Guia de tecnologias adia divulgação dos resultados

A Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) adiou de 31 de julho para o dia 24 próximo o prazo de divulgação final dos resultados das propostas de ações inovadoras que constarão do Guia de Tecnologias. O prazo de recebimento das propostas terminou em 5 de junho. Entre os dias 13 e 17 próximos, será feita a homologação dos resultados. Os inscritos poderão fazer reconsiderações sobre suas propostas com o comitê técnico-acadêmico responsável pela avaliação das condições para pré-qualificação da tecnologia educacional.     Com o objetivo de reunir e aproveitar as melhores tecnologias educacionais para a qualificação da educação básica em uma publicação, o Ministério da Educação lançou edital dentro do Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE) para pré-qualificar as ações inovadoras. Os prazos foram alterados por um novo edital, publicado no Diário Oficial da União de terça-feira, 31 de julho. Além do guia, as tecnologias serão divulgadas no portal do ministério.    Para emitir seu parecer sobre o material inscrito, uma comissão do Ministério da Educação levará em conta o impacto esperado sobre os indicadores de qualidade, a qualidade técnica e pedagógica, a experiência de utilização na prática educacional, a coerência entre objetivos e metodologia e o potencial de disseminação

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Best-sellers em edições para deficientes visuais

  Dez best-sellers, como O código da Vinci e O caçador de pipas, ganham este mês edições para deficientes visuais. O projeto da Fundação Dorina Nowill com a Terna Participações consumiu R$ 370 mil. Serão 1.500 unidades de cinco obras em braile e outras 1.500 de cinco livros falados.     Segundo a coluna Negócios & cia, a distribuição será em bibliotecas e instituições para deficientes visuais de todo o país.     Leia mais…

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Brasil pode ter projeto de divulgação da educação científica

O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o idealizador do Instituto Internacional de Neurociências de Natal, Miguel Nicolelis, reuniram-se na terça-feira, 31, para discutir a criação de um projeto para divulgar a educação científica no Brasil. O projeto será elaborado a partir da experiência desenvolvida em Natal na Primeira Escola de Ciências do Brasil, voltada para o ensino básico.    Inaugurada em fevereiro, a instituição, vinculada ao Instituto Internacional de Neurociências, atende 600 alunos do ensino fundamental e médio da rede pública. “Queremos criar um modelo que dissemine a educação científica para as crianças de todo o País”, disse o cientista, professor da Universidade de Duke (EUA). “Os alunos freqüentam a escola no contraturno de suas aulas e aprendem na prática a construir máquinas e robôs, além de noções de química e física.” O investimento mensal por aluno é de R$ 140.    O sucesso da iniciativa é tão grande que está prevista, segundo Nicolelis, a ampliação do atendimento para mil alunos até o fim do ano. Este mês, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro visitaram a instituição para conhecer o trabalho oferecido às crianças da região.    Na avaliação de Nicolelis, o Brasil

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Sobre o livro didático

Em reunião, juntamente com as professoras Maria Lucia, Lucinda e a advogada Flavia, representantes da Uppes, com o secretário-executivo do MEC, Francisco das Chagas Fernandes, tivemos a oportunidade de tratar a questão do livro didático.     Nossa preocupação foi a de solicitar por parte do ministério maior rigor na seleção dos livros, procurando ouvir mais os professores que estão em salas de aulas, a fim de que o material a ser utilizado pelos estudantes esteja em consonância com os reais interesses dos professores e alunos trabalhá-lo em sala de aula.     Nossa interferência não se tratou de algum livro em especial, pois defendemos uma abordagem mais ampla da questão. O que o sindicato reivindicou, como representante dos professores públicos, é que haja maior participação da categoria no processo de indicação dos livros. O professor em sala de aula, tendo maior conhecimento dos alunos, é o mais adequado para realizar o processo de indicação de livros, naturalmente, recebendo a valiosa contribuição de especialistas e críticos.     Pedimos ao MEC que seja efetuada uma reavaliação das obras, a fim de verificar a sua adequação a idade dos alunos e interesse deles. Mesmo que a proposta de alguns autores seja

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Brasileiros consomem mais livros

O mercado editorial brasileiro comemora o crescimento registrado no primeiro semestre. Com o aumento da escolaridade e da renda da população, sobrou mais dinheiro e interesse para comprar livros. Apesar de não ter seus dados divulgados oficialmente pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) – que ainda dispõe dos números de 2005 – algumas grandes editoras apresentaram bons resultados, que vão além da venda das publicações didáticas. Os gêneros de ficção, literatura e romance ganharam mercado.    Os primeiros seis meses deste ano representaram o melhor semestre da história da Editora Larousse, com um crescimento de 135% no faturamento.     – Foi superior inclusive ao segundo semestre do ano passado, que tradicionalmente concentra mais vendas para as editoras com foco no mercado (livrarias e supermercados) e não no governo – diz o diretor-geral da Larousse, Fábio Godinho.    Esse recorde, diz Godinho, deve-se ao lançamento de uma nova linha de auto-ajuda, composto por dez livros, vendidos por R$ 19,90, além de outros lançamentos: Gastronomia – receitas preferidas do chef Claude Troigrois; A audácia da esperança, de Barack Obama, pré-candidato democrata à presidência dos Estados Unidos; e Construindo uma vida, do publicitário Roberto Justus, que vendeu 70 mil unidades. A saída

