Bibliotecas Municipais voltam a ser administradas pela Secretaria de Cultura

A Secretaria de Cultura, por meio do Sistema Municipal de Bibliotecas, passa, a partir deste mês, a administrar a 44 bibliotecas antes ligadas às Subprefeituras. Essas unidades terão todo o controle administrativo (bens patrimoniais e pessoal) sob responsabilidade direta da pasta.    Dentro da Supervisão de Bibliotecas foram criadas duas coordenadorias regionais: Leste I e Leste II , com unidades-pólo específicas, respectivamente as bibliotecas Adelpha Figueiredo e Cora Coralina. As unidades da rede serão centros de referência e de distribuição do acervo para as demais bibliotecas da região. A estrutura organizacional qualifica, ainda, a Biblioteca Cassiano Ricardo – que cumpria o papel de biblioteca-pólo da região Leste, como unidade especializada. A biblioteca receberá acervo temático em Música.    Os auditórios das bibliotecas Prefeito Prestes Maia, Hans Christian Andersen e Paulo Setúbal passam a integrar a rede de teatros distritais da cidade.    Veja a lista de bibliotecas recém-incorporadas    Biblioteca Municipal Afonso Taunay – Mooca  Biblioteca Municipal Afonso Schmidt – Cruz das Almas  Biblioteca Municipal Amadeu Amaral – Jardim da Saúde  Biblioteca Municipal Aureliano Leite – Parque São Lucas  Biblioteca Municipal Brito Broca – Pirituba  Biblioteca Municipal Gilberto Freyre – Sapopemba  Biblioteca Municipal Helena Silveira – Campo Limpo  Biblioteca Municipal

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Boletim do PNLL

Programa no Piauí contabiliza empréstimo semanal de mais de 1.800 livros Atuando nas escolas rurais dos municípios de Conde e Assunção, no Piauí, o programa Livro em Roda registrou em 2006 uma quantidade impressionante de empréstimos: mais de 1.800 livros por semana. Desenvolvido pela Associação Educativa Livro em Roda e integrado ao Eixo 1 (Democratização do acesso) do PNLL, o projeto atende além das crianças e adolescentes, seus familiares e funcionários das escolas do campo. O acervo da biblioteca circulante, constituído principalmente de literatura infantil e juvenil, é diversificado e atualizado, contribuindo para agilizar o processo de alfabetização. O objetivo é formar leitores que sintam prazer pela leitura, que não a vejam apenas como uma tarefa escolar a ser cumprida. Atualmente, são 21 escolas e 3 creches atendidas em Conde e 4 escolas de Assunção. O índice de alunos que semanalmente retiram livros chega a 90%.  Prêmio Portugal Telecom: inscrições até 30 de março O Prêmio Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa contempla com R$ 150 mil (100mil para o primeiro colocado, 35 mil para o segundo e 15 mil para o terceiro) obras nas categorias: romance, conto, poesia, crônica, dramaturgia, biografia e autobiografia. Com inscrições abertas até o

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96% das escolas estaduais da cidade de SP tiveram notas baixas no Enem

Reportagem publicada na edição desta segunda-feira da Folha de S.Paulo mostra que os 621 colégios estaduais que ficam na cidade de São Paulo obtiveram notas inferiores a 50 dos 100 pontos possíveis no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). O número só não inclui 11 escolas técnicas e uma ligada à Faculdade de Educação da USP.    O Enem é feito anualmente por estudantes do 3º ano ou que já concluíram o ensino médio, e as notas das escolas são uma média aritmética das obtidas por seus alunos –o teste é composto por questões de conhecimentos gerais e prova de redação.    Conforme a reportagem, 96% dos colégios estaduais tiveram notas abaixo de 45 pontos; e 69% ficaram abaixo dos 40 pontos. Nenhum obteve mais de 50 pontos.    Das 412 escolas particulares que participaram do Enem, apenas 5 –1,2%– pontuaram abaixo de 40. Abaixo de 45 pontos ficaram 25 escolas, ou 6%. Na faixa acima dos 50 pontos, o Enem revelou estarem 293 escolas particulares (71% do total). Em comum, as escolas com notas mais altas têm cargas horárias puxadas –mais de 1.200 horas-aula por ano enquanto as públicas têm de 900 e 1.080 horas-aula anuais.    O melhor

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Plano para educação pode chegar a R$ 8 bilhões, diz ministro

O governo vai apresentar até abril um Plano de Desenvolvimento da Educação para melhorar a qualidade do ensino, especialmente o básico, com um investimento de R$ 8 bilhões nos próximos quatro anos.    O plano foi apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira (5) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. Os recursos terão de ser acrescentados ao Orçamento do Ministério da Educação (MEC) e serão repassados a Estados e municípios selecionados de acordo com metas e critérios de aplicação.    “Pretendemos estabelecer parcerias com Estados e municípios que se comprometam com determinadas metas de qualidade do ensino“, disse Haddad depois da reunião com Lula e mais seis ministros.    Medidas em debate    O plano é formado por 20 medidas que, por determinação de Lula, serão debatidas com educadores e técnicos a partir da próxima semana, antes de ganhar aprovação oficial.    “A partir dos dados de desempenho e rendimento escolar do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o MEC vai oferecer financiamento, tecnologia de ensino ou ambos, para que os municípios possam acompanhar metas fixadas para o país“, afirmou Haddad.    “O plano envolve algo em torno de 0,4% a 0,5% do PIB e trabalhamos para

