Fundo Pró-Leitura está em tramitação, avisa Sarney

Cerca de 200 empresários do livro de todo o País estão no Hotel San Marco, no Distrito Federal, para a realização do 33º Encontro Nacional de Editores e Livreiros, evento que a Câmara Brasileira do Livro está promovendo desde 24 até dia 27 de agosto. O encontro ocorre às vésperas da Feira do Livro de Brasília. Em pauta, estão o presente e o futuro do mercado editorial.     A palestra de abertura do evento aconteceu às 9h30 da manhã de 25 de agosto, e foi proferida pelo senador e escritor José Sarney. Em sua fala, Sarney anunciou ao mercado que o projeto de lei que implementa o Fundo Pró-Leitura já foi redigido e encontra-se em tramitação. Trata-se do Projeto de Lei do Senado (PLS) 294/2005, encaminhado e protocolado no último dia 23 de agosto.     Segundo a ementa do projeto, seu objetivo é a criação do Fundo Nacional Pró-Leitura, destinado à captação de recursos para atendimento aos objetivos da Lei nº 10.753, de 2003 (Política Nacional do Livro). Neste momento, o PLS 294/2005 aguarda a designação do relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.     Clique neste link para acompanhar o projeto. O Fundo

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TV Escola realizará 2ª Semana de Poesia

A TV Escola, em comemoração ao Dia do Poeta, realizará, de 17 a 21 de outubro, a 2ª Semana de Poesia, que vai exibir uma programação dedicada à produção literária brasileira e internacional. Assim como foi feito no ano passado, a comunidade escolar poderá produzir e enviar vídeos de 30 segundos a três minutos, que serão veiculados pelo canal.    Os programas apresentados nas faixas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental abordarão temas como literatura, poesia e criação literária. Serão duas horas por dia de programação especial, com vídeos como Patativa, animação sobre a vida e a obra de Patativa do Assaré, o cearense Antônio Gonçalves da Silva.     Serão exibidas também as séries As Histórias de Oscar Wilde, sobre o famoso escritor inglês do século XIX e Falando em Poesia, que explora a diversidade da poesia inglesa ao longo de cinco séculos.     Sucesso em 2004    A 1ª Semana de Poesia, em 2004, mobilizou espectadores da TV Escola em todo o País. Foram recebidos cerca de 300 trabalhos. Ao todo participaram 21 Estados da Federação. Além das contribuições individuais, 132 escolas enviaram seus trabalhos envolvendo alunos, professores e comunidade escolar.     As escolas interessadas

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Jornada da leitura

Quando a professora de literatura Tania Rösing começou a organizar uma jornada literária, em 1981, as perspectivas não eram das mais animadoras. A cidade de Passo Fundo não está nos grandes centros, o país não tinha tradição em eventos literários, e a professora duvidava que os escritores aceitassem o convite de viajar até o Rio Grande do Sul.     O evento começou tímido, mas o homenageado da primeira edição, Mário Quintana, profetizou que “se as coisas são inatingíveis… ora! Não é motivo para não querê-las…”. A Tania não faltava a convicção de que era possível organizar um encontro multidisciplinar, que discutisse obras pré-escolhidas e superasse os insossos debates que predominavam na academia. O inatingível ganhou forma com debates literários de peso e manifestações artísticas, como música e teatro, sempre com o verniz da informalidade, e há mais de duas décadas acontece nos anos ímpares. O sucesso da inciativa é creditado à garra da professora, que é a grande referência de Passo Fundo e faz da Jornada seu projeto de vida.     No dia 22 de agosto, começa a 11ª Jornada de Literatura, quando mais de 20 mil pessoas deverão se dividir entre cursos, seminários, premiações e programação infantil,

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Projetos de conversão da dívida precisam ser concretos

O Ministério da Educação espera receber projetos concretos para agilizar as negociações da troca da dívida externa por investimentos em educação, porque o tempo é curto. O chefe da assessoria internacional do MEC, Alessandro Candeas, fez este pedido às entidades que compõem o Comitê Social da Conversão da Dívida por Educação. “Temos pouco tempo para negociar com os países credores porque até o final de 2006 a dívida com o Clube de Paris será quitada”, explicou Candeas durante a segunda reunião da entidade, no dia 18 de agosto, em Brasília.    O objetivo do encontro é definir as diretrizes dos projetos que serão entregues pelas 60 entidades do comitê. Segundo o secretário executivo do MEC, Jairo Jorge, o ministério vai negociar inicialmente com o Clube de Paris, composto por 13 países. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que o valor total da dívida externa do Brasil é US$ 203,9 bilhões (R$ 473 bilhões). Aos credores do Clube de Paris, o país deve US$ 2,6 bilhões (R$ 6 bilhões), sendo que o valor que pode ser convertido está em torno de US$ 730 milhões (R$ 1,7 bilhão).     O país do grupo que está mais avançado na negociação

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Países latino-americanos debatem dívida externa e transferência de renda

