Faltam livros nas escolas de São Paulo

Dois meses depois do início das aulas, alguns estudantes da rede estadual de São Paulo ainda não receberam os livros pedagógicos que serão usados em 2007. A falta acontece em escolas da capital e do interior do Estado.    A Secretaria da Educação informou ontem que a responsabilidade pela distribuição dos livros é do Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), mas que vai distribuir 70 mil livros de sua reserva estratégica para tentar amenizar o problema.    Ontem, durante visita à Estação Palmeiras/Barra Funda do Metrô, no primeiro dia de utilização do Bilhete Fidelidade, o governador José Serra (PSDB) foi abordado pela professora Maria Lúcia Gardel Ramos, de 45 anos. Falando baixo, mas nervosa, ela pediu que ele intercedesse para conseguir livros para os seus alunos do ensino fundamental da Escola Conselheiro Antônio Prado. “São crianças carentes, que não têm livros para estudar”, explicou. Serra ouviu o pedido e pediu que ela passasse a situação a seus assessores, prometendo ajudar.    Para saber a real quantidade de livros em falta, a secretaria está fazendo um levantamento nas 90 diretorias de ensino do Estado. Elas têm até sexta-feira para encerrar um “mutirão técnico” e

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Boletim do PNLL

Roedores de Livros    Trabalhando com o conceito de arte-educação, um grupo de pedagogos e voluntários de Brasília aproxima a leitura de outras manifestações artísticas, como as artes plásticas e a música. O projeto Roedores de Livros, que integra o Eixo 2 do PNLL (Fomento à leitura e à formação de mediadores), atendeu no ano passado 957 jovens, sendo 686 de diversas entidades de apoio a crianças em situação de risco como creches, abrigos, escolas e institutos e 271 da comunidade brasiliense. Além das atividades que ocorrem todos os sábados pela manhã, o projeto também realiza outras ações de promoção de acesso ao livro e à leitura, como a implantação de uma biblioteca na sede do projeto, promoção de encontros com autores de livros infantis e a publicação de um blog e um jornal semanal com dicas culturais.    A Criança e a Biblioteca    Modernizar o acervo de literatura infanto-juvenil do Sistema de Bibliotecas Públicas Municipais de Maringá (PR). Essa é a meta do projeto A criança e a Biblioteca, que integra o Eixo 1 do PNLL (Democratização do acesso). Em 2006, foram informatizados, organizados e disponibilizados 25.014 exemplares, além da feitura de um Manual de Serviços de Circulação

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MEC participa de congresso colombiano que discute ensino do espanhol

O Ministério da Educação participará do Congresso Internacional de Língua Espanhola, em Cartagena, Colômbia, nesta terça-feira, 27, para apresentar a Lei n° 11.161, de 05 de agosto de 2005, que torna obrigatória a oferta do idioma espanhol nas escolas públicas e privadas de ensino médio. A apresentação do painel será feita pelo chefe da Assessoria Internacional do MEC, Alessandro Candeas.    O Brasil é um dos destaques do congresso. Segundo Candeas, o mundo hispânico tem interesse em conhecer e apoiar o ensino de língua espanhola no Brasil, que é parte da política de integração cultural do país com seus vizinhos sul-americanos.    “O mundo hispânico recebeu com muita satisfação o gesto brasileiro de tornar o espanhol obrigatório nas escolas. Isso pode se reverter em apoio e propostas de cooperação dos países de fala hispânica, principalmente nas áreas de formação docente, intercâmbio de professores e alunos, material didático e novos métodos de ensino do espanhol como língua estrangeira”, explica Candeas.    Adequação — A implementação da Lei n° 11.161 exigirá que o Brasil, até 2010, conte com um contingente de mais de 26 mil professores de espanhol nas escolas públicas de ensino médio. De acordo com dados da Secretaria de Educação

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Parceria e compromisso com a educação dão o tom da homenagem da Abrelivros aos profissionais do MEC

São Paulo, 23 de março de 2007 – Cerca de 80 pessoas compareceram ao almoço realizado em São Paulo nesta sexta-feira, promovido pela Associação Brasileira dos Editores de Livros (Abrelivros), em homenagem a três profissionais do Ministério da Educação. São eles: Rafael Torino, diretor de Ações e Assistência Educacional do FNDE, Jeanete Beauchamp, diretora do Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental e Lúcia Lodi, diretora do Departamento de Políticas de Ensino Médio. O evento é realizado desde de 1997 por ocasião Dia Nacional do Livro Didático, no dia 27 de fevereiro. Este ano, a encontro só ocorreu nesta data devido à agenda dos homenageados.    O encontro foi marcado pela satisfação com os resultados das parcerias entre editores, entidades e governo em prol da educação e do acesso ao livro e à leitura. Para Lúcia Lodi, a homenagem serviu como reconhecimento do trabalho feito pelo MEC. “É bom saber que estamos juntos na luta pela educação. Ainda mais por ser este um país onde o processo de civilização foi marcado por tanta desigualdade”, afirmou.    A professora Jeanete Beauchamp, que compartilha da opinião de Lúcia Lodi, atentou para o fato de que esse estreitamento de laços tende

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Abrelivros homenageia profissionais do Ministério da Educação