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Livro digital em libras contribui para alfabetização de alunos com surdez

Neste início de ano letivo, estudantes das primeiras séries do ensino fundamental que têm deficiência auditiva receberão um livro digital em libras, a língua brasileira de sinais, para a alfabetização. A ação inovadora faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).    A distribuição dos 16,5 mil exemplares já está sendo feita em escolas públicas de todos os estados que tenham alunos surdos matriculados. De acordo com a secretária nacional de educação especial, Cláudia Dutra, é a primeira vez que um livro didático é feito nesse formato. “O Ministério da Educação já tinha feito, por meio do PNLD, a distribuição de textos de literatura em libras e de dicionários trilíngües — inglês, português e libras — que tiveram boa repercussão e contribuíram muito para o desenvolvimento dos alunos”, afirmou Cláudia. “A partir dessa primeira experiência, surgiu a iniciativa de fazer o primeiro livro didático.”    Os exemplares são formatados em CD-rom e trazem, ao final de cada título, atividade ou questão em português e um ícone de TV, o qual, ao ser clicado pelo aluno, abre uma janela. Nela, um tradutor-intérprete apresenta o conteúdo, em libras. Além do CD-rom, o material

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Escola vende 751 kg de livros para reciclagem por R$ 60

A escola estadual Chiquinha Rodrigues, na Vila Penteado (zona norte de São Paulo), vendeu 751 kg de livros –entre didáticos, dicionários e de literatura– a um depósito de reciclagem, a R$ 0,08 o quilo –valor informado pelo dono do estabelecimento. O material corresponde a cerca de 2.500 exemplares. O destino de parte do material deve ser uma usina que o transformará em papel reciclado. Segundo o proprietário do depósito, os livros de literatura e dicionários deverão ser revendidos a sebos.    Entre os itens no depósito estava uma coleção de cinco livros, em bom estado, de Julio Verne. Havia também um exemplar de “Ilíada“, de Homero, e “O Guarani“, de José de Alencar. Apesar do bom estado, estavam empoeirados e aparentavam ser antigos. Em alguns livros didáticos, o ano de publicação era 2001. Estavam em branco e aparentavam não terem sido aproveitados.     No depósito, a capa dos livros didáticos foi arrancada, pois é classificada como “misto“ –espécie de papelão– e se difere das folhas brancas no processo de reciclagem. Neste mercado, o quilo do “papel branco“ custa em média R$ 0,20 e é revendido a R$ 0,30. Pai de uma aluna matriculada na terceira série da Chiquinha Rodrigues,

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Tocantins: livros didáticos para reciclagem

  Depois do Ceará, um absurdo se repetiu no interior do Tocantins. Na cidade de Gurupí, mais de 200 livros didáticos foram parar num depósito de reciclagem.     O Ministério Público do estado deu 24 horas para que a Secretaria de Educação explique como. Os livros do Ensino Fundamental estavam em pacotes lacrados – e nunca foram usados.   

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Conselho Nacional de Educação esclarece dúvidas sobre o ensino fundamental de nove anos

O ensino fundamental de nove anos, que começou a ser implementado em 2004, já atende a mais de 10 milhões de crianças e adolescentes, mas ainda é motivo de dúvidas, principalmente dos pais de alunos. Na reunião do Conselho Nacional de Educação, nesta terça-feira, 27, o conselheiro da Câmara de Educação Básica, Murílio Hingel, relatou parecer sobre o ensino fundamental de nove anos a partir de uma consulta encaminhada pelo Fórum Estadual dos Conselhos Municipais de Educação do Rio Grande do Sul, que agrega 349 municípios. A entidade questionou a interpretação do artigo 24, da Lei nº 9.394/96 (LDB), em seu inciso II, particularmente sobre a possibilidade de um aluno com sete anos de idade ser matriculado diretamente no segundo ano do ensino fundamental de nove anos. E apresentou dúvidas sobre a convivência de planos curriculares para o ensino fundamental de oito anos e o de nove anos de duração.     A resposta do conselheiro para a primeira questão foi a de que “nenhuma criança que está ingressando no ensino fundamental pode ser matriculada no segundo ano letivo, tenha ou não tenha freqüentado a pré-escola”. A lei é clara ao dizer que a criança necessita ter seis anos completos

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Pacote rende R$ 900 mi a mais para o MEC e pode manter Haddad no cargo

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta terça-feira (27) que vai entregar ao presidente Lula nesta sexta (2/3) um pacote de medidas voltadas para educação. Para viabilizar o plano, o ministro acertou com a equipe econômica do governo um aumento de R$ 500 milhões no orçamento do MEC (Ministério da Educação) e está negociando outros R$ 400 milhões extras.     Se aceito, o pacote pode garantir a permanência de Haddad no ministério — Marta Suplicy vem sendo cogitada pelo PT para assumir a pasta.     Os recursos extras de R$ 900 milhões não fazem parte do Fundeb (Fundo da Educação Básica) e financiariam ações de médio a longo prazo. “[O plano] pode ser implementado no ritmo do país. Isso não é uma questão só de recurso. Depende muito da reação de Estados e municípios, que detêm a rede de educação básica“, afirmou Haddad à Agência Brasil.     As medidas serão voltadas para todas as áreas, com ênfase para o ensino básico. “É um programa que passa pela formação de professores e por um apoio técnico mais consistente da parte do ministério para aqueles municípios cujos indicadores preocupam mais e, também, por um processo de mobilização social“,

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