser inconstitucional, diz jurista

O procurador de Justiça do Rio Grande do Sul Lênio Streck alertou nesta terça-feira (17) que, se a modernização da Lei de Direitos Autorais proposta pelo Ministério da Cultura (MinC) for encaminhada para o Legislativo sem contemplar a obrigatoriedade de prestação de contas das entidades, pode ser considerada inconstitucional. É a chamada inconstitucionalidade por omissão.   Durante um debate sobre a reforma da legislação sobre direitos intelectuais, o procurador chamou atenção para a falta de transparência na atuação das entidades de gestão coletiva, como o recém-criado Comitê Nacional de Cultura e Direitos Autorais (CNCDA) e o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). Streck destaca que o principal avanço na proposta de revisão da Lei 9.610 é a transparência.   As declarações foram feitas no debate “Os direitos autorais no anteprojeto de reforma legal de 2010 – novas perspectivas e uma visão do judiciário”, realizado pela Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj). O anteprojeto está em consulta pública até o próximo dia 31. Desde que entrou no ar, no dia 14 de julho, a proposta já recebeu 5.745 contribuições.  

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Plano Nacional precisa levar direitos humanos para a sala de aula, diz Vanucchi

O novo Plano Nacional de Educação — em formulação para substituir o atual, valido até o final de 2010 — precisa incorporar a temática dos direitos humanos para que questões raciais, de gênero e ligadas à infância e à adolescência sejam trabalhadas em sala de aula.    A sugestão é do ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, que participou da abertura do I Seminário Internacional de Educação em Direitos Humanos, realizado na última segunda-feira (16/8), em São Bernardo do Campo (SP).    “Nós estamos em contato direto com Fernando Haddad para que o Plano incorpore a temática dos direitos humanos no processo educacional, para os temas irem para o currículo escolar e para a sala de aula”, afirmou Vannuchi.  “Acreditamos que o caminho para combater o racismo, por exemplo, é a criança ou o jovem que acaba corrigindo o pai ou a mãe mesa quando fazem piadas racistas”.   Vanucchi lembrou que programas de direitos humanos devem estar atentos aos mais pobres, aos afrodescendentes, às pessoas com deficiência, aos gays e às mulheres. “No Irã a mulher foi condenada ao apedrejamento. Aqui no Brasil o preconceito é cotidiano, nas músicas ou no fato de as mulheres serem

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Mais pressão para o professor

Tentativa de tornar o ensino médio mais atrativo abre discussão sobre a formação docente e a capacidade de formar um profissional multidisciplinar.    Está em curso um conjunto de mudanças no ensino médio brasileiro, proposto pelo Ministério de Educação, que visam melhorar a formação dos estudantes nesse nível, tornando-o mais atraente. Batizado de Ensino Médio Inovador, o programa com as propostas idealizadas pelo Ministério e analisadas em instâncias legislativas afetarão diretamente o ensino superior, e em particular, os cursos de licenciatura e pedagogia. Um dos pontos prioritários das alterações está na formação multidisciplinar necessária dos docentes, especificamente no domínio da tecnologia. Contudo, surge o debate sobre se os estabelecimentos de formação estão prontos para preparar este professor.   O Brasil tem, de acordo com levantamentos oficiais, 8,3 milhões de alunos no ensino médio, matriculados em 24 mil escolas; destas, 17 mil são públicas. As mudanças sugeridas pelo MEC, principalmente a qualificação profissional dos docentes, surgem para combater a evasão escolar. Segundo dados do governo, metade dos matriculados nessa etapa de ensino abandona a educação.   Em audiência da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados que debateu as mudanças no início de junho, o diretor de Orientações Curriculares

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