  Com apoio de Jeanete Beuchamp, Lúcia Lodi e Rafael Torino, a instituição conseguiu por em prática projetos como a produção e a adaptação de livros para o braile    A Associação Brasileira dos Editores de Livros (Abrelivros), em comemoração ao Dia Nacional do Livro Didático, promove um almoço no restaurante A Figueira Rubaiyat, em São Paulo. Na ocasião serão homenageados as professoras Jeanete Beauchamp, diretora do Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, Lúcia Lodi, diretora do Departamento de Políticas de Ensino Médio e o diretor de Ações e Assistência Educacional do FNDE, Rafael Torino.   O evento, que ocorre desde 1997, esse ano será realizado dia 23 de março, às 12h30. O Dia Nacional do Livro Didático é celebrado no dia 27 de fevereiro, mas em razão do carnaval e das agendas dos homenageados o encontro foi adiado. Tradicionalmente, o almoço homenageia profissionais ligados às áreas de ensino ou ao mercado editorial. Em 2007, a escolha se justifica em virtude das parcerias que esses profissionais têm realizado com os editores, em prol do aprimoramento da educação e dos programas do livro e leitura no Brasil. Para o presidente da Abrelivros, João Arinos, “Sem o apoio e

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MEC quer opinião sobre Programa do Livro para Ensino Médio

Consolidar o Programa Nacional do Livro para o Ensino Médio (Pnlem). Este é o objetivo do Ministério da Educação ao realizar, entre 26 de março e 10 de abril, uma pesquisa sobre o uso dos livros das disciplinas de português e matemática nas escolas de ensino médio.O estudo é uma parceria do MEC com o Grupo de Pesquisa Informática Aplicada à Gestão Educacional (Iage), da Unesp. Para participar é necessário preencher o formulário eletrônico disponível na página da IAGE. Para Lúcia Lodi, diretora do Departamento de Políticas do Ensino Médio, estabelecer a opinião de diretores e professores sobre a utilização dos livros nas atividades escolares é essencial para a efetivação da pesquisa e consolidação do programa. “Os professores participam do cotidiano dos alunos e é junto deles que podemos identificar a contribuição dos livros didáticos para o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes”, explica. Histórico— Em 2005, o Pnlem atendeu a 1,3 milhão de alunos da primeira série do ensino médio de 5.392 escolas das regiões Norte e Nordeste. Elas receberam publicações de português e matemática. Já em 2006, o programa universalizou os livros destas matérias, atendendo a sete milhões de alunos das três séries do ensino médio de

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Afinal, qual o impacto do PAC ?

Desde o início do ano, o país vive a expectativa da implantação do Programa de Aceleração para o Crescimento (PAC), conjunto de medidas para aumentar o ritmo de evolução da economia brasileira. No mesmo caminho da área econômica, o ministro da Educação anunciou na última quinta-feira, dia 15, o Plano de Desenvolvimento da Educação, com objetivos de curto e médio prazo e que prevê investimentos de R$8 bilhões nos próximos quatro anos.     Informalmente chamado de PAC da Educação, o programa do MEC tem 20 medidas, a maior parte voltada para a melhoria da qualidade da educação básica. O projeto traz inovações como o repasse de recursos para as mil prefeituras com os piores indicadores educacionais, o estabelecimento de metas a serem cumpridas pelas cidades para que recebam a verba e a criação de um Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb), que levará em conta o desempenho de alunos na Prova Brasil e índices de evasão escolar.     O planejamento de médio e longo prazo para a educação brasileira e a divisão de responsabilidades entre União, Estados e Municípios na melhoria dos indicadores da área são pontos considerados positivos pela presidente do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de

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´Educação trará mais retorno que fábricas´, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, 20, ao inaugurar uma escola técnica na cidade de Inhumas (GO), que os investimentos em educação no País trarão mais retorno do que a construção de uma fábrica ou outra empresa. Ao discursar para mais de mil jovens e políticos locais, Lula afirmou que proibiu o uso da palavra “gasto“ quando se refere aos recursos da educação e cobrou de governadores e prefeitos a responsabilidade de também investir na área.     “Educação não é gasto, é investimento que traz retorno para o País como nenhuma fabrica trará“, afirmou. “Porque cada jovem formado passa a significar a possibilidade do Brasil começar a exportar a inteligência, o conhecimento, o valor agregado. Não ficar exportando apenas soja e minério de ferro, mas exportar inteligência do nosso povo“.     A escola inaugura ontem em Inhumas, a 40 quilômetros de Goiânia, é uma Unidade Descentralizada ligada a um Centro de Ensino Federal de Ensino Tecnológico (Cefet) já existente – uma nova forma que o governo encontrou para ampliar o número de escolas técnicas, criando campus avançado e, assim, reduzindo os custos administrativos e a burocracia. A escola teve as obras iniciadas em 1997,

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Kit multimídia é lançado como material didático na educação especial

Alunos com necessidades especiais que estudam nas primeiras séries da rede pública do ensino fundamental já podem ter acesso ao livro didático com as mesmas condições dos livros distribuídos aos alunos que ouvem e que enxergam sem dificuldades. O Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC) distribuiu 20 mil exemplares de uma publicação para estudantes e de outra para professores. “Este é um marco histórico para a inclusão educacional do Brasil”, afirmou Cláudia Dutra, secretária de Educação Especial do Ministério da Educação.    Trocando Idéias: Alfabetização e Projetos em Língua Brasileira de Sinais é um kit multimídia (um livro e um DVD) dirigido a crianças com surdez que estão em processo de alfabetização. “O aluno interage frente ao computador. Ele lê em português, confere a tradução simultânea e ainda vê as figuras. É um trabalho único”, ressalta a educadora Clélia Regina, autora do livro. De acordo com a educadora, é a primeira vez no mundo que existe um livro voltado para alunos com necessidades especiais com igualdade de condições aos livros do ensino regular. Além disso, o kit multimídia possibilita também o entendimento dos pais dos alunos, já que a língua portuguesa será apresentada simultaneamente à linguagem brasileira de

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