Boletim Livro e Leitura

Congresso de editores debate ações do livro e leitura    “Edição e Políticas Públicas para o livro e a leitura” foi o tema do 6º Congresso Ibero-americano de Editores, realizado em Madri entre 30 de setembro e 2 de outubro. Promovido pelo Grupo Ibero-americano de Editores (GIE) e organizado pela Federação de Grêmios de Editores da Espanha, o evento discutiu o fomento a bibliodiversidade e ao livro e a leitura na região ibero-americana. Além disso, a pauta dos debates girou em torno do incentivo às ações conjuntas do estado e sociedade e aos Planos Nacionais de Livro e Leitura, do apoio à educação e à leitura e da prioridade às bibliotecas públicas e escolares. Em palestra no evento, Oswaldo Siciliano, presidente da CBL e membro do Comitê Diretivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), confirmou o Brasil como sede do 7º Congresso, a ser realizado em agosto de 2008.    PNLL é tema de discussões em Madri e Frankfurt    Presente para cumprir agenda da Fundação Editora da Unesp, da qual é presidente, em Madrid no 6º Congresso Ibero-americano de Editores e na Feira do Livro em Frankfurt, o Secretário Executivo do PNLL, José Castilho Marques Neto, aproveitou

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O desafio da qualidade

Os grandes problemas da educação   Exclusão   97% das crianças brasileiras de 7 a 14 anos estão na escola. Os 3% que estão fora da escola correspondem a 1,5 milhão de crianças     Evasão e retenção   De cada 100 alunos que entram na 1a série… Só 47 concluem a 8a série na idade certa, 14 terminam o Ensino Médio sem ou evadir e 11 conseguem ingressar no Ensino Superior     Baixo nível de aprendizagem   Língua Portuguesa   4a série – 61% dos alunos não conseguem identificar as principais idéias de um texto simples   8a série – 60% não sabem interpretar um texto dissertativo   Matemática   4a série – 65% dos alunos não dominam as quatro aperações   8a série – 60% não sabem porcentagem     Poucos recursos: Brasil investe 4,3% do PIB em Educação. O ideal seria 7%   Educação Infantil: Só 11,7% das crianças até 3 anos estão na creche 68,4% das crianças de 4 a 6 anos frequentam a pré-escola     …e como atacá-los  Ter consciência da importância da Educação  Investir mais recursos em escolas e professores  Valorizar o trabalho dos professores  Estabelecer politicas de longo prazo    

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Candidatos patinam ao falar sobre educação

Apesar de afirmarem que a área de Educação é prioridade, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) patinaram ao falar do tema no debate do último domingo. Lula usou resultados dos alunos do Estado de São Paulo no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para criticar Alckmin. Afirmou que SP ficou em oitavo lugar na avaliação. O tucano respondeu que o Enem não é critério para avaliar a Educação do Estado que governou. “O Enem é para vestibular“, disse Alckmin.     A criadora do exame na gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Maria Inês Fini, professora aposentada da Unicamp, questionou a fala dos dois candidatos. “Lula não sabe do que fala. O Brasil tem experiência maravilhosa que avalia escolas e sistemas que é o Saeb [Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica]. O Enem não foi criado para isso, foi criado para avaliação individual“, disse. “O candidato Alckmin errou quando disse que o Enem é para fazer vestibular. Em hipótese alguma. O Enem é para apoiar a reforma do ensino médio. O Enem é para dar para cada participante uma referencia de auto-avaliação no final da escolaridade básica“, continuou.     Ainda segundo Fini, outros objetivos do

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Positivo, de Curitiba, terá verba do BNDES

Mais uma empresa do mercado editorial obtém aprovação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiamento. A Editora Positivo, sediada em Curitiba, receberá R$ 15 milhões da instituição financeira. Na semana passada, dia 2, foi a vez da Livraria Saraiva, que teve R$ 22,08 milhões de verba liberada pelo banco.    A Editora Positivo irá “ampliar a grade de produtos, aumentando sua participação no segmento de obras didáticas“, informou um comunicado do BNDES.     Este é primeiro financiamento aprovado pela instituição ao grupo, que faturou R$ 1 bilhão em 2005, e que se divide em três negócios. O sistema educacional – que engloba livros didáticos e a linha de produtos do Dicionário Aurélio – responde por 10% do faturamento da empresa. A Positivo Informática, líder brasileira na fabricação de computadores, representa outros 55% e o negócio gráfico responde por 35% desse total. O valor do investimento da companhia será de R$ 34 milhões. Segundo informou a assessoria de imprensa do grupo, a verba do BNDES será utilizada para “pesquisa, desenvolvimento e produção de livros didáticos para as escolas públicas dentro do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD)“.     Já a Saraiva usará a verba para

