Brasil Alfabetizado intensifica ação em Pernambuco

A taxa de analfabetismo em Pernambuco, de 24,5%, está acima da média nacional, que é de 13,63%. De acordo com o Censo de 2000 do IBGE, são 1.336.569 pernambucanos com 15 anos ou mais que não sabem ler nem escrever. Com base nas avaliações dos anos anteriores, o programa Brasil Alfabetizado, revisto e incluído no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), estabelece como prioridade a alfabetização nos estados do Nordeste.    Em 2006, foram cadastradas 5.736 turmas de alfabetização de adultos e 5.586 alfabetizadores em Pernambuco. O trabalho com jovens e adultos será feito, prioritariamente, por professores da rede pública, no turno oposto ao de sua atividade normal. Para isso, eles receberão bolsas de R$ 200,00 mensais do Ministério da Educação. O município ou o estado que aderir ao programa também receberá recursos para a formação dos alfabetizadores, compra de materiais didático e pedagógico, merenda e transporte. Em Pernambuco, também foram firmadas parcerias com 47 entidades para garantir a implementação do programa.     Com o propósito de assegurar um amplo engajamento no combate ao analfabetismo, foi proposta uma participação maior de estados e municípios. Isso será feito por meio da apresentação de planos plurianuais municipais e estaduais, com aspectos

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Em que idade o filho deve ser alfabetizado?

Com apenas 4 anos de idade, a brasiliense Camila Figueiró Dias aprendeu a ler e escrever. Bastaram os primeiros contatos com as letras no jardim de infância para que ela, por conta própria, corresse atrás do resto. Hoje, com 5 anos, a pequena consegue até acompanhar filme legendado na TV. “Ela é terrível“, diverte-se o pai, Renato Dias.     Enquanto a família de Camila se envaidecia, os casais conhecidos se preocupavam. Seus filhos, com a mesma idade, ainda estavam longe de esboçar qualquer intimidade com a leitura e a escrita. Para especialistas, porém, isso não é motivo para preocupação. Na alfabetização, cada criança tem seu próprio ritmo.     Segundo o neuropediatra e professor da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Nogueira Aucélio, a faixa de tempo da alfabetização é ampla, dos 4 aos 7 anos. “Depende do desenvolvimento cerebral. Antes da alfabetização, o cérebro tem de passar por diversas fases. Uma delas é a aquisição das noções de espaço e tempo. Outra é a coordenação motora fina, como fazer bem o movimento de pinça com os dedos.“ Mas nem tudo depende só da criança. Ela pode ser incentivada a se interessar pela leitura e pela escrita. “O meio social

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MEC investirá R$ 20 milhões em livros para universidades

O Ministério da Educação vai investir R$ 20 milhões em 2006 e 2007, para tentar atualizar as bibliotecas das universidades federais. Nos próximos dias, começa um censo com os professores das instituições para mapear as deficiências das bibliotecas.     De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, a falta de livros no acervo das instituições é uma das maiores reclamações dos estudantes que fizeram o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), o novo Provão. Especialmente daqueles que estão no último ano do curso. No censo, que será feito pela internet, cada professor das federais irá dizer quais livros usa nas suas aulas, quais existem na biblioteca e se o acervo é satisfatório ou não. Serão consultados cerca de 50 mil professores das federais.     A partir da lista dos livros mais usados, o MEC deverá fazer a compra para renovar o acervo. A prioridade será dada para os livros mais citados em cada disciplina. “Temos a percepção de que esses R$ 20 milhões representarão um enorme avanço na modernização das bibliotecas das federais“, disse Haddad.     O ministério também decidiu tornar público parte do portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino

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Ensino fundamental público de nove anos recebe brinquedos pedagógicos

Até o dia 19 de julho, as 28.285 escolas públicas de ensino fundamental de nove anos de todo o país receberão do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) brinquedos pedagógicos destinados a crianças de seis anos de idade. Estão sendo entregues 37.500 kits, sendo um para cada conjunto de 50 alunos em início de escolarização, num investimento de 10,5 milhões de reais. “Esse material é uma importante ferramenta para auxiliar o professor na constituição de um processo prazeroso de ensino e aprendizagem”, afirma o presidente do FNDE, Daniel Balaban.     Cada kit é formado por dois alfabetos móveis, dois conjuntos para formação de numerais, quatro quebra-cabeças, quatro jogos da memória, dois mosaicos geométricos e dois ábacos abertos. Os brinquedos pedagógicos serão utilizados pelas 956.544 crianças das classes iniciais dessas escolas.     Serão atendidos todos os estados brasileiros, sendo 12.948 escolas da região Sudeste, 10.021 da região Nordeste, 2.378 do Centro-Oeste, 1.913 do Norte e 1.025 do Sul. A distribuição é parte das ações da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação para a ampliação do ensino fundamental para nove anos.   

