Livros de literatura do PNBE estão em fase de seleção

O Ministério da Educação vai avaliar, nos próximos dias, os livros do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) a serem entregues aos estabelecimentos públicos de ensino fundamental até o fim do ano. Serão selecionados 225 títulos de obras literárias para alunos da quinta à oitava série. Eles comporão o acervo das bibliotecas de 46,7 mil escolas. Serão atendidos aproximadamente 14 milhões de alunos.    O total de livros que cada escola receberá vai depender do número de matriculados. Os estabelecimentos com até 150 alunos receberão 75 títulos; com 151 a 300 estudantes, 150; com mais de 300, 225. As obras terão conteúdo variado, como biografias, poesias, contos, crônicas, teatro, romance, histórias em quadrinhos e, especialmente, adaptações para o público jovem de obras clássicas da literatura universal.    No ano passado, o MEC adquiriu 300 títulos para alunos da primeira à quarta série e promoveu uma mudança no sistema de entrega. Antes, os livros eram enviados às escolas e repassados diretamente aos alunos. Desde o ano passado, destinam-se ao uso coletivo de estudantes e professores e compõem o acervo bibliográfico das escolas. Em 2005, foram beneficiadas 136.389 instituições públicas que oferecem as séries iniciais do ensino fundamental com, pelo menos, um

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Conselhos municipais devem fiscalizar recursos do Fundef

O acompanhamento dos gastos com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) deve ser feito por conselhos municipais. Formado por representantes da secretaria municipal de educação, pais de alunos, professores, diretores e servidores das escolas públicas, o conselho tem um papel fundamental na aplicação de recursos federais no ensino fundamental.     Ao comparar extratos da conta do Fundef com documentos de despesas da secretaria municipal de educação, os conselheiros podem identificar eventuais irregularidades na aplicação do fundo. De acordo com a Lei nº 9.424/96, possíveis desvios de verba devem ser informados ao prefeito ou dirigente municipal de educação. Caso os governantes não resolvam o problema, a fraude deve ser comunicada à Câmara de Vereadores, ao Tribunal de Contas e ao promotor de Justiça. A fiscalização dos recursos do fundo deve ser feita por tribunais de contas e Ministério Público Estadual.     É importante lembrar que os recursos do fundo são provenientes da contribuição dos próprios estados e municípios (a União contribui com uma parcela de complementação, inferior a 2%) e é repassado automaticamente aos estados e municípios. Portanto, não se trata de transferência federal voluntária, sujeita à fiscalização do

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Boletim do PNLL

Inscrições via web para Prêmio Vivaleitura também terminam dia 15    O prazo final para o envio de trabalhos para o Prêmio Vivaleitura é dia 15 de junho. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando aqui. Será considerada a data do envio pela Internet. Para os trabalhos enviados via postal, vale a postagem indicada pelo carimbo do correio, na data da expedição. O endereço é: Prêmio Vivaleitura, Caixa Postal 710377, CEP 03410-970, São Paulo (SP). Os trabalhos podem ser inscritos em três categorias: bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas; e pessoas físicas, universidades e instituições da sociedade que desenvolvam trabalhos na área da leitura. Em cada categoria, os vencedores receberão um prêmio de R$ 25 mil. O Prêmio Vivaleitura é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), Ministério da Cultura (MinC) e Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). É patrocinado pela Fundação Santillana e tem apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). O prêmio tem o objetivo de estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências relacionadas à leitura.     Mindlin doa 30 mil volumes de sua Biblioteca Brasiliana

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Os novos esquemas do Fundef

Sebastião Sousa, 40 anos, dá aula de história na escolinha do acanhado município de Boqueirão do Piauí, no sertão piauiense. Por lá, reclamação é o que não falta. Nem o quadro-negro escapa. “O giz não pega“, diz ele. Não é só: as carteiras escolares estão quebradas e muitas vezes os alunos ficam sem merenda. O dinheiro que falta para resolver os problemas da escola sobra numa portentosa conta, a dos desvios de verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental, o Fundef.     Boa parte do bilionário montante que o governo federal repassa a Estados e municípios – só no ano passado, foram R$ 32,7 bilhões – acaba indo parar em outros destinos. Muitas vezes, no bolso de políticos corruptos. Dez anos após a criação do fundo, o Ministério da Educação até hoje não tem nenhum mecanismo destinado a fiscalizar a aplicação do dinheiro.     Para fiscalizar a destinação das verbas do Fundef, a Controladoria Geral da União sorteia municípios todos os meses e manda fiscais conferirem como os prefeitos utilizam os recursos. O resultado tem sido desastroso. Ao longo de 2005, os fiscais percorreram 51 municípios. Em mais da metade, encontraram desvio das verbas do

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Ministros da Educação do G-8 aprovam proposta do Brasil

A proposta apresentada nesta sexta-feira, 2 de junho, pelo ministro da Educação do Brasil, Fernando Haddad, estabelecendo uma cooperação triangular Norte-Sul-Sul, foi aceita pelo encontro de ministros da Educação do G-8, na Rússia. O documento aprovado pelos ministros será levado agora aos chefes de Estado do G-8, que estarão reunidos em julho, novamente na Rússia.    A proposta inovadora prevê a cooperação técnica dos países em desenvolvimento, como o Brasil, para levar programas educacionais como a merenda escolar, o livro didático, o Fundo da Educação Básica (Fundeb), o Bolsa-Família, a Alfabetização e o Prova Brasil aos países pobres. As ações seriam financiadas pelos países ricos e viriam da troca da dívida externa ou por transferência direta de recursos.    Segundo o ministro Fernando Haddad, só a mudança do modelo e a ampliação do financiamento garantirão o alcance das metas do milênio no que se refere à educação.  

