União faz a força

As editoras Forense, Guanabara Koogan, LTC, Santos, Método e LAB se uniram e formaram o Grupo Editorial Nacional, voltado para o setor de livros científicos, técnicos e profissionais. O grupo nasce com catálogo de 2.500 títulos, previsão de faturamento de R$ 75 milhões até o final de 2007 e planos de dobrar essa cifra nos próximos dois anos.     Segundo a coluna No Prelo, o presidente da Holding será Mauro Koogan Lorch, da Guanabara Koogan, editora líder no mercado de livros médicos. Ele planeja a aquisição de outras empresas do setor.    Leia mais…

Ler mais

Mais Cultura, mais Brasil para mais brasileiros

“Além de reconhecer a competência extraordinária do programa que vocês apresentaram aqui, eu quero terminar dizendo para vocês: sou cúmplice na vontade de fazer este programa.”    Presidente Lula        Emoção e entusiasmo foram a tônica da solenidade de lançamento do Programa Mais Cultura do Governo Federal, na manhã desta quinta-feira, dia 4 de outubro, em Brasília. Na Sala Villa-Lobos, do Teatro Nacional Cláudio Santoro – lotada por artistas, representantes dos mais diversos segmentos culturais e autoridades -, os pronunciamentos do presidente da República, Lula da Silva, e do ministro da Cultura, Gilberto Gil, arrancaram aplausos.    Antes disso, o público já havia se emocionado com o Hino Nacional executado pela orquestra de berimbaus da Ação Comunitária do Brasil, do Rio de Janeiro, grupo que tem como proposta mesclar Capoeira com outros ritmos.    Além da melodia tocada com atabaques, chocalhos e berimbaus, os integrantes entoaram a música numa cadência ritmada.    A cerimônia continuou com apresentação de um trecho do espetáculo Corpos de Luz, pela Companhia Experimental Dança Vida.    Inspirado no livro A Terra dos Mil Povos, do Pajé Kaká Werá Jacupé, o balé tem coreografia que retrata a cosmologia indígena, simbolizando ciclos da terra, do céu

Ler mais

Governo quer contrapartida da desoneração dos livros

A Lei que desonerou a cadeia produtiva do livro de pagar PIS-Cofins já entrou em vigor há quase três anos. Porém, ainda há pendências entre o governo e o setor em relação ao projeto.     Sexta-feira passada, o Ministério da Cultura reuniu-se com as sete principais entidades da classe para cobrar algo que foi combinado no final de 2004. Naquela época, as empresas do mercado comprometeram-se a arrecadar 1% de sua receita para um fundo de fomento à leitura – uma contrapartida à desoneração, já que os impostos chegavam a 9,25% do faturamento das empresas do setor. Como essa arrecadação está sendo feita de forma incompleta, o governo decidiu torná-la compulsória.     O medo, entre alguns profissionais do setor, é que o governo possa, até, voltar atrás e retomar a cobrança dos impostos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já mostrou seu descontentamento com o assunto na semana passada, quando fez críticas às editoras de livros por não terem baixado o preço dos livros mesmo após a desoneração, segundo matéria publicada na “Folha de S. Paulo“.     Segundo fontes do setor, o governo já estudava, em 2004, fazer essa arrecadação ser obrigatória. Porém, como não organizou

Ler mais

As boas novas do PAC do Livro

As boas novas do PAC do Livro (1)    Zerar o número de cidades brasileiras sem bibliotecas (ainda faltam 613); criar 4 mil pontos de leitura no país; revitalizar 4.500 bibliotecas municipais que estão em situação precária; e inaugurar 100 bibliotecas multiuso em áreas pobres e violentas das maiores cidades brasileiras. Estas são algumas das metas para a área do livro e leitura do programa Mais Cultura, anunciado nesta quinta-feira (4/10), em Brasília, pelo presidente Lula.    As políticas para a área do livro e leitura tiveram, por sinal, destaque especial na apresentação do programa, que reuniu a maioria dos ministros do governo e uma grande platéia constituída por artistas, produtores culturais, dirigentes de entidades culturais e ONGs, governadores e parlamentares. O programa, apelidado de PAC da Cultura, vai consumir investimentos de 4,7 bilhões, até 2010, em todas as áreas culturais.   Não foi divulgado o valor que o Ministério da Cultura e seus parceiros investirão na área do livro e leitura, mas fontes do governo federal garantem que deve ser mais de R$ 300 milhões até 2.010.      As boas novas do PAC do Livro (2)    A questão do livro e da leitura passa a ter maior

