Brasil representa 15% da receita da Santillana

O espanhol Santillana fincou sua bandeira no Brasil em 2001, ao comprar uma das maiores editoras de livros didáticos do país, a paulista Moderna. Desde então, ampliou sua atuação através da criação ou aquisição de outras companhias. Hoje, o grupo soma seis empresas em território nacional e um investimento acumulado da ordem de US$ 130 milhões no mercado editorial brasileiro.     A investida não foi em vão. Em quase seis anos de negócio, o Brasil já responde por 15% da receita do Santillana e está no terceiro lugar no ranking de representatividade no faturamento do grupo — presente em 22 países. Mas já encosta na vice-liderança, ocupada atualmente pelo México.     “Muito provavelmente o Brasil será o segundo até o ano que vem“, diz Emiliano Martinez, presidente do grupo. O executivo estava em Brasília, para acompanhar o evento do Prêmio Vivaleitura, que incentiva o hábito da leitura no país e tem patrocínio da Fundação Santillana.     Leia mais…

Ler mais

Bibliotecas escolares carecem de formação de leitores

As bibliotecas instaladas em escolas públicas do ensino fundamental no Brasil não estão associadas a projetos de formação de leitores. Os professores não têm intimidade com os acervos. E ainda persiste a cultura do armário. Ou seja, a de deixar os livros trancados. Esses são alguns dos resultados da pesquisa avaliativa sobre leitura nas escolas públicas realizada pela Associação Latino-Americana de Pesquisas e Ações Sociais, ligada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).    A pesquisa, encomendada pelo Ministério da Educação, avaliou a utilização dos acervos do Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) relativos a 2001, 2002 e 2003. Foi realizada em 196 escolas públicas de ensino fundamental de 19 cidades do Pará, Bahia, Sergipe, Ceará, Goiás, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. O trabalho de campo foi feito no fim do ano passado. O resultado, concluído este ano, foi apresentado aos secretários municipais e estaduais de Educação na sexta-feira, dia 10, no seminário nacional Currículo em Debate, em Brasília.    De acordo com Jane Cristina da Silva, coordenadora-geral de estudos e avaliação de materiais do MEC, a pesquisa rompe mitos de leitura. Independentemente da carência das escolas, constatou-se que as instituições de ensino são

Ler mais

Financiamento da educação a perigo

A sigla, Fundeb, é bem mais conhecida que o comprido e redundante nome de batismo: Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação Básica. A iniciativa promete trazer mudanças importantes.     Entre outras medidas, aumenta os recursos destinados à educação básica, amplia os níveis de ensino contemplados por financiamento público e cria um piso salarial nacional para os professores. Mas uma certeza e uma dúvida rondam hoje a tramitação da proposta, que beneficiará mais de 48 milhões de alunos. A certeza é que a oposição não pretende criar dificuldades à sua aprovação ainda neste ano. A dúvida é se haverá tempo suficiente para, nas poucas semanas que restam de atividade legislativa ao Congresso, votar a matéria na Câmara em dois turnos e depois aprová-la – também em dois turnos de votação – no Senado. 

Ler mais

Boletim PNLL

Vencedores do prêmio VivaLeitura serão conhecidos hoje    Em cerimônia hoje, às 19h, no Memorial JK, em Brasília, serão conhecidos os ganhadores do Prêmio VivaLeitura. Patrocinado pela Fundação Santillana, da Espanha, a premiação é uma iniciativa do Ministério da Cultura (MinC), do Ministério da Educação (MEC) e da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e integra o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL). Os 15 projetos finalistas concorrem em três categorias: pessoas físicas, universidades e instituições da sociedade civil; escolas públicas e privadas; e bibliotecas públicas, privadas e comunitárias. Cada vencedor receberá R$ 25 mil.    Conselho Diretivo do PNLL se reúne no Rio de Janeiro    A Casa da Leitura, sede do PROLER no Rio de Janeiro, sediou a reunião do Conselho Diretivo do PNLL em 9 de novembro. Entre outros assuntos, foi discutida a reformulação do documento “Diretrizes para a Política Nacional do Livro e Leitura“, cujo conteúdo será publicado em breve no site do PNLL. Além de Moacyr Scliar, Oswaldo Siciliano e Rosália Guedes, integrantes do Conselho Diretivo, estiveram presentes também Márcia Rosetto, Eliane Psczolz, Carlos Alberto Xavier e José Castilho Marques Neto, membros da Coordenação Executiva do PNLL. 

Ler mais

Fundeb pode ajudar o Brasil a melhorar IDH, avalia assessor das Nações Unidas

A aprovação do Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Básico (Fundeb) no Congresso Nacional pode ser um dos fatores que devem melhorar o desempenho do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, que avançou entre 2005 e 2006. O país, no entanto, desceu uma posição no ranking geral de 177 países acompanhados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).     Apesar da melhora de indicadores sociais importantes, como a expectativa de vida e o nível de renda, a estabilização dos indicadores de educação não permitiram um avanço maior do IDH, o índice que sintetiza o nível de desenvolvimento humano do país. No Brasil, o IDH subiu de 0,788 para 0,792, enquanto o país caiu de 68.ª para 69.ª no ranking geral. “A aprovação do Fundeb ajudaria muito a alterar esse indicador, na medida em que providenciaria as condições  mínimas, em termos de salário aos professores de segundo grau, de financiamento do ensino desse estágio da educação brasileira“, afirma o assessor para o Desenvolvimento Humano Sustentado do PNUD, José Carlos Libânio, ressaltando que o país não gasta pouco, mas tem problemas na qualidade do gasto.     A proposta do Fundeb, que ainda tramita no Congresso, deve injetar

