Editoras prevêem forte expansão nas vendas

O bom momento vivido pelo mercado editorial leva grandes e tradicionais editoras do país a projetar expansão de dois dígitos neste ano. Empresas como Record, L&PM e Sextante projetam aumento de 10% nas vendas e há casos em que o resultado esperado é ainda maior. A Nova Fronteira, do grupo Ediouro, espera encerrar o ano com expansão superior a 50%.     O desempenho sustenta-se por uma combinação de fatores positivos: estabilidade da economia, crescimento da renda, desenvolvimento de novos canais de distribuição e lançamento de edições mais econômicas, com ênfase nos livros de bolso.     Com produtos mais baratos, as editoras se aproximam dos consumidores que não são habituais freqüentadores de livrarias. É este mesmo público que lota os pavilhões da XIII Bienal Internacional do Livro, que se realiza no Riocentro até domingo.     Leia mais…

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Cai o número de municípios que possuem livraria no país

Pesquisa do IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada ontem mostra que, entre 1999 e 2006, o número de municípios que possuem livrarias no país caiu 15,5%. Em 2006, elas estavam presentes em apenas 30% dos 5.564 municípios. Já em 1999, o percentual era de 35,5%.    Segundo o IBGE, o resultado reflete a diversificação dos pontos de venda de livros, que agora incluem supermercados, bancas de jornais e farmácias.    Já os provedores de internet estão em quase metade dos municípios brasileiros. O IBGE mostra que, em sete anos, houve um aumento de 178% nas cidades que passaram a contar com o serviço, mas essa alta parece ter chegado ao teto.    Em 1999, o país dispunha de provedor em 16,4% dos municípios. Em 2006, o percentual saltou para 45,6%. O Suplemento de Cultura da Pesquisa de Informações Básicas Municipais indica estabilização no crescimento na comparação anual. Em 2005, o percentual de cidades chegava a 46%.    O suplemento especial da pesquisa investigou a oferta de “equipamentos culturais“, que designa itens como bibliotecas públicas, lojas de disco, cinemas, teatros, ginásios esportivos, unidades de ensino superior e centros culturais.    Para o ministro da Cultura, Gilberto Gil, presente

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Compromisso Todos pela Educação completa um ano

O Compromisso Todos pela Educação completa, este mês, um ano de atividades. Ele reúne representantes de diversos setores em favor de uma educação pública de qualidade.    Na terça-feira, 18, a comemoração será feita no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, às 19h. Para reforçar o apoio do MEC ao movimento, o ministro da Educação, Fernando Haddad, estará presente.    Neste primeiro ano, o movimento conseguiu reunir setores importantes da sociedade – organizações sociais, gestores de Educação, educadores, iniciativa privada, prefeituras. As adesões chegam a 600 e são fundamentais para atingir as cinco metas estabelecidas para 2022: toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola; toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos; todo aluno com aprendizado adequado à sua série; todo aluno com o ensino médio concluído até os 19 anos, investimento em Educação ampliado e bem gerido.    Em abril deste ano, o Ministério da Educação (MEC) lançou o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que prevê e reforça todas as metas do Compromisso Todos pela Educação.     O movimento busca mobilizar a sociedade para que cobre e contribua para a educação básica de qualidade para todos. O PDE tem o mesmo foco: unir

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Coleta do Censo da Educação Básica entra na etapa final

Tem início na segunda-feira, 17, uma nova etapa de coleta de dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2007. A coleta consiste na transferência de dados por redes municipais e estaduais para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC).     Os dados, lançados por migração, permitem que as escolas que já informaram seus dados às secretarias de educação não precisarão fazê-lo novamente. Neste caso, a secretaria se encarrega de repassá-los ao Inep.    Devem transmitir dados por migração todas as escolas das redes públicas e privadas do estado de São Paulo; as escolas das redes estaduais do Paraná, Pernambuco e Pará; as redes municipais de Belém, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte e de Porto Alegre. Diversas escolas privadas do País também aguardam o momento do início da migração dos dados para informar o Censo Escolar 2007. A expectativa do Inep é que cerca de 35 mil escolas utilizem o sistema de migração para transmitir dados.    A coleta de dados do Censo Escolar 2007 se encerra no dia 30. As escolas que não pertencem aos sistemas que farão migração de dados e que ainda não concluíram o preenchimento poderão fazê-lo pela internet, via Educacenso.  

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Fundação Volkswagen lança campanha para arrecadação de livros em São Paulo

Com o intuito de melhorar os acervos das escolas públicas do Estado de São Paulo, a Fundação Volkswagen acaba de lançar a Campanha Volkswagen. São Paulo, um Estado de Leitores. Doe Livros. No período de 10 de setembro a 19 de outubro, os paulistas podem colaborar com a campanha deixando suas doações nas 190 concessionárias da marca no Estado. O volume de livros arrecadados será dobrado pela entidade e entregue à Secretaria de Cultura.    “A campanha faz parte das ações que desenvolvemos com o nosso projeto Entre na Roda. Entendemos que incentivar a leitura é investir em oportunidades“, explica a diretora da Fundação Volkswagen, Simone Nagai.    “A Fundação Volkswagen está ao lado da Secretaria Estadual de Cultura todo o ano no programa São Paulo Um Estado de Leitores; esta nova ação para Setembro e Outubro é mais uma demonstração da força desta parceria“, afirma José Luiz Goldfarb coordenador do Programa da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.    Dados do Ministério da Educação confirmam que o brasileiro lê pouco, cerca de 1,8 livros por ano. Em virtude disso, a Fundação Volkswagen desenvolveu o projeto Entre na Roda em 2003, para incentivar e difundir o hábito da