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Literatura para Todos: inscrições abertas

Os interessados em participar da segunda edição do concurso Literatura para Todos já podem inscrever seus trabalhos. A iniciativa da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC) pretende estimular a produção literária de autores que escrevem para jovens e adultos em processo de alfabetização. O concurso vai premiar nove escritores, com R$ 10 mil cada um, e elaborar uma publicação com os trabalhos vencedores. A obra será distribuída nas escolas e bibliotecas públicas.    Os candidatos podem competir nas categorias prosa (conto, novela ou crônica), poesia, biografia e texto de tradição oral (em prosa ou em verso). Em cada uma delas serão premiados dois autores.    A novidade da competição este ano é a premiação de um escritor africano natural de um dos países de língua portuguesa — Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. O autor africano ganhará o mesmo prêmio de R$ 10 mil, independentemente da categoria literária do texto. Os títulos vencedores estarão disponíveis também no portal Domínio Público, do Ministério da Educação.    As obras devem ser enviadas até 21 de novembro à Secad — Esplanada dos Ministérios, bloco L, sala 710, CEP 70047-900, Brasília, DF. Segundo os organizadores do concurso, o

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Educar é medir, ter metas e cobrar

Mede-se de tudo em sociedades modernas: do nível de riqueza do país aos hábitos à mesa de sua população. Indicadores ajudam a traçar cenários para a economia que orientam decisões em empresas e governos. Dados socioeconômicos dão contornos às políticas públicas. Até a década de 80, o Brasil era ainda um país pouco afeito a estatísticas, limitado a números produzidos a cada dez anos por meio dos censos. Sobre as escolas brasileiras, sabia-se que eram assoladas por taxas de repetência similares às de países africanos. E só. Apenas em 1990 surgiu o primeiro medidor no país para aferir a qualidade da educação, o Saeb, seguido de uma leva de avaliações durante o governo Fernando Henrique Cardoso. O governo Lula intensificou ainda mais as medições, o que permitiu, enfim, enxergar com precisão as deficiências em sala de aula em todos os níveis de ensino.     Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) divulgou um novo ranking de escolas públicas de ensino fundamental – o mais completo já feito no país. É o mais recente dos medidores oficiais, o Ideb. Os especialistas o definem como um avanço em relação aos outros: ele não só mostra um panorama da educação brasileira

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MEC vai fornecer conteúdos digitais para a escola pública

O Ministério da Educação deverá publicar até o final de junho um edital de produção de conteúdos educacionais digitais multimídia para atender aos alunos de escolas públicas de todo o país. O objetivo é oferecer aos alunos de ensino médio aulas diferentes nas disciplinas de língua portuguesa, matemática, física, química e biologia, a partir de 2008.     Podem apresentar propostas de projetos, até o dia 31 de setembro, universidades, faculdades, centros tecnológicos, centros e museus de ciências, instituições de ensino superior ou institutos, organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips), ONGs, fundações e centros de pesquisa e desenvolvimento sediados no Brasil, públicos ou privados que não tenham fins lucrativos. O edital vai permitir aos professores trabalhar os conteúdos das cinco disciplinas de forma criativa e diversificada, com produtos de rádio, tevê, softwares e experimentos educacionais.     De acordo com o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Eduardo Bielschowsky, a produção dos conteúdos digitais pedagógicos integra o conjunto de ações do MEC que visa à utilização das tecnologias de informação e comunicação nas escolas. “Esse edital vai criar mecanismos que vão auxiliar e incentivar a criatividade do professor em sala de aula, melhorando e

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Prefeitura e CBL lançam programa Minha Biblioteca

O prefeito Gilberto Kassab, o secretário municipal de Educação Alexandre Schneider, a presidente da CBL Rosely Boschini editores e escritores, entre eles Ziraldo, criador da marca do programa, lançaram esta manhã (26/06) o Minha Biblioteca.     A idéia do projeto é presentear todos os alunos matriculados no ciclo e 1ª a 4ª série da rede municipal, na semana da criança em outubro, com um kit de leitura: o pacote virá com dois livros, uma maleta e um mundo de histórias e aventuras.     O objetivo é que ano a ano os estudantes continuem recebendo livros e comecem a encher a maleta, dando início a sua própria biblioteca. Neste primeiro ano serão distribuídos 108 títulos de 70 autores, totalizando 540 mil livros. O projeto é inédito, fruto de uma negociação inovadora da Secretaria Municipal de Educação em parceria com a Câmara Brasileira do Livro (CBL). 

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TV Escola apresenta programa de literatura e série de animação

A TV Escola, canal de comunicação da Secretaria de Educação a Distância (Seed/MEC), exibe de segunda-feira, 25, a 1º de julho programas que abrangem a educação infantil e os ensinos fundamental e médio. Na faixa escola aberta, apresenta uma série sobre o filósofo francês Gilles Delleuze; e no Salto para o Futuro destaca-se Debate: Temas Polêmicos na Literatura.    Na faixa educação infantil, a TV Escola apresenta Connie, a Vaquinha, série de animação em que uma pequena vaca descobre o mundo ao seu redor, relacionando-se com seres da floresta e aprendendo sobre plantas e animais. Para o ensino fundamental, tem Sua Língua, série para alunos de sete a 14 anos, que dá dicas sobre o uso da língua portuguesa e explica o significado das palavras. Já a série, Um Mundo de Letras, trata de questões relativas à alfabetização, letramento e cidadania, mostrando a importância da leitura e da escrita para a transformação social. O conteúdo dos programas é para alunos e professores da 4ª e 5ª série do ensino fundamental.    Para o ensino médio, a TV Escola apresenta A Vida em Alta Velocidade, programa que trata da intensidade da vida moderna e mostra como os seres humanos se adaptam

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