Plano vai melhorar qualidade do ensino público

A melhoria da qualidade no ensino público brasileiro, em seus vários níveis, é a meta do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), apresentado à sociedade nesta quinta, 15 de março, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad. O plano é um esforço do governo federal para dar um salto no nível de ensino do país, além de equiparar em qualidade os municípios brasileiros. As medidas, de curto, médio e longo prazos, vão contemplar o ensino básico, superior, profissional e continuado, envolvendo a gestão das três esferas de governo (federal, estadual e municipal).     Para o ministro Fernando Haddad, é preciso mobilizar a sociedade em torno do plano: “Temos o desejo de envolver famílias, diretores, professores, secretários municipais, estaduais e o MEC com metas de qualidade no que diz respeito à promoção das crianças para diminuir a repetência no país e, também, quanto à qualidade do ensino ministrado, para melhorar o desempenho escolar“, enfatizou. Para isso, é necessário, de acordo com o ministro, o envolvimento de dois milhões de professores, 160 mil diretores, mais de cinco mil secretários de educação municipais e o MEC.    A participação da sociedade também foi destacada pelo próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da

Ler mais

Mineiros reinventam a escola

Foi apresentada na segunda-feira oficialmente, em Minas Gerais, uma experiência para reinventar a escola pública — o nome de batismo é Escola Integrada. Conduzida pela prefeitura de Belo Horizonte, essa experiência visa aumentar a jornada escolar usando os mais variados espaços da cidade, a começar do bairro(clubes, parques, praças, museus, cinemas).     O funcionamento é bem simples. Graças a uma parceria com 10 universidades mineiras, estudantes de diferentes faculdades fazem atividades com os alunos nos espaços comunitários.     Ontem, por exemplo, brincadeiras ajudavam a aprender matemática. Toda essa articulação é possível porque existe, em cada escola municipal, um professor comunitário para montar parceiras, além da determinação de cruzamento de programas públicos de saúde, lazer, esportes, cultura, etc . É uma modalidade semelhante ao bairro-escola testado em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. A importância dessas experiência deve-se ao fato de que já nasce com lupa.     Com o interesse de aumentar a jornada escolar, o Ministério da Educação resolveu disseminar pelo país, nos programas de formação de professor, o conceito de bairros educativos, dispondo técnicos e, em alguns casos, recursos, para a sua implementação.    

Ler mais

Lula volta a prometer internet em todas as escolas do País

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a prometer, nesta segunda-feira, 19, que até o final de seu segundo mandato todas as escolas do País terão computadores e acesso à internet banda larga. No seu programa matinal Café com o Presidente, Lula afirmou que quer ver os brasileiros serem tratados em igualdade de condições. “E uma dessas condições, que garante cidadania, é você permitir que eles tenham acesso à internet no mais longínquo município brasileiro.“    O programa para colocar computadores nas escolas faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado na semana passada pelo governo federal. No início deste ano, o governo termina a informatização de todas as escolas de 5ª. a 8ª. série nas áreas urbanas. Até o final de 2007, a intenção é montar laboratórios em 12 mil escolas rurais, incluindo 225 indígenas, no que o governo está chamando de ProInfo Rural.    Este ano, o MEC tem R$ 90 milhões para esse ProInfo rural e mais R$ 110 milhões para continuar atendendo as escolas urbanas, incluindo a troca de equipamentos já existentes mas muito antigos.      Professores  O presidente chamou o ministro da Educação, Fernando Haddad, para falar em seu programa sobre

Ler mais

Escolas questionam PAC da Educação

Enquanto o MEC anuncia o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que inclui a criação da Provinha Brasil – mais uma avaliação nacional de desempenho que será aplicada para alunos de 6 a 8 anos – os alunos da Emef Campos Salles, de Heliópolis, Zona Sul, nem sequer tiveram acesso aos resultados da Prova Brasil, exame aplicado no fim de 2005 pelo MEC para alunos de 4ª e 8ª séries de todo o País.    Segundo Braz Rodrigues, diretor da escola, as provas feitas pelos alunos não chegaram até o MEC. ’A Coordenadoria de Ensino do Ipiranga perdeu as provas e até hoje não tivemos retorno. Questiono-me até que ponto vale a pena investirem em avaliações se ainda há outras barreiras a serem vencidas.’    No entanto, Braz não deixa que esses problemas diminuam o engajamento de sua equipe pedagógica. Desde 2005, a Emef Campos Salles adota a pedagogia da Escola da Ponte, de Portugal, que prioriza a liberdade e autonomia dos alunos. ’De nada adianta ter um ótimo Plano de Desenvolvimento Educação, se este nunca consiga ser colocado em prática.’    Sem o diagnóstico da Prova Brasil, a equipe pedagógica da Emef Campos Salles tem feito seu planejamento com

Ler mais

Olimpíada Brasileira de Física divulga vencedores

A Sociedade Brasileira de Física (SBF) divulgou os resultados da Olimpíada Brasileira de Física (OBF), edição de 2006. Uma série de eventos para a entrega das medalhas aos melhores alunos classificados será realizada na maioria dos estados brasileiros.     Em todo o país, serão contemplados 530 estudantes, que receberão 60 medalhas de ouro, 105 de prata e 160 de bronze, além de 205 menções honrosas. Dentre os premiados, 40 alunos da 1ª série do ensino médio foram escolhidos para integrar um grupo do qual serão selecionadas as equipes que irão representar o Brasil, em 2008, na Olimpíada Internacional de Física, prevista para ocorrer no Vietnã, e na Olimpíada Ibero-Americana de Física, no México.     A OBF teve a participação de 64.673 estudantes do ensino médio, de 3.414 escolas de todos os estados brasileiros. Nos estados de São Paulo e Goiás, também participaram alunos da 8ª série do ensino fundamental. Eles fizeram parte de um projeto piloto que prevê, para 2007, a inserção definitiva da 8ª série na Olimpíada Brasileira de Física. Com isso, a SBF calcula que a competição deve atingir, na próxima edição, a marca dos 100 mil participantes em todo o país.     A Olimpíada

