Ministério doa livros e computadores para o projeto Indústria do Conhecimento

O ministro da Educação, Fernando Haddad, assina nesta terça-feira, 24 de outubro, convênio que prevê a entrega de livros e equipamentos ao projeto Indústria do Conhecimento, que o Serviço Social da Indústria (Sesi) apresenta durante as comemorações da Semana do Livro em Brasília. O projeto conta também com a parceria da Confederação Nacional da Indústria (CNI).     Durante o evento, que ocorre em uma arena montada na Esplanada dos Ministérios, às 11h30, o ministro Fernando Haddad faz a entrega simbólica dos primeiros 50 laboratórios de informática e 50 acervos de livros, formados por títulos do Programa Nacional Biblioteca da Escola, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).    Os acervos são formados por mil livros cada, das edições do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) de 2003 a 2005 e dicionários dirigidos a diversas faixas etárias. Entre as obras estão romances clássicos de autores nacionais e estrangeiros, antologias poéticas, ensaios, reportagens, contos, crônicas, textos de tradição popular, como cordel, peças teatrais, relatos de viagens e biografias.     O projeto prevê a instalação de ambientes com biblioteca, sala de leitura e computadores com acesso à internet. A meta é implantar 100 módulos em municípios do todo o país,

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Boletim do Livro e Leitura

Site do PNLL de cara nova    O novo site do Plano Nacional do Livro e Leitura deve entrar no ar ainda este mês. As novidades ficam por conta do layout mais amigável e da implementação de um eficiente sistema de busca. De forma rápida, direto da home, o usuário poderá cadastrar seu projeto ou evento e ainda consultar as ações que já recebem o apoio do PNLL. A página inicial ainda destaca uma das centenas de ações do PNLL que pertence a um dos quatro eixos estratégicos e temáticos do programa – Democratização do Acesso (Eixo 1), Fomento à Leitura e Formação (Eixo 2), Valorização da Leitura e Comunicação (Eixo 3) e Apoio à Economia do Livro (Eixo 4).    Conselho Diretivo e Coordenação Executiva do PNLL se reúnem no Rio de Janeiro    Em 20 de outubro, o Conselho Diretivo e a Coordenação Executiva do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) realizaram sua reunião mensal na Casa da Leitura, sede do PROLER, no Rio de Janeiro. Além de discutir as mudanças no site do PNLL e a confecção de um folder institucional para divulgar o Plano, o Secretário Executivo José Castiho Marques Neto informou aos Conselheiros sobre

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Internet na escola não resolve problemas, fabrica novos, diz Emilia Ferreiro, psicolingüista argentina

Discípula do psicólogo suíço Jean Piaget, a psicolingüista argentina Emilia Ferreiro revolucionou nos anos 80 a alfabetização, ao sugerir uma nova maneira de entender como as crianças aprendem a ler e a escrever. Foi ela quem cunhou o termo “construtivismo”, nome da teoria que hoje, passados mais de 20 anos, é tida como a principal corrente do sistema educacional brasileiro. Aos 69 anos, empolgada com as possibilidades que as novas tecnologias oferecem, ela diz que faltou, no Brasil, pesquisa didática para aplicação da teoria. Apesar dos desvios, segundo ela, a educação está melhor do que antes, só por reconhecer que as crianças são ativas na alfabetização, e não apenas devem copiar e reproduzir o que os professores escrevem.    Atualmente é professora do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, na Cidade do México, onde mora. De passagem por São Paulo, para participar do Seminário Victor Civita de Educação, no início do mês, Emilia falou ao Estado sobre sua teoria, a dificuldade que a escola tem, ainda hoje, de lidar com a diversidade e as possibilidades da tecnologia na alfabetização.    Professores, pais e até alunos conhecem o termo construtivismo, adotado no Brasil pela maior parte das

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Ensino fundamental pode ter jornada de sete horas

O Projeto de Lei 7420/06, da deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO), determina que a educação básica, em cada rede e sistema de ensino do País, obedeça a critérios obrigatórios de qualidade, entre os quais a jornada escolar universal em tempo integral, de pelo menos sete horas diárias no ensino fundamental, e de cinco horas no ensino médio.    Pelo projeto, a qualidade do ensino básico será periodicamente aferida por processo nacional de avaliação escolar, conduzido pela União, por intermédio do Ministério da Educação. E os gestores públicos do sistema serão responsabilizados pela obtenção dos padrões mínimos de qualidade.    A autora da proposta considera que a legislação educacional brasileira derivada da Constituição de 1988 representou um inegável avanço para a área, mas destaca que “é indispensável que a implementação dessa legislação resulte em políticas públicas efetivamente comprometidas com a qualidade, com o real acesso de cada brasileiro ao saber e à elevação do nível geral de escolaridade da população ao longo do tempo“. “Para isso, é fundamental firmar compromissos com a elevação da qualidade e definir responsabilidades dos gestores públicos com relação a eles“, afirma a deputada.    Critérios  A proposta estabelece nove critérios para a obtenção do padrão de

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Editoras menores vendem mais ao governo federal

