Audiências atrasam votação do Fundeb no Senado

A terça-feira, 14 de março, foi mais um dia marcado por discussões em torno do Fundo da Educação Básica (Fundeb), cujo texto está sendo apreciado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Novamente, a audiência pública tratou quase exclusivamente da existência de um ou três fundos de financiamento. E a tramitação da matéria praticamente não teve avanços.    A presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Juçara Dutra, defende a aprovação do texto assim como está. Segundo ela, a matéria já foi bastante discutida anteriormente na Câmara, onde obteve aprovação quase por unanimidade, e os ajustes devem ser realizados posteriormente, na regulamentação da lei. “A CNTE é defensora de um fundo porque entende que temos condição de corrigir a fragmentação da educação. Portanto, com um fundo único da educação básica estaremos dando um passo importante.”     Ela defende a implementação de um sistema de educação onde as responsabilidades sejam compartilhadas entre estados, municípios e a União. Mas observa que as instâncias tenham uma preocupação com o financiamento do conjunto do ensino básico.     Durante a audiência, Juçara pediu a aprovação da matéria o mais rápido possível, por entender que isso não compromete os avanços

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Editora de livro segue passos da concorrência

Com o aumento da inserção dos sistemas de ensino nas escolas brasileiras, tradicionais editoras de livros didáticos também tiveram que criar seus próprios sistemas para não ficar atrás da concorrência. A Abril Educação, dona das editoras Ática e Scipione, lançou o Apoio Escola há dois anos. Mas sua abrangência ainda é tímida. O sistema é utilizado por cerca de 30 mil alunos. “É um mercado que existe e, como líderes no segmento educação, foi preciso entrar também“, conta João Arinos, diretor-geral da Abril Educação.     O executivo diz que os sistemas ganham espaço na medida em que facilitam a vida da escola. Além dos conteúdos já estruturados e das atualizações periódicas, oferecem outros serviços, como treinamento e assessoria pedagógica. Há ainda uma vantagem comercial: a escola economiza na formação de professores e na confecção de material pedagógico, além da chance de revender as apostilas com uma margem de lucro que não existiria no caso dos livros didáticos.    Ao mesmo tempo, segundo ele, o mercado de livros didáticos está “um pouco estacionado“ e a procura pelos sistemas cresce ano a ano. Mas aposta que os dois modelos de negócios vão conviver por um bom tempo. “Em uma ponta está

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Governo quer aumentar índice de leitura em 50%

Com a presença de mais de 1.500 dirigentes, profissionais e especialistas em livro e leitura no Brasil, o Fórum PNLL Vivaleitura encerrou suas atividades na Bienal do Livro, em São Paulo, com o lançamento oficial do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). A iniciativa, liderada pelos ministérios da Educação, da Cultura e pela Fundação Biblioteca Nacional, reunirá já em sua primeira edição, entre 2006 e 2008, vários programas, projetos e um calendário anual com atividades dentro e fora do Brasil nesta área.    O evento contou com a participação dos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Cultura, Gilberto Gil. A versão do plano apresentada ontem, 14, conta com 185 ações cadastradas. O PNLL foi elaborado com a participação de entidades da cadeia produtiva do livro, universidades, bibliotecas, ONGs e governos estaduais e municipais, o que mobilizou cerca de 50 mil lideranças durante quase um ano.    Além da participação da sociedade, os dois ministérios vão submeter o PNLL a uma consulta pública via internet para colher novas sugestões e propostas e estimular a adesão de outros parceiros. A consulta já está disponível na página eletrônica.    Principais metas – Entre as metas do plano até 2008 estão: aumentar

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União lança prêmio de incentivo à leitura

Lançada nesta segunda-feira na 19ª Bienal do Livro, no Anhembi (zona norte de São Paulo), a primeira edição do prêmio Vivaleitura tem como objetivo homenagear iniciativas de incentivo à leitura em todo o país. O prazo de inscrições vai até o dia 15 de junho.    O prêmio terá três categorias: bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas; e pessoas físicas, universidades e instituições da sociedade. O vencedor de cada categoria receberá R$ 25 mil cada um.    Depois de encerradas as inscrições, serão selecionados cinco projetos em cada categoria, conforme critérios como originalidade, dinamismo e recursos usados. O julgamento final será feito por uma comissão avaliadora composta por profissionais da área. O resultado sairá em 29 de outubro.    As inscrições podem ser feitas pela internet ou pelos Correios. O endereço é Caixa Postal 710377 – CEP 03410-970 – São Paulo – SP.    O telefone para outras informações é o 0800-7700987.    O Vivaleitura é promovido pelo MEC (Ministério da Educação), o Ministério da Cultura e a OEI (Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura). A ação tem execução e patrocínio da Fundação Santillana e apoio do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação)