Manutenção das crianças e jovens na escola, foco na família e participação em programas de saúde constituem pontos comuns dos programas de transferência de renda para o combate à pobreza em países como o Brasil, Chile, Colômbia e México. Já os desafios comuns são como associar políticas universais com foco, como identificar as famílias mais pobres, como cadastrá-las e a definição de critérios de transparência para os programas.    Esses itens formam um painel da realidade latino-americana discutida durante no seminário Inclusão Educacional: transferência condicionada de renda e conversão da dívida externa como estratégias para o desenvolvimento social. O evento, encerrado no dia 17 de agosto, em Brasília, é uma realização dos ministérios da Educação e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com o apoio da Organização dos Estados Americanos (OEA). A exposição de cada programa coloca o Brasil em destaque quanto ao número de famílias atendidas, 11 milhões; no México, 5 milhões; na Colômbia, 346 mil; e no Chile, 225 mil.    México – Com 52 milhões de pobres, dos quais 30 milhões vivem na extrema pobreza, o México criou em 1997 o Programa Oportunidades, que começou atendendo 300 mil famílias e hoje atinge cinco milhões. O

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Projeto Presença inicia cadastro de alunos, professores e escolas

Ao lançar no dia 16 de agosto, o Projeto Presença, que começa com um cadastro da vida de alunos, professores e da escola pública e privada da educação básica, o ministro da Educação, Fernando Haddad, convocou o país a trabalhar para criar uma cultura em torno da educação que supere os ciclos políticos e econômicos. Ele quer começar essa tarefa colocando na agenda mínima que será levada ao Congresso Nacional a discussão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o Pró-Licenciatura.    Composto de cadastro, acompanhamento da freqüência escolar, do censo em tempo real e integrado ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o Projeto Presença conjuga tecnologia, inovação e informação. Entre seus objetivos destacam-se a garantia da permanência do aluno na escola, a oferta de dados precisos para subsidiar e monitorar as políticas públicas e a promoção de uma eficiente gestão escolar. A sua implantação começa no dia 17 de agosto, em 240 mil escolas públicas e privadas da educação básica. Essas escolas, junto com as secretarias estaduais e municipais de educação, vão reunir dados sobre a vida de 55 milhões de alunos, de 2,5 milhões de professores e das escolas.    A

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VIVALEITURA é sucesso na mídia espontânea

O VIVALEITURA representa hoje no Brasil, não só uma grande mobilização nacional durante o ano de 2005, mas também o início da implementação de uma Política Nacional do Livro, Leitura e Bibliotecas com a dimensão que o País exige. E como é de intenção do Ministério da Cultura (MinC). No balanço parcial divulgado pelo Comitê Executivo do VIVALEITURA, que tem representantes do setor privado e do Terceiro Setor, há uma estimativa de participação nas comemorações do Ano Ibero-americano da Leitura de 90 mil escolas públicas, 5 mil bibliotecas e, ainda, editoras, livrarias, universidades e ONGs em geral. Somente os concursos e prêmios de instituições como Fundação Victor Civita, Itaú Cultural, Instituto EcoFuturo, Fundação Nestlé, Fiat e Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) têm mobilizado dezenas de milhões de alunos e professores. O Ano Ibero-americano da Leitura foi instituído pela Cúpula dos Chefes de Estado dos países ibero-americanos e é coordenado pela OEI (Organização dos Estados Ibero-americanos), Cerlalc (Centro Regional de Fomento ao Livro na América Latina e Caribe), Unesco e pelos governos de países 21 países da Europa e das Américas. No Brasil, o calendário é patrocinado pela Caixa Econômica Federal e Petrobras e com o Apoio do

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Tarso critica aperto fiscal e diz que metas são exagero

Tarso Genro deixou o Ministério da Educação (MEC) mas continua zelando pelos projetos da pasta. Diante da ameaça da equipe econômica de cortar R$1,6 bilhão da pasta, o presidente do PT disse que a proposta de elevação do superávit primário em 2006 de 4,25% do PIB para 5% é “exagerada“.     O ex-ministro disse esperar que o governo tivesse em seu último ano de mandato mais fôlego para recompor a infra-estrutura do país. “A área econômica do governo está apresentando agora, vejam bem do que eu me livrei, um orçamento para o ano que vem propondo legalmente um superávit de 5%. Se eles propõem 4,25% e estão fazendo mais de 5%, se eles propuserem 5% vão fazer mais de 6%“, afirmou. Genro chegou a elogiar o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, mas pediu flexibilidade. “Minha contrariedade é não termos começado uma transição para juros mais baixos“, afirmou.     No dia 16/08, Tarso Genro estará na passeata dos movimentos sociais. Reforma política, corrupção e mudanças na política econômica são as bandeiras da mobilização puxada pelas entidades que apóiam o governo. Estar nas ruas faz parte do projeto de tentar salvar o PT. Para o ex-ministro, a possível saída em

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Vendas das editoras crescem 4,8% em 2004

O mercado editorial de livros didáticos, obras gerais, religiosos e científicos, técnicos e profissionais cresceu pouco mais de 2% no ano passado, em relação a 2003, com faturamento de R$ 1,947 bilhão.     Se forem consideradas as vendas feitas ao governo, o faturamento chega a R$ 2,477 bilhões, com aumento de 4,8%. O faturamento do mercado editorial foi de R$ 1,947 bilhão em 2004, com 153,576 milhões de exemplares vendidos.     No ano de 2003 foi de R$ 1,908 bilhão. Se forem consideradas as compras feitas pelo governo – o maior cliente das editoras –, no valor de R$ 529,1 milhões, o faturamento total das editoras em 2004 chegou a R$ 2,477 bilhões. O número de exemplares vendidos ao governo (135,098 milhões) levou o total registrado em 2004 a 288,675 milhões.     Leia mais…

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