Editoras vão à internet para fisgar os mirins

Esta é a estratégia para que o público infanto-juvenil tenha mais interesse em ler. Dentro da velha e boa teoria de que para os negócios irem para frente o importante é ir atrás do cliente onde ele estiver, as editoras brasileiras de literatura infanto-juvenil descobriram na internet uma excelente ferramenta de marketing para atrair seu público-alvo que, reconhecidamente, passa mais tempo diante do computador do que lendo um livro.     A solução foi criar sites para abrigar personagens de livros de sucesso como o campeão de vendas Harry Potter, editado no Brasil pela Rocco ou o Smilingüido, uma formiguinha evangélica responsável, hoje, por 90% do faturamento da editora curitibana Luz e Vida, que foi de R$ 11 milhões no ano passado e deve chegar a mais de R$12 milhões este ano.     Garantem as editoras que a estratégia tem dado certo e os sites estão atraindo o jovem também para as livrarias.     Leia mais…

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Ensino fundamental de 9 anos beneficia estudantes mais pobres, diz Lula

Ao sancionar a lei que amplia o ensino fundamental de oito para nove anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a medida vai beneficiar principalmente os estudantes de baixa renda. “O que vocês fizeram, na verdade, foi estender para milhões e milhões de crianças pobres, o direito que algumas outras crianças já tinham, de poder se preparar antes de entrar no ensino fundamental. Vocês estão dando agora a oportunidade para que todas as crianças do Brasil tenham a mesma oportunidade“, afirmou Lula na cerimônia de assinatura da lei, no Ministério da Educação.     Com a ampliação, a entrada das crianças na escola começa aos 6 anos de idade — atualmente, as crianças iniciam o ensino fundamental aos 7 anos. A lei estabelece que Estados, municípios e o Distrito Federal terão prazo até 2010 para se adequar à mudança. Atualmente, mais de mil municípios em 12 Estados já adotam o ensino fundamental de nove anos, atendendo um total de 8,1 milhões de alunos segundo dados preliminares do Censo Escolar 2005.     Lula sancionou também a lei que prevê a concessão de bolsas de estudo e pesquisa para professores da educação básica que participam de cursos de

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Valor do Fundef é reajustado em 10%

O Ministério da Educação determinou o aumento de 10% no valor mínimo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) em relação ao ano passado. O crescimento real medido entre 2003 e 2006 foi de 26%, considerando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A título de comparação: entre 1997 e 2002, houve queda de 2% no valor do Fundef.    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, o desafio do governo em aumentar o valor mínimo do Fundef será complementado a partir da aprovação do Fundo da Educação Básica (Fundeb) pelo Congresso Nacional. “A aprovação do Fundeb quase por unanimidade em dois turnos na Câmara demonstra a importância do novo fundo, que vai financiar toda a educação básica”, enfatiza.    Com o reajuste determinado pelo MEC, o valor mínimo anual por aluno da 1ª à 4ª séries do ensino fundamental será de R$ 682,60, para escolas urbanas, e de R$ 696,25, para as rurais; de 5ª a 8ª série, de R$ 716,73, para as urbanas, e de R$ 730,38, para as rurais. Para alunos da educação especial, o repasse será de R$ 730,38.

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Lula sanciona projeto do ensino de nove anos

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta segunda-feira, dia 6 de fevereiro, que se sentia o próprio estudante entrando na escola com um ano a mais de garantia de estudos e, também, como um professor que terá condições de se aperfeiçoar. Em solenidade no auditório do edifício-sede do Ministério da Educação, em Brasília, o presidente sancionou dois projetos de lei aprovados pelo Congresso Nacional — o que institui o ensino fundamental de nove anos e o que concede bolsas de estudo e pesquisa a professores da educação básica que participam de cursos de formação.    Lula destacou que está estendendo a milhões de crianças carentes o direito que outras crianças têm de se preparar. “Faço parte de um conjunto de brasileiros que não teve a chance de estudar na época em que deveria”, disse. Segundo ele, a educação é o principal pilar para fortalecer o Brasil nas disputas do mundo globalizado. “Não há investimento mais importante do que garantir que as crianças comecem a estudar no tempo certo”, afirmou.     Na opinião do presidente, esse é um momento importante da educação. O Fundo da Educação Básica (Fundeb) está para ser aprovado e a reforma da

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Câmara aprova Fundeb: agora só falta o Senado

A votação foi quase unânime de novo, a exemplo do que ocorreu no primeiro turno. Por 399 votos favoráveis, dois contrários e duas abstenções, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno no dia 2 de fevereiro, a Proposta de Emenda à Constituição que cria o Fundo da Educação Básica (Fundeb). O texto da PEC será enviado agora para análise do Senado.    Os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Jovino Cândido (PV-SP) mais uma vez foram votos vencidos. Os parlamentares repetiram o voto contrário à matéria. Mendes Ribeiro e Wilson Cignachi, ambos do PMDB-RS, que tinham votado contra no primeiro turno, preferiram se abster desta vez.    No Senado, a expectativa é de que haja unanimidade, respeitando o indicativo da Câmara. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), é favorável à aprovação da matéria, segundo sua assessoria. Ele diz que trabalhará por um consenso a fim de viabilizar a votação o mais rápido possível.    A deputada tucana Yeda Crusius, do Rio Grande do Sul, afirma que é hora de votar “a favor do Brasil”. Ela espera que o Fundeb seja aprovado no Senado, independentemente de bandeiras partidárias. “Não estamos mais naquela época de votar contra