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Os donos do livro

Confirmando a geopolítica do país, São Paulo e Rio, que sediam as duas principais bienais do mercado editorial brasileiro, também abrigam as personalidades mais influentes do setor, segundo enquete promovida pela Folha.    Com mais que o dobro de votos do segundo colocado, Luiz Schwarcz chacoalhou o mercado editorial ao profissionalizar todas as etapas de produção do livro. Discípulo do inovador Caio Graco na editora Brasiliense nos anos 80, Schwarcz (com 16 votos) passou a ver o livro como objeto de consumo, digno de tratamento diferenciado em todas as etapas de produção. Isso incluía desde a tradução, revisão, diagramação e acabamento sofisticados até a venda em locais então pouco usuais -como supermercados- e a divulgação agressiva junto da mídia.    Já Luciana Villas-Boas, após uma carreira bem-sucedida em jornal e TV, assumiu há dez anos a direção editorial da Record. Selo principal do poderoso grupo editorial que leva o mesmo nome, ela tem administrado com sucesso seu imenso catálogo, que vai de poesia e sociologia a ciência, literatura e economia, além do grande número de best-sellers.    Na outra ponta do mercado editorial está Pedro Herz, livreiro que soube criar na Cultura do Conjunto Nacional, em SP -por muito tempo,

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Boletim do PNLL

Nova fase, novo boletim    Você está recebendo a primeira edição do Boletim do PNLL. Ele vem substituir o Boletim Fome de Livro Vivaleitura, que circulou semanalmente com informações e a cobertura dos acontecimentos relacionados ao Fome de Livro e, em seguida, como veículo oficial do Ano Ibero-americano da Leitura, o Vivaleitura, cujo calendário termina oficialmente nesta data, com a realização do Fórum PNLL Vivaleitura 2006/2008. A partir de agora, o Boletim do PNLL vai trazer notícias sobre o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), o primeiro da história do Brasil.    Fórum PNLL reafirma transformação do livro e leitura em política de Estado     A tônica dos pronunciamentos na abertura, neste dia 12 de março, em São Paulo, do Fórum PNLL Vivaleitura 2006/2008 foi a reafirmação do compromisso de todos os presentes com a transformação do livro e da leitura em política de Estado de forma a fortalecer a democracia e construir uma sociedade mais justa. O secretário de Política Cultural do Ministério da Cultura, Sérgio Sá Leitão, que representou o ministro Gilberto Gil, lembrou que há quatro pontos fundamentais no PNLL: o fortalecimento econômico do setor livreiro, o apoio decisivo ao campo da criação, a ampliação

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MEC apresenta Plano Nacional do Livro e Leitura

O ministro da Educação, Fernando Haddad, lança nesta segunda-feira, dia 13, às 17h, o regulamento do Prêmio Vivaleitura, que terá sua primeira edição, em parceria entre o MEC, o Ministério da Cultura e a Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). O lançamento será feito na 19ª Bienal do Livro, em São Paulo. A premiação, anual, está programada para o Dia Nacional do Livro, em 29 de outubro.    Haddad também vai apresentar as diretrizes básicas da Política Nacional do Livro 2006-2022, que integra o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). Participam o ministro da Cultura, Gilberto Gil, e representantes da OEI.    A 19ª Bienal Internacional, que está no quinto dia, será encerrada no próximo dia 19. Neste período, ocorrerão palestras, conferências, fóruns, seminários, sessões de autógrafos e exposições. Ao todo, 320 expositores do Brasil e 12 do exterior oferecem 210 mil títulos ao público e 1,5 milhão de livros, em estandes espalhados por uma área de 57 mil metros quadrados.    

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Incentivo à leitura é destacado na Bienal do Livro

A política de incentivo à leitura desenvolvida pelo governo federal ganhou relevo ontem, 9, na abertura da 19ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, considerada o maior evento literário do país. Foram destacadas iniciativas do Ministério da Educação, tanto na ampliação do acesso ao livro, por meio de programas como o do livro didático, quanto na formação de leitores.    A bienal ocorrerá até o dia 19 próximo, no complexo do Anhembi. Segundo os organizadores, será a maior edição da história do evento — mais de 800 mil pessoas são esperadas.     Pelo Programa Nacional do Livro Didático, o MEC vai adquirir 110 milhões de exemplares, que serão distribuídos a 29,8 milhões de estudantes da primeira à oitava série do ensino fundamental. Além disso, outros 12,5 milhões serão distribuídos a cerca de sete milhões de alunos do ensino médio. Paralelamente, o ministério está investindo na qualificação das bibliotecas escolares.    Durante a bienal, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) deve expor 300 títulos infantis do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE). São 5,9 milhões de livros, destinados a 136.389 escolas e a 16,9 milhões de alunos.    Presente à solenidade de abertura da bienal, o secretário-executivo

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Mais de seis mil escolas já têm espanhol no currículo

Das 16.621 escolas públicas de ensino médio no Brasil, 6.217 (37,4%) já oferecem a opção de língua espanhola na grade curricular, segundo informações da SEB (Secretaria da Educação Básica) do governo federal. Sergipe é o único Estado do país onde não há oferta da disciplina em nenhuma escola da rede. O prazo para a implantação é de até cinco anos. O governo não tem dados sobre as 6.587 escolas de ensino médio da rede particular no país. Para ministrar as aulas nas escolas públicas, foram contratos 12.840 professores.     A lei que torna obrigatória a oferta da língua espanhola nas escolas públicas e privadas de ensino médio foi sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 5 de agosto de 2005. O Projeto de Lei nº 3.987, de 2000, de autoria do deputado Átila Lira (PSDB/PI), foi aprovado pelo Congresso Nacional no dia 7 de julho de 2005. A medida atribui aos conselhos estaduais de educação a responsabilidade pelas normas que tornem viável sua execução de acordo com as condições e peculiaridades locais. O artigo 1º do projeto diz que a escola é obrigada a oferecer a disciplina, mas ao aluno é facultada a matrícula.

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