As regras para a divulgação de livros didáticos nas escolas públicas mudaram. E o jogo virou a favor das editoras de menor porte. A portaria número 2.963, publicada em agosto de 2005, proibiu “realizar a divulgação dos materiais diretamente nas escolas“, assim como eventos ou palestras dentro desses locais públicos e o oferecimento de brindes durante o processo de escolha do livro didático – feito de forma descentralizada pelo professor ou diretor da escola. Essas barreiras minaram o poder de fogo de alguns grupos editoriais (ver quadro), que até então destinavam grande parte da verba publicitária ao relacionamento entre seus representantes e esses funcionários públicos.    Em setembro deste ano, o governo federal – maior comprador de livros do Brasil – fez a compra para os livros de 1ª a 4ª série do ensino fundamental para os próximos três anos (além da compra de reposição entre 5ª e 8ª séries). Nesse novo cenário, muitas das grandes editoras do setor não obtiveram o mesmo desempenho que o realizado na venda de 2004.     Agora, todas as companhias divulgam seus títulos da mesma forma: por “remessa postal“. “As editoras pequenas têm títulos com a mesma qualidade, mas na hora da comercialização

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Ensino de espanhol em escolas brasileiras repercute na Espanha

A imprensa espanhola noticia a aprovação da lei que torna obrigatório às escolas secundárias brasileiras oferecer o ensino do espanhol aos seus alunos. “A revolução do espanhol é posta em marcha em um país que segundo todos os prognósticos será umas das grandes potências deste século“, escreve o “El Correo“, afirmando que em meados da próxima década 30 milhões de brasileiros serão fluentes nesta língua. O diário nota que diversas editoras espanholas têm aumentado suas atividades no Brasil, de olho no mercado de livros didáticos que os novos estudantes representarão. 

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Pesquisadores divergem sobre ensino fundamental de 9 anos

Instituída em fevereiro, a lei que obriga crianças de seis anos a serem matriculadas no ensino fundamental causou controvérsia ontem na Reunião Anual da Anped (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação), em Caxambu (MG). A medida foi classificada tanto como um “equívoco“ quanto como “uma das maiores conquistas da educação nos últimos anos“.     Antes da nova legislação, a obrigatoriedade abrangia as crianças com, no mínimo, sete anos. A intenção é que as de baixa renda passem a ter um ano a mais de estudo. Segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2004, 11,5% das crianças de seis anos estavam fora da escola. Na prática, é como se a pré-escola tivesse sido incorporada pela educação fundamental (antigo primário). Assim, esse nível de ensino, que antes ia da 1ª à 8ª série, passou a ir da 1ª à 9ª série. A medida tem um prazo de cinco anos para implementação.     Para a pesquisadora da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Carmen Maria Craidy, as escolas não estão nem pedagogica nem fisicamente preparadas para receber crianças mais novas, que precisam de espaços para brincar e tomar contato, aos poucos, com a alfabetização.

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O Brasil ainda tem 15 milhões de analfabetos adultos.

  O Brasil ainda tem 15 milhões de analfabetos adultos. Ao fim de seu eventual governo, em quanto esse número será reduzido?     A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, do IBGE, mostra que o número de analfabetos teve uma redução de apenas 134.222 pessoas de 2002 para 2004. Lula   O nosso governo é o que mais tem enfrentado a questão do analfabetismo. Implementamos intenso programa de alfabetização. Nestes três anos e meio, beneficiamos cerca de 7 milhões de jovens e adultos por meio do programa Brasil Alfabetizado. Essas pessoas, que nunca tiveram a possibilidade de freqüentar a escola na idade apropriada, agora têm a oportunidade de concluir a alfabetização. O Fazendo Escola já possibilitou, desde 2003, que 10 milhões de brasileiros freqüentassem o ensino fundamental. No segundo mandato, os programas de combate ao analfabetismo, principalmente o Brasil Alfabetizado, serão ampliados. Vamos estendê-los mais ainda às comunidades que vivem relativamente isoladas como os quilombolas, pescadores, populações prisionais. Nosso objetivo tem sido e continuará sendo a erradicação completa do analfabetismo.     Alckmin   No meu governo vamos trabalhar em parceria com Estados, municípios, ONGs e entidades para erradicar o analfabetismo das pessoas com até 40 anos de idade,

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União reforça formação de professores

O presidente da República assinou na quarta-feira, dia 11, dois projetos de lei que tornam ativa a participação do governo federal na formação de professores da educação básica. Um altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que hoje atribui a tarefa a estados e municípios. O outro projeto modifica a estrutura da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que passa a ser o agente da União responsável pela oferta dos cursos de formação.    Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, ao serem aprovados esses projetos pelo Congresso Nacional, a União deixa de ter “papel secundário na formação de professores e passa a ter forte colaboração com os estados e municípios”. A formação de professores será feita pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) sob a responsabilidade da Capes e com a colaboração das universidades públicas federais.    Na avaliação da vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra Resende, o fato de a União assumir a gestão da rede significa “um salto fenomenal”, tanto no aumento das oportunidades de qualificação dos professores como na qualidade dos cursos que eles receberão. “A formação de qualidade é o diferencial que estamos buscando

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