PNLL de casa nova

Agora é pra valer: o Plano Nacional do Livro e Leitura está de malas prontas. O comando do PNLL deixa fisicamente o Ministério da Cultura para instalar, nos próximos dias, seu QG no novíssimo prédio da Biblioteca Nacional de Brasília. Também seguem para lá a Coordenadoria do Livro e Leitura do MinC e uma das áreas do MEC que cuida da questão do livro – mais especificamente a edição da Coleção Grandes Educadores.    Pode ser o pontapé inicial para a futura criação de um órgão nacional que, mantendo um pé em cada um dos ministérios, execute soberanamente a política nacional do livro e leitura.    Todos de dedos cruzados. 

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Literatura é ameaça para o sistema educacional vigente

Em encontro sobre literatura infantil, organizado pelo Instituto C&A, a escritora e tradutora carioca Ana Maria Machado afirmou que a sociedade brasileira levou a níveis inimagináveis a recusa pela leitura. Para ela, os “burocratas da educação“ temem que o professor seja capacitado em trabalhar com a literatura, pois ler faz pensar e a liberdade de pensamento é uma ameaça para o sistema vigente.     Autora de mais de 100 livros para o público infanto-juvenil e adulto, e distinguida pelo prêmio Hans Christian Andersen (equivalente do Nobel da literatura infantil), Machado vê na promoção do hábito de ler, o exercício da liberdade do indivíduo. Durante o Seminário Prazer em Ler, que acontece em São Paulo até amanhã (23), ela contou ter participado de um encontro latino-americano, promovido pelo Fundo das Nações Unidas para Educação e Cultura (Unesco), no qual observou que os administradores e governo não têm a menor intenção de capacitar professores das escolas públicas.    A escritora disse que essas instâncias administrativas se valem de estratégias muito sutis para distanciar o professor da narrativa literária e, mais ainda, o jovem do prazer em ler. Machado acredita ainda que a antiga análise sintática e interpretações de texto obrigatórias aos

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Escolas de SP não precisam implantar filosofia e sociologia

As escolas públicas e particulares de São Paulo não precisam implantar as disciplinas de sociologia e filosofia no currículo do ensino médio. O CEESP (Conselho Estadual de Educação de São Paulo) considerou “nula“ a norma do MEC (Ministério da Educação) que obriga as escolas a terem aulas específicas nessas duas áreas. A decisão foi publicada no sábado (18) no Diário Oficial do Estado de São Paulo.     Os conselhos e secretarias estaduais de educação do país tiveram até esta terça (21) para apresentar ao MEC um plano de trabalho para implantação das duas disciplinas no currículo. Ou seja, o ministério não cobra que as aulas comecem já em 2007, mas pede aos sistemas de ensino que digam quando e como vão iniciar as disciplinas.    A obrigatoriedade foi instituída há um ano pelo CNE (Conselho Nacional de Educação), órgão colegiado do ministério, e abrange todas as escolas das redes pública e privada de ensino médio do país que adotam o sistema de disciplinas.     Para o presidente do conselho paulista, Pedro Salomão José Kassab, não há hierarquização que obrigue os conselhos estaduais e municipais a aceitarem as decisões do Conselho Nacional. “Pela Constituição, os sistemas estaduias e municipais

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A lição dos bons alunos

O resultado é uma nova cartilha que esclarece o que funciona na rotina de bons alunos de todas as faixas etárias, como Beatriz Salles, de 11 anos, e Vítor Villar Silva, de 17. Além de listar os hábitos que os campeões brasileiros nas duas provas em questão têm em comum, o atual estudo teve como mérito o fato de mensurar o impacto desses hábitos no desempenho escolar.     Do levantamento – devidamente comentado por especialistas – é possível extrair conclusões sobre algumas das dúvidas mais freqüentes dos pais: de quanto tempo uma criança deve reservar para os estudos em casa a até que ponto, afinal, se recomenda que ela seja amparada em seus deveres. Eis o que revelam as duas pesquisas, em cinco tópicos.     ELE QUER SER ENGENHEIRO QUÍMICO – Vítor Villar Silva, 17 anos, passa cinco horas na escola e quatro no cursinho pré-vestibular: ele compensa o excesso de estudo com a prática de atividades físicas no pouco tempo livre. “Depois de tantas horas trancado na sala de aula, só mesmo uma ida à academia para relaxar a mente.“ Ele e outros bons estudantes rendem melhor assim.     1. HORAS DE ESTUDO – O que

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Serra lança plano para reduzir reprovação

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), lançou na segunda-feira, 20 de agosto, um plano que pretende diminuir pela metade a reprovação na rede estadual e alfabetizar todas as crianças aos oito anos até 2010. Algumas das ações para atingir os objetivos não foram detalhadas e outras já eram conhecidas.     O anúncio foi feito quatro dias antes da data prevista para uma paralisação organizada por sindicatos da categoria.     Atualmente, a taxa de reprovação na oitava série é de 16,4%; na primeira série do ensino médio, de 22% –números que vêm aumentando nos últimos anos. Já sobre a alfabetização, a estimativa é de que 40% dos estudantes na Grande São Paulo não estejam alfabetizadas aos oito anos.     No total, o governo lançou dez metas, que incluem aumentar em 10% o rendimento da rede em exames de qualidade e melhoria na recuperação dos alunos, entre outras.     Para chegar a esses objetivos, o Executivo apresentou dez ações, algumas delas já anunciadas anteriormente e que estão em andamento, como a colocação de um professor-assistente nas classes de alfabetização e a diminuição dos ciclos, de quatro para dois anos.     Uma das medidas que ainda

