País está entre os ”piores do mundo” em educação, diz Lula

Ao apresentar nesta quinta-feira (15) em Brasília, junto com o ministro da Educação Fernando Haddad, as linhas gerais do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) para educadores de todo o país, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu que o acesso à educação cresceu no Brasil, mas que o ensino continua com baixa qualidade.    “Nós estamos entre os piores do mundo“, afirmou o presidente, na cerimônia realizada no Palácio do Planalto.     “A experiência acumulada mostra que o Estado brasileiro, ao longo das últimas décadas, não deu respostas (aos problemas da educação). Houve a universalização do ensino, mas não houve um acompanhamento pela melhoria da qualidade da educação. Então, estamos entre os piores do mundo“, declarou o presidente, falando a professores, reitores, pedagogos e ex-secretários de educação.    Entre as medidas que fazem parte do PDE, estão a realização de uma olimpíada de língua portuguesa, semelhante à de matemática, já existente; a criação do piso salarial nacional do magistério, que é uma reivindicação antiga da categoria; investimento na formação continuada de professores, fazendo com que todos estejam ligados a uma universidade; universalização dos laboratórios de informática, inclusive na área rural; melhoria do transporte escolar e qualificação da

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Boletim do PNLL

OEI quer ampliar cooperação com o Brasil e levar o VivaLeitura para a América Latina     Fortalecer o ensino de espanhol nas escolas brasileiras, aumentar a presença da literatura brasileira no currículo escolar dos países ibero-americanos e levar o Prêmio VivaLeitura para toda a América Latina. Estes foram os temas tratados pelo secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), Álvaro Marchesi Ullastres, e o secretário executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim. O encontro aconteceu no último dia 6 de março. O Prêmio VivaLeitura é uma iniciativa inédita do MEC, MinC e da OEI e tem como objetivo estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura. Ullastres afirmou que a OEI vai discutir a proposta da expansão do VivaLeitura com o MinC.    Dia do Bibliotecário    No Brasil, comemora-se em 12 de março o Dia do Bibliotecário. A data foi escolhida para homenagear Manuel Bastos Tigre, que nasceu nesse dia no ano de 1882. Engenheiro, ele deixou a carreira aos 33 anos para trabalhar com os livros, tendo passado pela Biblioteca da Associação Brasileira de Imprensa, a Biblioteca Nacional e a Biblioteca Central da Universidade do Brasil.

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Escola de Ceilândia realiza semana de atividades para entrega do livro didático

Marcar a entrega do livro didático aos alunos de 1ª a 4ª séries do ensino fundamental. Com esse intuito, a Escola Classe 64, de Ceilândia, realizou uma série de atividades nesta sexta-feira, 9. Anabelly Reinoso, aluna da 4ª série, disse “que os livros são nosso caminho para a felicidade. Dependemos deles”. A vice-diretora da escola, Márcia Kalva, diz que as atividades foram pensadas como forma de valorização do livro. A entrega do material faz parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).    Durante toda a semana houve uma programação especial na escola, denominada Festa do Livro. Nela, os alunos foram estimulados a ler publicações infantis, fazer ilustrações para as histórias e criar poemas, que foram lidos por eles, em cada turma, no encerramento do evento. A semana de atividades teve ainda apresentação de um grupo de teatro de fantoches. O evento foi planejado pela direção e pelos professores da escola, que tem 742 alunos do ensino infantil até a 4ª série, distribuídos em 29 turmas.    A consciência da importância de preservar os livros didáticos está presente na escola. Quando questionados sobre o que farão com o material, os alunos respondem

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Distribuição de recursos do Fundeb deve estar de acordo com metas do PNE

O ministro da Educação, Fernando Haddad, comentou os cinco pontos que considera mais importantes na regulamentação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), por meio da MP 339/06. Um deles é a definição dos coeficientes para distribuição de recursos entre os diferentes níveis de ensino.     Segundo o ministro, que participou de debate na Comissão de Educação e Cultura, essa definição poderá ser revista de acordo com as metas do Plano Nacional de Educação. Ele ressaltou, no entanto, que as etapas da educação básica são interdependentes, e o investimento em um dos níveis beneficia os demais.     Haddad disse ainda que a transferência de recursos do estado para os municípios, para financiar o ensino fundamental, aumentará apenas R$ 500 milhões com o Fundeb. Já o aporte de recursos da União para municípios será de R$ 2 bilhões neste ano (foi de R$ 300 milhões em 2006).     Sobre a comissão criada para a definição dos coeficientes, o ministro lembrou que, durante o Fundef (o antigo fundo do ensino fundamental), essa definição era feita por decreto presidencial. Ele disse, por outro lado, que a comissão tem limite de

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Educadores atacam redução de progressão continuada