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Mercado de livro cresce e pressiona por profissionalização das editoras

Depois de uma década de incertezas, o mercado editorial dá sinais de ter voltado a crescer de maneira mais firme. É o que vai revelar a mais recente pesquisa conjunta do Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) e da CBL (Câmara Brasileira do Livro), a ser divulgada nos próximos dias. Alguns números do levantamento foram adiantados à Folha por Paulo Rocco, presidente do sindicato que reúne editoras do país.    A pesquisa aponta um aumento do faturamento total das empresas de R$ 2,572 bilhões para um número próximo de R$ 3 bilhões, que reflete também um aumento das aquisições por programas governamentais. Mas o aumento foi de fato “puxado“ pelo mercado. Em obras gerais (excluindo didáticos, religiosos e técnicos), houve um acréscimo de 9,51% no faturamento e um aumento no número de exemplares vendidos de 4,68%.    Os números refletem a intensa movimentação da área. Depois da onda “das espanholas“ (a entrada dos grupos Planeta e Santillana/Prisa), no começo dos anos 2000, agora o mercado vem sendo sacudido pela compra e fusões de editoras, movimento que é impulsionado pela Ediouro.    Esse grupo brasileiro, fundado em 1939, tem liderado um processo agressivo de aquisições, preparando-se para entrar na bolsa

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OMQF reúne 10 mil estudantes

Agência FAPESP – Dez mil alunos do ensino médio, de 120 escolas públicas do estado de São Paulo, participaram da 3ª Olimpíada de Matemática, Química e Física (OMQF), promovida pelo Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da FAPESP.     Nesta edição, participaram escolas de 57 municípios. O número de participantes aumentou em mais de cinco vezes em relação à edição anterior. “Um dos motivos para o crescimento foi atribuído ao sucesso da 2ª OMQF, que premiou 110 estudantes”, disse Antonio Hernandes, diretor de difusão do CMDMC e organizador do evento.     “Com finalidade estritamente educacional, a olimpíada objetiva incentivar o ingresso de jovens nas áreas científicas e tecnológicas, contribuir para a integração das escolas públicas com a universidade e despertar o interesse dos alunos pela atividade universitária”, disse Élson Longo, diretor-geral do CMDMC e professor do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista.     Segundo os organizadores, a 3ª OMQF consistiu de uma prova composta por 30 questões de física, química e matemática, com perguntas que adotaram como base o conteúdo didático do ensino médio e dos vestibulares mais tradicionais de São Paulo. A equipe

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MEC entrega livros em áudio e braille para alunos cegos do ensino médio

Alunos cegos que cursam o ensino médio em escolas públicas, pela primeira vez, recebem livros em áudio, de biologia e português, e o livro de matemática em braille. Além disso, a Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) distribuirá 774 notebooks para escolas públicas que tenham alunos com deficiência visual matriculados no ensino médio.     No Brasil são 784 alunos cegos que cursam o ensino médio em escolas públicas. Cada um receberá dois livros em aúdio e um livro em braille. Os notebooks que possuem programas de leitor de textos como o Dosvox permitirá a leitura dos livros em áudio, além da edição de textos, acesso à internet e à impressão dos trabalhos dos alunos em impressora braille computadorizada.     Após a entrega de todos os equipamentos eletrônicos, a Seesp enviará para as escolas contempladas um termo de doação, que delega às escolas e às secretarias estaduais de educação a responsabilidade pela manutenção e guarda dos computadores, que poderão ser deslocados para outras escolas, de acordo com o movimento futuro das matrículas de alunos cegos no ensino médio.     A ação faz parte do Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (Pnlem).

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Nova secretária quer premiar professores por desempenho

O professor que melhorar o desempenho dos estudantes e faltar pouco às aulas ganhará mais. Essa é uma das propostas da nova secretária da Educação do governador José Serra (PSDB-SP), Maria Helena Guimarães de Castro. Socióloga e secretária-executiva do MEC na gestão FHC, Maria Helena, 60, assumirá o cargo hoje, em substituição a Maria Lúcia Vasconcelos, que alegou motivos pessoais para pedir a sua saída do posto.     A nova secretária defende que os docentes devem receber um dinheiro extra segundo o desempenho de suas turmas em exames de verificação de aprendizagem dos alunos, como Saeb, Prova Brasil (ambos federais) e Saresp (estadual). Atualmente, o governo paga bônus para os docentes, mas considera apenas fatores como assiduidade. Ou seja, não influencia o quanto os seus estudantes aprenderam.     Leia os principais trechos da entrevista feita ontem, por telefone, com Maria Helena, que deixou neste mês o cargo de secretária de Educação do Distrito Federal -gestão José Roberto Arruda (DEM). Na conversa, ela elogiou o projeto do governo Serra de colocar dois professores em salas de alfabetização.    FOLHA – Qual será sua prioridade?   MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO – Melhorar a qualidade da educação. O Estado tem

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