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Talentos sobrevivem ao mau ensino

Os alunos brasileiros têm péssimo desempenho em matemática. As notas médias vão caindo a cada série, um grande número de estudantes ignora técnicas algébricas simples de resoluções de equações e outros não conseguem resolver questões que exigem conhecimento mínimo da disciplina.     Esse quadro, desalentador, já era um pouco esperado pelos organizadores da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. A surpresa foi constatar que ao menos 30 mil alunos se destacaram, muitas vezes, em situações adversas. São, na definição da vice-presidente da Sociedade Brasileira de Matemática, Suely Druck, talentos individuais que resistem ao péssimo ensino público ou alunos que foram motivados por bons professores. Às vezes, há a soma desses dois fatores. Foi o que aconteceu com os irmãos Luís Paulo Carvalho, 12, e Luís Fernando Carvalho, 15. Filhos da empregada doméstica Rosimar Gonçalves, 46, o mais velho ficou entre os 2001 melhores alunos do país e, por isso, ganhará uma bolsa do CNPq. O menor ganhou menção honrosa por ficar entre os 30 mil melhores. Num universo de 10,5 milhões, estão entre os 0,3% melhores estudantes.     Em casa, apesar das dificuldades, eles receberam apoio da mãe. Com R$ 500 de seu salário, ela sustenta, sozinha,

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Especialistas destacam qualidade dos livros didáticos

Equipes de várias universidades públicas participaram este ano da confecção do Guia do Livro Didático, que indica livros para escolas de 1ª a 4ª série do ensino fundamental adotarem no próximo ano letivo. Os professores fizeram a pré-análise das obras inscritas, a avaliação do conteúdo pedagógico e a seleção, obedecendo princípios e critérios estabelecidos no edital do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2007.    De acordo com o edital, os livros didáticos não podem veicular preconceitos, estar desatualizados em relação aos avanços da teoria e prática pedagógicas, repetir padrões estereotipados ou conter informações erradas ou superadas pelo desenvolvimento de cada área do conhecimento.    Constam do Guia do Livro Didático, que acaba de ser impresso e enviado a 131 mil escolas públicas de 1ª a 4ª série, as resenhas dos livros e coleções aprovadas. Os sete volumes do guia podem ser acessados no sítio do FNDE. Os professores, com base na análise das resenhas dos títulos contidos no guia e nas sugestões para uso em sala de aula, escolherão as obras a serem utilizadas de acordo com a proposta pedagógica da escola. O controle de qualidade será feito pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) ou instituição contratada

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MEC oferece cursos para professores em libras e braille

A Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (Seesp/MEC) promove a partir de segunda-feira, 5, três cursos de formação de professores em libras e braille. As aulas do curso de Formação de Instrutores Surdos e Libras para Professores serão realizadas em Cuiabá e a Formação em Sistema Braille ocorrerá em Recife, Cuiabá e Boa Vista.    Cada curso formará 30 professores de classes regulares, que foram indicados pelas secretarias de educação estaduais. De acordo com a coordenadora-geral de desenvolvimento da Seesp, Kátia Marangon, o MEC comunica às secretarias de educação dos estados sobre a realização dos cursos e os órgãos indicam os professores que darão as aulas. “São 10 professores da capital e 20 do interior”, explica.    As aulas terminam no dia 16 e fazem parte do projeto Interiorizando Libras e Braille, que atenderá este ano 690 educadores. Segundo Kátia Marangon, o objetivo do programa é apoiar e incentivar a formação de professores em todos os estados para atuarem em classes regulares com alunos portadores de deficiência auditiva ou visual.  

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No G-8, Brasil defende conversão da dívida em educação

O ministro da Educação, Fernando Haddad, participa da reunião de ministros da Educação do Grupo dos Oito (G-8) formado por França, Japão, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Itália, Canadá e Rússia. A agenda do encontro, realizado em Moscou, se concentra no debate de formas de investimentos em educação e na conversão da dívida externa em projetos para o setor.     Haddad participa da reunião a convite do ministro da Educação e Ciência da Rússia, Andrey Fursenko, que, para o evento, convidou ministros de quatro países em desenvolvimento: Brasil, África do Sul, Índia e México. O ministro brasileiro vai apresentar duas propostas: a cooperação triangular Norte-Sul-Sul e a troca dos serviços da dívida externa por investimentos em educação. A cooperação triangular Norte-Sul-Sul combina recursos e assistência técnica de países ricos com experiências e práticas de países em desenvolvimento, em benefício de países pobres. A ação aproveita a tradicional assistência Norte-Sul com a cooperação técnica Sul-Sul.     A troca da dívida externa dos países por investimentos em educação é outro tema que será defendido pelo ministro. Haddad vai sugerir que o assunto integre a agenda da educação do G-8 como modalidade alternativa de financiamento de uma educação de qualidade para

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