Ler mais

R$ 1 bi a mais para educação é pouco, diz ex-ministro

Apesar de analisarem positivamente o Plano de Desenvolvimento da Educação, anunciado anteontem para educadores no Palácio do Planalto, os ex-ministros da Educação Paulo Renato Souza e Cristovam Buarque não deixaram de criticar alguns pontos do projeto. As maiores queixas são de Cristovam, para quem as medidas serão insuficientes.    “Nada do que foi anunciado é ruim, mas é absolutamente insuficiente para mudar o quadro da educação. O recurso adicional de R$ 1 bilhão, por exemplo, é muito pouco. Hoje, o poder público já gasta R$ 60 bilhões com a educação por ano. Com o pacote, vai gastar R$ 61 bilhões“, diz Cristovam, demitido por Lula em 2004 e hoje senador pelo PDT.    Paulo Renato, ministro durante todo o governo FHC e hoje deputado federal pelo PSDB, diz que o governo finalmente fez um plano para a educação, o que não “houve nos primeiros quatro anos“. Para ele, o importante agora é saber como serão implementadas as medidas.    “O plano é uma declaração de boas intenções. A pergunta agora é como implementar. De qualquer jeito, considero positivo que o governo tenha feito um plano porque agora ao menos teremos um rumo e algo a cobrar. Nos últimos quatro anos,

Ler mais

Criação de índice visa melhorar educação no Brasil

O governo vai criar um índice para avaliar a qualidade do ensino básico. A idéia é que cada escola seja avaliada e, a partir dos indicadores, receba a ajuda necessária para melhoria do ensino. Para isso, os responsáveis pela instituição deveram enviar um projeto ao governo detalhando o que deve ser feito. Só assim receberiam o dinheiro para realização dos trabalhos.     A proposta faz parte do Plano de Desenvolvimento da Educação, conjunto de medidas com objetivo de melhorar a qualidade do ensino básico. Entre as sugestões estão a elaboração de um indicador para comparar municípios e a criação de uma prova nacional para avaliar a alfabetização de crianças de 6 a 8 anos. Hoje, os alunos são avaliados em exames nacionais a partir da 4ª série do ensino fundamental, quando a maioria já fez dez anos. O objetivo da nova avaliação, apelidada de Provinha Brasil, é ter um diagnóstico mais cedo do processo de alfabetização, para corrigir antes os problemas.   

Ler mais

Educadores fazem elogios a plano, mas apontam lacunas

Educadores que assistiram à apresentação do ministro Fernando Haddad elogiaram o fato de o Plano de Desenvolvimento da Educação ter foco principalmente na aprendizagem do aluno, com cobrança e avaliação dos resultados. Alguns especialistas, porém, defendem instrumentos mais eficazes para cobrar das secretarias melhoria na gestão educacional.    A ex-presidente do Inep (instituto de avaliação do MEC) no governo FHC Maria Helena Guimarães de Castro elogiou as medidas, mas disse que apenas premiar os municípios que aceitarem mudança na gestão educacional é pouco.    Para ela, o governo deveria ser mais incisivo e também cobrar daqueles que não aderirem às propostas mais empenho para melhorar a educação.    Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, elogiou a combinação dos critérios de desempenho e fluxo num só indicador, evitando que o prefeitos se preocupem só com qualidade ou só com aprovação.    Ela defendeu, porém, que os recursos básicos, como os do fundo da educação básica, e não só os extras, sejam distribuídos de acordo com o desempenho.    Ricardo Paes de Barros, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), citou como positivo o fato de o MEC disponibilizar uma equipe técnica para atuar em municípios mais pobres. Disse ter sentido

Ler mais

Plano de Desenvolvimento da Educação prioriza educação básica, explica ministro

Aumentar a qualidade da educação básica é a prioridade do Plano de Desenvolvimento da Educação, apresentado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, na manhã desta quinta-feira, 15, em reunião no Palácio do Planalto. O ministro explicou que todas as propostas das outras etapas da educação, como a continuada, profissional e superior, estão ligadas direta ou indiretamente à educação básica. “Elas se tornam fatores de sustentação, sem prejuízo de suas funções tradicionais”, disse.    Uma questão destacada é a da responsabilização de todos os agentes públicos envolvidos com a educação pela mudança do sistema. Segundo Haddad, a idéia desse conceito é de envolvimento, prestação de contas e publicidade do que se passa nas escolas e, especificamente, com cada criança. “Isso se dá com uma grande linha de responsabilidade pública, que tem que partir do Ministério da Educação, sem dúvida, mas tem que atingir a sala de aula. Estamos com o futuro de um cidadão brasileiro nas mãos”, disse.    Relacionada a esse ponto está a questão da mobilização, que também se estabelece em vários níveis, como destacou o ministro. “É preciso enfrentar os problemas de rendimento, freqüência e permanência do aluno na escola, a partir de uma mobilização social que já

Ler mais
Menu de acessibilidade