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Boletim Livro e Leitura

Biblioteca beneficia moradores de São Leopoldo (RS)    Os moradores da região da Feitoria do Linho Cânhamo, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, contam a partir deste ano com uma nova biblioteca. Por meio do compartilhamento eletrônico do seu acervo com a biblioteca central da cidade, ela oferecerá aos cerca de 60 mil moradores da região uma ampla opção de livros para consulta e empréstimo. Trata-se de uma antiga demanda cuja função é aproximar o livro, a leitura e demais projetos culturais da comunidade que percorria até 15 quilômetros para chegar à biblioteca mais próxima. Além de local para leitura e pesquisa, o espaço permitirá a realização de manifestações artísticas em geral.    Cerlac organiza rede regional de pesquisadores da leitura e escrita    O Centro Regional para o Fomento ao Livro na América Latina e Caribe (Cerlalc) realiza um projeto de consolidação de uma rede de pesquisadores na área de leitura e escrita na América Latina e Caribe via web. A iniciativa pretende disseminar o conhecimento nesse campo e enriquecer os programas de fomento à leitura nos países da região. Trata-se de uma rede de apoio e articulação dos trabalhos de diversos grupos de pesquisa e da

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Google lança projeto de alfabetização

Em parceria com a ONU (Nações Unidas), o Google anunciou o lançamento, nesta quarta-feira, na Feira do Livro de Frankfurt, de um site dedicado à alfabetização, uma base de serviços que pretende ajudar professores e organizações educacionais a compartilharem suas fontes de leitura. Enquanto o serviço procura combinar uma série de fontes para combater o analfabetismo mundial, a iniciativa também ajuda a reforçar a imagem educativa da empresa, cujo valor de mercado gira em torno de US$ 120 bilhões.     “O negócio do Google nasceu a partir do desejo de ajudar as pessoas a encontrar informação“, disse Nikesh Arora, vice-presidente de operações do Google na Europa. Mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, com idade superior a 15 anos, são consideradas analfabetas, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).     Navegando pelo site do “Literacy Project“ você pode realizar uma busca de livros, trabalhos escolares, blogs, mapas e grupos de discussão. Em “books“, digitando Publifolha, por exemplo, o site fornece uma lista de livros publicados pela editora. O site é disponível apenas em inglês e alemão, mas a busca traz resultados em diversas linguas. O Google pediu

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MEC inicia pesquisa sobre diversidade na rede pública do ensino básico no país

O Ministério da Educação inicia neste mês uma pesquisa nas cinco regiões do país sobre diversidade nas escolas públicas do ensino básico. A idéia é conhecer melhor como a escola lida com a diversidade. Os técnicos do MEC querem saber como professores, alunos, profissionais da educação, gestores públicos e a comunidade convivem com crenças, valores, e atitudes no ambiente escolar.     O trabalho será feito em 32 escolas públicas de 16 cidades do Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraíba, Bahia, Goiás e Amazonas. Em cada município participarão duas escolas, uma da região metropolitana e uma da área rural ou que tenha alunos moradores no campo.    Para a diretora de Tratamento e Disseminação de Informações Educacionais do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Linda Goulart, “a discriminação em relação à diversidade nem sempre está aparente no cotidiano da escola e é preciso conhecer o problema com profundidade para que se possa aprender a lidar com a questão.    A Pesquisa Nacional sobre Diversidade na Educação está sendo elaborada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) e pelo Inep e será realizada pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional, da Universidade

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Governistas pressionam para Congresso aprovar Fundeb

Os partidos que apóiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva querem aprovar a proposta de emenda constitucional (PEC) que cria o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) antes do segundo turno da eleição presidencial. Ontem, 3 de outubro, a relatora da PEC, deputada Iara Bernardi (PT-SP), apresentou um parecer preliminar antes mesmo de encerrado o prazo para a apresentação das emendas.     Impressionado com a rapidez do processo, o deputado Luiz Carreira (PFL-BA) chegou a perguntar ao presidente da Comissão Especial que analisa o Fundeb, deputado Severiano Alves (PDT-BA), qual era o prazo para a apresentação de emendas ao texto. “São dez sessões e nós estamos na segunda sessão“, esclareceu Alves. “Não sei se haverá acordo dos líderes para votar esta matéria antes da eleição“, advertiu Carreira.     Ele lembrou que até domingo, o PT e o próprio Lula chegaram a utilizar a aprovação do Fundeb na propaganda eleitoral. Para o deputado do PFL, não há diferença entre aprovar o Fundeb no final de outubro ou no princípio de novembro.     A relatora Iara Bernardi criticou a posição adotada pelo deputado Carreira, com o argumento de que o País não pode correr o

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Comissão da Câmara retoma discussão sobre Fundeb

A comissão especial que discute a proposta de emenda constitucional (PEC) do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), na Câmara dos Deputados, reúne-se nesta terça-feira, 3. Os parlamentares farão um debate informal sobre as mudanças feitas pelo Senado Federal.    A proposta de emenda constitucional determina a ampliação de recursos da União para a educação básica e substitui o atual Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) pelo Fundeb. Com duração de 14 anos, o novo fundo atenderá a educação infantil, o ensino fundamental e médio e a educação de jovens e adultos, alcançando 48 milhões de estudantes. O Fundef atende, hoje, apenas a educação fundamental.    Os integrantes da comissão especial têm dez sessões ordinárias para apresentar emendas à PEC do Fundeb. Aprovada na comissão, a proposta terá que ser discutida pelo plenário da Casa, podendo voltar ao Senado, caso seja alterada. Se os deputados aprovarem o texto sem mudar o que havia sido aprovado pelos senadores, a proposta de emenda constitucional será promulgada. A relatoria ficou com a deputada Iara Bernardi (PT-SP).    Sessão – A comissão especial da PEC do

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