Igualdade na escola não será alcançada em 2005, diz ONU

A ONU reconheceu que, em 2005, o objetivo de que meninos e meninas tenham as mesmas oportunidades de acesso à educação primária não será alcançado, em função do atraso de 46 países em desenvolvimento para aplicar as medidas necessárias. O Brasil não está entre eles, e deve conseguir alcançar sua meta individual.    Em relatório publicado nesta sexta-feira, 25 de novembro, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a ONU afirma que 90% dos 115 milhões de crianças fora da escola são meninas, o que mostra que os progressos conseguidos nos últimos anos são menores que o esperado.    Os países onde foram registrados os menores avanços são os mais pobres, apesar de 81 dos que estão em vias de desenvolvimento terem aumentado a taxa de escolaridade para 86%, em comparação aos 82% registrados em 2001.    Um acesso igualitário de meninos e meninas ao ensino básico faz parte dos Objetivos do Milênio fixados pela ONU, e que consistem, entre outros, no fim das diferenças de gênero em todos os níveis de educação em 2015. Até o mesmo ano fica estabelecida a meta de que o acesso à educação primária seja universal no mundo todo.      Otimismo 

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Educação dos brasileiros evoluiu neste milênio

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados no dia 25 de novembro, mostram a evolução da educação no país, no período de 1999 a 2004. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2004, “foi possível verificar que houve melhoria acentuada no nível de escolarização das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade”.    Considerando as faixas de idade em que os alunos devem cursar o ensino pré-escolar, o fundamental e o médio, verificou-se que a parcela que não freqüenta a escola diminuiu de 29% para 18,2% no grupo de 5 e 6 anos de idade, de 4,3% para 2,8% no de 7 a 14 anos e de 21,5% para 17,8% no de 15 a 17 anos.    A taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais caiu de 12,3% para 10,4%. Considerando apenas a faixa de 10 a 14 anos, em que espera-se que o cidadão esteja ao menos alfabetizado, a taxa baixou de 5,5% para 3,6%, segundo o documento. O MEC só considera analfabeta a pessoa com 15 anos ou mais.    Os dados de analfabetismo salientam as diferenças regionais, refletindo a evolução diferenciada dos níveis de

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Volta aos trilhos na área de dicionários

Todo esse ímpeto de pôr a editora de novo no topo do topo manifestado por Lacerda não teria como se realizar sem a parceria, consolidada meses atrás, com a Ediouro, que comprou 50% do capital da Nova Fronteira, que por sua vez ganhou acesso a uma rede de distribuição própria e mais poder de barganha na hora de negociar.     “Como a Ediouro reúne tantas atividades, livros, revistas, passatempos, gráficas, tem uma capacidade de negociação muito maior que a nossa na hora de comprar anúncios, papel, impressão e brigar por espaço nas livrarias“ afirma Lacerda, ressaltando, contudo, que as decisões editoriais continuam separadas.     Outro campo em que a editora costumava ser forte, os dicionários, também parece estar voltando aos trilhos. Em 2003, Lacerda perdeu os direitos do Aurélio, na casa desde 1975, quando a família de Aurélio Buarque de Hollanda decidiu vendê-los, em um leilão, para o grupo Positivo, de Curitiba. A Nova Fronteira ressuscitou, então, o dicionário português Caldas Aulete, fora de circulação desde os anos 70.     Leia mais…

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Fundeb: ministro descarta incluir creches na emenda

Ao receber ontem deputados da área de educação, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, descartou a proposta de incluir creches entre as instituições a serem financiadas pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).     Ele argumentou com deputados da comissão da Câmara que analisa a proposta de emenda constitucional de criação do fundo que isso exigiria a liberação de mais recursos federais. Palocci exibiu documento mostrando que o atendimento das creches aumentaria as perdas dos governos estaduais em R$ 4,8 bilhões, beneficiando em contrapartida as prefeituras.    O presidente da comissão, Severiano Alves (PDT-BA), e a relatora, Iara Bernardi (PT-SP), disseram que Palocci aceitou o convite para comparecer à Câmara terça-feira e discutir a emenda do Fundeb. Mais de 15 deputados reuniram-se com Palocci por volta do meio-dia. Até terça-feira, um grupo de trabalho formado por Câmara e governo tentará aparar as arestas relativas ao Fundeb.         Palocci e comissão estudam mais recursos para Fundeb   Agência Estado – Lisandra Paraguassú     Um grupo de trabalho entre os ministérios da Fazenda, Planejamento, Casa Civil e a comissão especial da Câmara, que discute o lançamento do

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Biblioteca Nacional tem novo presidente

Muniz Sodré de Araújo Cabral aceitou o convite feito pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil, para presidir a Fundação Biblioteca Nacional (FBN). Sua nomeação foi publicada nesta terça-feira, dia 22 de novembro, e a solenidade de posse será na próxima sexta-feira, dia 25, na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.    Escritor e doutor em Comunicação, Muniz Sodre é atualmente professor titular da Escola de Comunicação Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).    Conceituado pesquisador e autor de livros e de artigos que discutem a comunicação e a mídia tem, dentre seus títulos publicados, A comunicação do Grotesco e Antropológica do Espelho, ambos da Editora Vozes, e Samba, o dono do corpo, publicado em 1977 e reeditado em 1998. 