Educadores e representantes do sindicato dos professores (Apeoesp) criticaram uma medida que deverá ser tomada pelo governo estadual de São Paulo em 2008, conforme antecipou o Estado em novembro do ano passado. A secretária estadual de Educação, Maria Lúcia Vasconcelos, pretende dificultar a progressão continuada. Hoje, existem dois ciclos de quatro anos, ao final dos quais os alunos são avaliados e podem ser retidos.     A intenção da Secretaria Estadual de Educação é reduzir esse período para dois anos, criando quatro ciclos. A transformação da progressão continuada, no entanto, é vista com ressalvas pelos educadores. Para a professora de Filosofia da Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Madalena Guasco Peixoto a medida não deve surtir efeitos. ’Não vai adiantar nada’, diz. ’Para ter progressão continuada é preciso ter uma estrutura de ensino que nenhuma escola estadual de São Paulo tem hoje.’ Ela explica que se o aluno não pode ser reprovado durante esse período, deve contar com apoio pedagógico paralelo. Caso isso não ocorra, os problemas da má formação irão apenas ser adiados para o final de cada ciclo.     Outro problema é a convivência dos ciclos, uma ’idéia avançada’, segundo ela, com problemas nem

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Lula se reúne com governadores em 90 dias para discutir educação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou uma nova reunião com os 27 governadores para daqui 90 dias com o objetivo de discutir propostas para a área da educação. Ao contrário da reunião desta terça-feira, na qual foram discutidas a reforma tributária e medidas na área de segurança, o próximo encontro será dedicado exclusivamente para debater a educação.     O objetivo do presidente é apresentar aos ministros do chamado PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Educação, que será anunciado oficialmente pelo governo em abril.     Ontem, o ministro Fernando Haddad (Educação) disse que o programa prevê um acréscimo de 0,4% a 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em investimentos nos próximos anos além dos recursos previstos para a educação no Orçamento da União deste ano. A estimativa do ministro é que sejam adicionados investimentos superiores a R$ 8 bilhões até 2010 para a implementação do Programa –que terá como foco principal o ensino básico.    Segundo o governador José Roberto Arruda (Distrito Federal), a intenção do presidente é aproximar o diálogo do governo com os Estados para implementar medidas na área da educação. “Independentemente de diferenças políticas, partidárias ou ideológicas, o encontro é importante. Na próxima

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Apesar de pacote, educadora diz que ainda faltam recursos

Apesar de significarem um avanço nas políticas públicas desenhadas para a área educacional, os investimentos de R$ 8 bilhões previstos no Pacote para Desenvolvimento da Educação não dão à área a devida prioridade. A avaliação é da presidente do Conselho Nacional de Secretários da Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra Rezende. A educadora argumenta que o valor de recursos não é tão alto se comparado ao que é gasto pelo governo em outros setores. “Eu acredito que ainda faltam investimentos. Se considerarmos o que é aplicado pelo governo em outras áreas, eu não acho que esse valor seja suficiente para de fato estabelecer a educação como prioridade“, disse. Para a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Maria do Pilar Lacerda Almeida, a quantia de R$ 8 bilhões prevista no programa, apresentado na segunda-feira, 5, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ministro Fernando Haddad, é “muito boa“ se considerado o histórico de investimentos registrados na educação brasileira. Ela reconhece, no entanto, que será necessária uma quantidade bem maior de recursos para que seja paga a “dívida social“ existente no País. “Se forem estabelecidas metas e cobranças claras, esse valor pode render frutos ainda maiores. Mas, se

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Haddad continua na Educação, diz Wagner

A presença do ministro da Educação, Fernando Haddad, na reunião do presidente Lula com os governadores em Brasília chamou atenção em meio à incerteza da reforma ministerial. Em conversa com o governador da Bahia, Jaques Wagner, Terra Magazine indagou se a presença significaria uma confirmação no novo minstério. O governador foi taxativo:     – Acho que ele está consolidado….     Para o governador, não é o primeiro sinal de que o Haddad está garantido na pasta para os próximos anos de mandato de Lula. Para o petista, o ministro já está “consolidado“ desde antes da reunião.     Leia trecho da entrevista com o governador Jaques Wagner:     A presença do ministro Haddad pode ter uma leitura política em relação à permanência dele no Ministério?  Acho que ele está consolidado, mas não necessariamente pela presença. Na minha opinião já estava consolidado antes.     E o tema da reforma ministerial foi abordado na reunião?  Não    

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Itaú Cultural quer fugir do óbvio

Lançado nesta segunda-feira, o edital do projeto Rumos, do Itaú Cultural, apresenta quatro novos programas, além de dar prosseguimento a outros cinco. As novidades para o biênio 2007-2008 incluem Literatura, Jornalismo Cultural, Pesquisa em Gestão Cultural e Música, este último estendendo-se até 2009.     De um orçamento total de R$ 34 milhões para 2007, o instituto destina R$ 7,5 milhões, 22% do total, para o projeto Rumos, acréscimo substancial de R$ 3 milhões em relação ao ano passado. Abertas a partir de terça (06/03), as inscrições se encerram em 31 de julho.     Depois da primeira edição, em 2004, voltada para a adaptação da obra literária para outros meios — no caso, a áudio-ficção — a Literatura retorna ao Rumos com o intuito de refletir sobre a produção literária contemporânea, entendida como a que é realizada do início dos anos 1980 para cá. As categorias se dividem em Produção Literária e Crítica Literária.

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