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Ministro da Educação vê ’crise aguda’ no ensino médio

O ensino médio vive “uma crise aguda” e, das etapas da educação básica, “talvez seja a que inspira maiores cuidados”. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, ao participar da abertura do seminário Ensino Médio Diversificado, na Câmara dos Deputados. Ele se baseou nos últimos dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).     Para o ministro, há perspectivas de melhora na qualidade do ensino médio em dez ou 15 anos, mas não dá para esperar tanto tempo para oferecer educação de qualidade aos jovens matriculados: “O ensino médio custa a reagir”.     Haddad admitiu que, em 2004, o governo acreditava que se fossem ampliadas as oportunidades de acesso à educação superior a qualidade do ensino médio cresceria. Ele citou iniciativas do governo, como o Programa Universidade Para Todos (ProUni) e a expansão das universidades federais.    “Imaginávamos que essas providências poderiam ajudar a robustecer o ensino médio, dar uma nova perspectiva para a juventude, mas os indicadores, pelo menos até 2005, demonstram que essas iniciativas não têm impactado satisfatoriamente a questão da qualidade”, disse, segundo declarações reproduzidas pela Agência Brasil.     Segundo o ministro, a saída para melhorar a qualidade agora

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Brasil protela unificação ortográfica

A unificação ortográfica dos dois países de língua portuguesa, que vem sendo protelada desde a assinatura de um acordo em 1991, “pode nunca entrar em vigor”. É o que admitiu o presidente da Comissão de Definição da Política de Ensino, Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa (Colip), Godofredo de Oliveira Neto. “Não faz sentido começar um acordo de unificação já desunido”, disse ele, sobre o fato de que apenas três dos oito países da Comissão de Países de Língua Portuguesa (CPLP)ratificaram o documento. Oliveira Neto se reuniu ontem com representantes dos Ministérios da Educação e das Relações Exteriores, lingüistas e gramáticos das principais universidades do País. Para o secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, que participou da reunião, a adesão de Portugal e Angola, o que ainda não ocorreu, é estratégica para a unificação ortográfica. “Favoreceria o intercâmbio cultural, educacional, didático e até econômico do Brasil com os países de língua portuguesa.” De acordo com Mota, o MEC retomou as discussões para a implementação do acordo como parte da política externa do governo Lula de aumentar a área de atuação do Brasil no continente africano. “Não pode mais acontecer de doarmos livros didáticos para a Angola e

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’’Currículo deve tornar aluno capaz de exercer auto-aprendizagem’’

Diretor do Departamento de Psicologia Evolutiva e professor da Faculdade de Psicologia da Universidade de Barcelona, na Espanha, o educador César Coll é também um dos responsáveis por um modelo que inspirou mudanças na educação de vários países, inclusive o Brasil. Consultor do Ministério da Educação (MEC) entre 1995 e 1996, colaborou na elaboração dos nossos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), publicados em 1997. Agora, dez anos depois, ele defende uma revisão dessas normas. O professor falou ao Estado em sua última passagem pelo País, na semana passada, para discutir competências comunicativas num seminário organizado pelo Grupo Santillana.    Há dez anos estabelecemos nossos parâmetros curriculares, dos quais o senhor foi consultor. Eles seguem válidos ou não?    Foi um esforço de atualização e revisão dos conteúdos curriculares da base. Foi muito importante para colocar em dia o que os alunos deveriam aprender na escola. É claro que há um problema. Os currículos devem refletir o que é recomendável que os estudantes aprendam. Mas quem define isso é uma sociedade determinada, na qual eles estão inseridos. E essa sociedade está em mudança contínua. Portanto, continuamente deveria haver um mecanismo que permitisse atualizar os parâmetros curriculares, para ir incorporando os saberes e

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Ensino público no Brasil perde 300 mil alunos em 2006

Em 2006, a rede pública de ensino no Brasil teve 311 mil alunos a menos do que no ano anterior, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número representa um encolhimento de 0,7% e equivale à população de uma cidade do porte do Guarujá (SP).    A queda foi acentuada especialmente no ensino básico. No ensino fundamental, o número caiu de 29,69 milhões de matriculados para 29,59 milhões. No ensino médio, recuou de 8,13 milhões de matriculados para 8,03 milhões.     O IBGE aponta que a diminuição do número de alunos pode ser resultado, em parte, de mudanças na estrutura demográfica.    O fato é que as escolas particulares, no mesmo período, ganharam 263 mil novos alunos no ensino fundamental e 7 mil no ensino médio. Os números sugerem que os alunos trocaram de rede de ensino.     De modo geral, o número de matrículas em escolas particulares aumentou em 7,5%, com 781 mil estudantes a mais que no ano anterior, ainda segundo informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio).    A menina dos olhos da rede privada foi o ensino superior, que aumentou em 15,3% o número de alunos entre 2005 e

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