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USP lança TV na internet

A versão experimental da IPTV USP (Internet Protocol Television, na sigla em inglês), canal de televisão com transmissão pela internet, será lançada nesta terça-feira (21/8), na capital paulista, com o objetivo de disseminar as atividades de ensino, pesquisa e extensão realizadas em todos os campi da Universidade de São Paulo.     A grade de programação terá cinco canais segmentados nas áreas de saúde, ciências, tecnologia, humanidades e arte e cultura, além de um canal principal, e estréia com o conteúdo audiovisual disponível no Centro de Computação Eletrônica (CCE) da USP. São mais de 2 mil horas de gravações digitalizadas entre aulas, palestras e videoconferências.     “A proposta é transmitir vídeos sob demanda, eventos ao vivo e também uma programação predefinida”, disse Regina Melo Silveira, coordenadora do Grupo de Assessoramento Tecnológico (GAT) da Comissão de Implantação da IPTV USP Experimental, à Agência FAPESP. “Os canais segmentados começarão a operar esta semana com uma programação limitada, de cerca de duas horas diárias, cujo volume será aumentado de acordo com a demanda dos vídeos.”     A transmissão da IPTV USP será feita a partir de servidores dos campi da capital, de Ribeirão Preto e de São Carlos. Em março de

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Brasil se prepara para reforma ortográfica

O fim do trema está decretado desde dezembro do ano passado. Os dois pontos que ficam em cima da letra u sobrevivem no corredor da morte à espera de seus algozes. Enquanto isso, continuam fazendo dos desatentos suas vítimas, que se esquecem de colocá-los em palavras como freqüente e lingüiça e, assim, perdem pontos em provas e concursos.     O Brasil começa a se preparar para a mudança ortográfica que, além do trema, acaba com os acentos de vôo, lêem, heróico e muitos outros. A nova ortografia também altera as regras do hífen e incorpora ao alfabeto as letras k, w e y. As alterações foram discutidas entre os oito países que usam a língua portuguesa –uma população estimada hoje em 230 milhões– e têm como objetivo aproximar essas culturas.     Não há um dia marcado para que as mudanças ocorram –especialistas estimam que seja necessário um período de dois anos para a sociedade se acostumar. Mas a previsão é que a modificação comece em 2008.     O Ministério da Educação prepara a próxima licitação dos livros didáticos, que deve ocorrer em dezembro, pedindo a nova ortografia. “Esse edital, para os livros que serão usados em 2009,

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Instituto Pró-Livro

Criado em outubro de 2006, o Instituto Pró-Livro é uma associação de caráter privado e sem fins lucrativos que visa o fomento à leitura e à difusão do livro. Contando com recursos constituídos, principalmente, por contribuições de entidades do mercado editorial, desenvolve projetos próprios ou apóia os que tem esse objetivo.     O Instituto estabelece “seu Planejamento Estratégico e Plano de Ações tendo como orientação os Objetivos e Eixos definidos pelo PNLL; pela UNESCO e outros organismos nacionais e internacionais estudiosos do assunto e os resultados de pesquisas e estudos realizados pelo Instituto e seus parceiros”. Seu site, além de disponibilizar o estatuto da organização, traz uma lista mensal das empresas contribuintes, separadas pelas três instituições que criaram o Pró-Livro (Abrelivros, CBL e Snel). Em breve, prometem também colocar na página eletrônica os projetos e a forma de enviá-los. 

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Implantação de filosofia e sociologia tem de ser feita até dia 21 de agosto

O prazo para os sistemas estaduais de ensino apresentarem medidas de implantação de filosofia e sociologia no ensino médio acaba no dia 21. A Agência Brasil havia noticiado esta quinta (16) como fim do prazo, mas o MEC (Ministério da Educação) confirmou ao UOL Educação que a data correta é 21 de agosto.     Até esse dia, as escolas devem apenas apresentar as medidas: o ensino das disciplinas só passa a valer depois de sua implementação. A resolução do Ministério da Educação que torna as duas disciplinas obrigatórias no ensino médio é de 21 de agosto — e não 16 — do ano passado e vale para as escolas públicas e particulares.     Embora a definição das medidas caiba aos gestores dos sistemas estaduais de ensino, cada escola vai ter autonomia para ensinar as disciplinas de acordo com a realidade dos alunos. O ministério vai auxiliar professores e escolas com a distribuição, pela primeira vez, de livros de referência para as bibliotecas das instituições de ensino médio da rede pública. Serão 80 livros para todas as escolas, com conteúdos para 13 disciplinas.   

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