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Ensino de nove anos é realidade para oito milhões

O Senado Federal aprovou recentemente a ampliação do ensino fundamental para nove anos e deu às escolas prazo de cinco anos para se adaptarem. Boa parte delas, no entanto, já adota o novo modelo. Dados preliminares do censo escolar de 2005 indicam que 8,1 milhões de alunos estudam em escolas com ensino fundamental de nove anos. O maior número de matrículas está na rede municipal: 5,2 milhões. Há 2,7 milhões na rede estadual, 131,5 mil na particular e 5,9 mil na federal.    O secretário de educação básica do Ministério da Educação, Francisco das Chagas Fernandes, chama a atenção para os números do censo nos últimos três anos, que indicam evolução na adoção dos nove anos: em 2003, eram 3,9 milhões de alunos matriculados em 11.510 escolas; em 2004, 7,4 milhões em 22.728 estabelecimentos; em 2005, 8,1 milhões em cerca de 25 mil instituições.    A Resolução nº 3, de 3 de agosto de 2005, aprovada pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), define as normas nacionais para a ampliação do ensino fundamental. Os anos iniciais vão dos seis aos dez anos de idade, com duração de cinco anos; os anos finais, dos 11 aos 14,

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TV Escola mostra a leitura como forma de integração

A TV Escola desta quinta-feira, 2 de fevereiro, traz no Salto para o Futuro o episódio Espaços de Leitura Articulados: A Escola, a Casa, a Comunidade, da série Espaços de Leitura, que pretende mostrar a importância do estabelecimento de vínculos entre estes três espaços na formação de leitores. Vai apresentar também a leitura integrando escola e família em estratégias comuns, da mesma forma que a participação da comunidade.     Será ressaltada a importância das atividades envolvendo a memória local como ponto de partida para a constituição de acervos e do desenvolvimento de práticas culturais variadas, dentre elas a leitura. Às 19h, com reprise às 11h e 15h do dia seguinte.    Às 7h e 9h entra em cena Cães e Mais Cães discutindo por que são os melhores amigos do homem e por que têm raças tão diferentes. Em seguida às 8h e 10h, Super-Humanos: Trauma mostrando pessoas que morrem de medo de ter um infarto ou um derrame e os que ficam histéricos só em pensar na Aids.    Para as 12h, está reservado Escola e Inclusão Social, que debate os aspectos étnico, racial e sócio-econômico do tema. As Sete Maravilhas da Grécia Antiga vai ao ar às

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MEC distribui orientações e kits pedagógicos em apoio ao ensino fundamental de nove anos

O Ministério da Educação anunciou na terça-feira, 31 de janeiro, as duas primeiras ações pedagógicas e técnicas de apoio à implantação do ensino fundamental de nove anos nas redes estaduais e municipais de educação. A Lei nº 144/2005, que institui o novo modelo, foi aprovada pelo Congresso Nacional no dia 25 e será sancionada pelo presidente da República em fevereiro.    De acordo com o secretário de Educação Básica, Francisco das Chagas, o MEC vai enviar a todas as escolas de ensino fundamental 300 mil exemplares do documento Ensino fundamental de nove anos: orientações pedagógicas para a inclusão de crianças de seis anos. O objetivo é oferecer subsídios, informações, dados e reflexões que possam ajudar os sistemas de ensino a conceber uma nova estrutura de organização dos conteúdos, levando em conta o perfil dos alunos desta faixa etária.    As escolas de 12 estados e 1.129 municípios, que já implantaram o ensino de nove anos, receberão também material didático específico: um kit com jogos pedagógicos para uso coletivo em sala de aula, dez filmes sobre a aquisição da escrita, que serão usados pelos professores dos alunos de seis anos, e um acervo a mais de livros do Programa Nacional Biblioteca

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Prefeituras de SP terceirizam a educação

Depois dos serviços de coleta de lixo, de varrição pública e de recapeamento asfáltico, os municípios estão terceirizando até mesmo a educação. Prefeitos de 145 cidades brasileiras, sendo 129 no Estado de São Paulo (um quinto das 645), passaram a usar os recursos federais destinados ao setor para pagar convênios com sistemas particulares de ensino, como o Objetivo, o COC e o Anglo.    Apesar de não ser ilegal, as parcerias são contestadas por especialistas, já que o dinheiro público é repassado ao setor privado e nem sempre os convênios firmados garantem uma melhora na qualidade de ensino.    Os municípios compram um kit básico que contém apostilas para os alunos, treinamentos periódicos para professores e planejamento pedagógico. Alguns pacotes incluem avaliações da rede e fornecem ajuda pela internet. As principais empresas não divulgam seus custos, mas eles variam de R$ 145 a R$ 260 por aluno/ano. As aulas ocorrem em escolas da rede municipal e os docentes são pagos pelas prefeituras.    Mesmo com boa parte dos pais aprovando a medida, educadores lembram que a responsabilidade de capacitar professores, elaborar projetos e oferecer material didático deve ser dos municípios.    “Escolas não são empresas. Cada uma vive uma realidade

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