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Cópias piratas: editores obtêm liminar contra FGV-SP

Soou o gongo para o início de um novo round na briga das editoras contra a pirataria.     Após a Fundação Getúlio Vargas-SP, nos mesmos moldes da USP e da PUC-SP, baixar um ato administrativo definindo pequeno trecho (permitido para cópia pela Lei 9610- Lei do Direito Autoral) como capítulos, justificando assim as cópias de livros produzidas e apreendidas no Diretório Acadêmico (DA) da instituição, a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR) obteve no último dia 18 uma liminar contra a FGV e seu DA, a fim de analisar as pastas de professores e cópias de livros apreendidos.     O objetivo é não deixar aberta mais uma fonte de pirataria, que os editores apontam como responsável pela perda anual de cerca de R$ 400 milhões para a indústria editorial. Com a participação de três advogados do escritório Almeida Advogados, de dois oficiais de justiça e um perito, e após seis horas de trabalhos ininterruptos, foram vistoriadas mais de 160 pastas de professores armazenadas na copiadora do DA, e encontradas cópias parciais (diversos capítulos) de mais de 400 (quatrocentos) livros, além de cópias integrais de livros da Atlas, Saraiva, e Elsevier.    A briga promete se estender ainda por

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Com o espanhol na ponta da língua

Uma das críticas mais freqüentes que se faz ao Brasil é o fato de a nação ter o inglês como língua estrangeira predominante. Seja por causa da alcance das mega-corporações financeiras e comerciais norte-americanas, que tornou o inglês “idioma universal“, como defendem alguns, ou por uma “subserviência cultural“, como defendem os mais críticos, a verdade é que é difícil, para muitos, aceitar a preponderância da língua americana em um país cercado por nações onde se fala o espanhol.     No entanto, uma lei sancionada pelo presidente Lula no dia 5 de agosto deste ano pode abrir um espaço maior para o idioma de nossos vizinhos. Ela determina que todas as escolas de ensino médio do país têm até 2010 para oferecer aulas de espanhol. A oferta seria facultativa para as turmas de 5ª a 8ª série e obrigatória no ensino médio.     O Ministério da Educação já está atuando para, como determina a lei, contribuir com as redes públicas estaduais no sentido de colocá-la em prática. O Projeto Pró-Espanhol, sob a tutela da Secretaria de Educação Básica do MEC, irá implementar programas voltados para a formação de professores, elaboração de material didático, entre outras frentes.     O

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Google tenta acordos com editoras brasileiras

Lançado há dez meses nos Estados Unidos, o “Programa Google para Pesquisa de Livros“ ainda provoca discussões sobre direitos autorais. Apesar da polêmica, a empresa americana já conseguiu fechar pelo menos um contrato no Brasil, onde o projeto ainda não está operando. A Callis Editora é a primeira, e talvez a única, a ter aceitado a proposta. A editora, especializada em infanto-juvenis, possui 350 títulos em catálogo, sendo que 40 deles já estão disponíveis na internet (www.books.google.com).     No Brasil, o debate de prós e contras do programa está ganhando força agora com o recente assédio da empresa. Segundo Marco Marinucci, gerente de desenvolvimento de parceiros do Google, o programa está se expandindo e, “em poucos meses“, chegará ao Brasil.     A ferramenta permite ao usuário, a partir de uma palavra-chave, encontrar títulos de editoras de diversos países. O usuário terá acesso a obras de domínio público (respeitando a legislação de cada país). Se o livro ainda estiver sob as regras de direitos autorais, o internauta pode visualizar quatro páginas da obra selecionada: duas páginas anteriores e duas posteriores, tendo como ponto de partida a palavra-chave pesquisada.     Até agora, a maior parte das empresas brasileiras está

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Fundeb é tema central de debate dos secretários estaduais de educação

A aprovação do Fundo da Educação Básica (Fundeb) é o tema principal da quarta reunião ordinária do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), que ocorre no Hotel Serra Azul, em Gramado (RS), nos dias 24 e 25 deste mês.    Para debater o andamento da proposta de emenda constitucional (PEC 415/2005), que cria o fundo, em análise na comissão especial da Câmara dos Deputados, a diretoria do Consed convidou para o evento o presidente da comissão, Severino Alves (PDT/BA), a relatora, Iara Bernardi (PT/SP), e os senadores Gerson Camata (PMDB/ES) e José Jorge (PFL/PE). O conselho quer ouvir os deputados e senadores também sobre o projeto de lei preparado pelo Ministério da Educação que regulamenta o fundo.    Apoio – Junto com o Ministério da Educação e com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Consed trabalha pela aprovação do Fundo da Educação Básica. Em 8 de novembro, por exemplo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, o presidente do Consed, Gabriel Chalita, e a presidente da Undime, Maria do Pilar Almeida e Silva, subscreveram uma carta aos prefeitos e secretários municipais de educação pedindo apoio à aprovação do Fundeb. A carta fala na importância e abrangência

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