Ler mais

MEC quer ampliar estímulo à leitura nas escolas

O MEC está propondo um pacto com os secretários municipais e estaduais de educação para incentivar a leitura nas escolas. A intenção não é só distribuir livros didáticos e paradidáticos, mas fomentar a leitura e acompanhar essa política de perto. A implantação de centros de leitura em 30 escolas públicas, a publicação da revista LeituraS e um conjunto de documentos sobre a política para a formação de leitores são algumas das ações práticas previstas para o início de 2007.    “Formar leitores é obrigação nossa e direito de quem está na escola”, disse Jane Cristina da Silva, coordenadora-geral de Estudos e Avaliação de Materiais do MEC, no Seminário Nacional Currículo em Debate, no Bay Park Hotel, em Brasília, nesta sexta-feira, 10. Jane apresentou a cerca de 600 secretários e diretores de escolas públicas a proposta de ação pública e articulada para incentivar os estudantes e professores a lerem.    Entre as ações, lançar, nos próximos dias, edital para selecionar 30 municípios onde o MEC construirá centros de leitura em escolas públicas. Em janeiro e fevereiro próximos, as secretarias de educação apresentarão à Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) propostas para a seleção, onde devem constar projeto pedagógico e proposta de trabalho

Ler mais

Diretrizes curriculares serão aprovadas até julho

O Conselho Nacional de Educação (CNE) deve aprovar novas diretrizes curriculares nacionais para a educação básica até julho de 2007. A informação é do conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE, Adeum Hilário Sauer. Segundo ele, até março do ano que vem será editada uma minuta das diretrizes. “A idéia é sempre ouvir todos os segmentos envolvidos”, afirmou.    Em março deste ano, o CNE realizou audiência pública sobre os critérios que devem nortear a formação dos currículos nacionais para a educação básica. O Ministério da Educação também promoveu vários seminários nos estados para discutir o assunto.    “Por que revisar?”, indaga Adeum Sauer. Segundo ele, porque a própria Lei de Diretrizes e Bases Nacional (LDB) prevê uma revisão periódica das diretrizes. Além disso, o ensino fundamental foi ampliado de oito para nove anos e o Fundo da Educação Básica (Fundeb), que está sendo criado para substituir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), prevê ampliação do acesso à educação.    Documento – Secretários municipais e estaduais de educação que participam do Seminário Nacional Currículo em Debate, no Bay Park Hotel, em Brasília, nesta sexta-feira, 10, receberam o documento preliminar Indagações

Ler mais

DF e 13 Estados debatem currículo do ensino básico

O currículo, que direciona a vida dos estudantes, é tema de discussão em seminário nacional promovido pelo Ministério da Educação, que apresentou o texto “Indagações do Currículo“. Desde quarta-feira e até sexta-feira, o documento será debatido por secretários estaduais e municipais de educação de 13 Estados e do Distrito Federal. Elaborado por especialistas da área da educação, o documento aborda temas como Currículo e Desenvolvimento Humano; Os Educandos, seus Direitos e o Currículo; Conhecimento e Cultura; e Currículo e Avaliação.     Nessa primeira fase, o seminário reúne representantes dos estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.    Segundo a diretora do Departamento de Políticas da Educação Infantil e Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica, Jeanete Beauchamp, por enquanto não serão sugeridas mudanças de currículo, mas sim “concepções sobre o currículo“. Ela acrescentou que “o objetivo, na verdade, é ouvir as sugestões dos participantes e consolidar um documento“.    Esse documento final será enviado a escolas das redes públicas estaduais e municipais, para que a discussão tenha continuidade. A segunda fase está prevista para os próximos dias 22 a 24, quando serão ouvidos representantes

Ler mais

Educação freia desenvolvimento humano do Brasil, diz ONU

O desempenho do Brasil na área da educação freou o desenvolvimento humano do país no início deste século 21, mostrou o relatório anual divulgado nesta quinta-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A evolução do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil entre os anos 2000 e 2004 foi a pior desde 1975, ano em que se inicia a comparação histórica fornecida pelo estudo. Entre os anos de 2003 e 2004, o Brasil caiu no ranking do IDH – passou da 68ª para a 69ª colocação – mas uma mudança importante de metodologia impede comparações entre os dois períodos, disse o PNUD.     Dentro de uma escala de zero a um – em que um é o resultado ideal – o IDH brasileiro atingiu a marca de 0,792 em 2004, contra 0,788 do ano anterior, ficando atrás de Romênia, Belarus, Bósnia e Herzegovina, República Dominicana, Omã e Ilhas Maurício. Entre os países latino-americanos comparados pelo relatório da agência das Nações Unidas (Argentina, Colômbia, Chile, Peru, México e Venezuela), somente a Argentina – que enfrentou grave crise política e econômica em 2001 – teve uma evolução menor do que o Brasil no IDH.     Indicadores –

Ler mais
Menu de acessibilidade