Ler mais

Boletim do PNLL

Programa Mais Cultura    O governo federal lançou nesta quinta-feira, 4 de outubro, o Programa Mais Cultura. O objetivo é promover a diversidade sociocultural, a auto-estima, a cidadania, o protagonismo e a emancipação social. O investimento previsto é de R$ 4,7 bilhões até 2010 e será dada prioridade para as 11 regiões metropolitanas com maior índice de violência, as regiões com baixos indicadores de saúde e de educação, os chamados “territórios de identidade” (como os quilombos, as reservas indígenas e as comunidades artesanais) e os “territórios especiais” (como a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e o Semi-Árido).    Pontos de leitura    O Programa Mais Cultura prevê a instalação de 4 mil Pontos de Leitura em todo o país. Serão 3 mil em bibliotecas comunitárias, 600 unidades em pontos de cultura e 400 em hospitais, CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e outros locais de atendimento público. Cada Ponto terá 500 livros (entre ficção, não-ficção, gibis), dois computadores, duas estantes, um tapete e quatro almofadas. Os computadores serão para uso público e formarão uma rede de pontos de leitura articulada com a Rede Cultura Viva dos Pontos de Cultura. O software Bibilivre será usado para catalogação.    Bibliotecas

Ler mais

Alunos da rede pública passam por avaliações em novembro

Os alunos da rede pública de ensino de São Paulo já podem começar a se preparar para os exames que acontecem em novembro. Além da tradicional época de vestibular, o mês traz outras três provas de avaliação dos estudantes: Prova Brasil (que também será aplicada em todo o país), Saresp e Prova São Paulo.    O primeiro exame, Prova Brasil, será realizado entre 5 e 9 de novembro para todos os alunos de 4ª e 8ª séries da rede estadual do país. A data específica para alunos da rede municipal ainda não foi definida, mas segundo informações do MEC (Ministério da Educação), a prova será entre 5 e 20 de novembro.    A Prova São Paulo será aplicada nos dias 6 e 8 de novembro nas escolas municipais. Esta é a primeira avaliação de desempenho destinada a alunos de 2ª, 4ª, 6ªe 8ª séries do ensino fundamental da rede municipal. Aproximadamente 260 mil alunos farão a prova.    Desempenho em xeque    O Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) está marcado para os dias 28 e 29. A prova será aplicada para cerca de dois milhões de alunos das 1ª, 2ª, 4ª, 6ª e

Ler mais

Editora admite erro em livro didático, mas nega propaganda

O diretor-executivo da Editora Moderna, Sérgio Quadros, admitiu que há erros no livro didático História – Projeto Araribá, mas que não podem ser classificados como propaganda política. “Não haveria motivo em fazer um livro que agradasse ao governo se não é ele o responsável pela escolha”, disse. A obra foi a campeã de vendas para 2008, com 5,6 milhões de exemplares vendidos ao Ministério da Educação (MEC). O governo compra as coleções escolhidas pelos professores de cada escola do País.    Um dos maiores questionamentos em relação ao livro é o fato de ele trazer um texto sobre o Fome Zero, do Instituto Cidadania, no capítulo referente à história brasileira recente. Segundo Quadros, a primeira edição da obra foi elaborada em 2003, quando “só se falava nisso”. O exemplar que será distribuído à rede pública em 2008 foi finalizado em 2006 e mantém o trecho. “O texto é uma fonte histórica, mas o livro propõe atividades críticas que poderiam ser feitas com ele”, diz, referindo-se à sugestão que a própria obra traz em seu guia do professor para que “os alunos comparem as propostas do documento com as realizações concretas do governo federal no combate à pobreza”.    Quadros explica

Ler mais

Novo livro didático é questionado

A coleção História – Projeto Araribá, da Editora Moderna, será o livro mais usado nas escolas públicas do País na disciplina a partir de 2008, ganhando o posto que era do polêmico Nova História Crítica até este ano. Mais de 5,6 milhões de exemplares foram comprados pelo Ministério da Educação (MEC) para turmas da 5ª à 8ª séries. O livro tem linguagem menos coloquial que o anterior e foi elaborado por um grupo de autores. Ao falar da história recente, informa que “o combate à fome é o principal objetivo do governo Lula“ e que “uma habilidosa propaganda política“ transformou Fernando Henrique no “pai do Real“.    O custo dos livros para o governo federal foi de R$ 25 milhões. O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do MEC, avalia novas obras e faz compras a cada três anos. Portanto, História – Projeto Araribá ficará nas escolas durante todo esse período. O processo de avaliação é feito externamente ao MEC, e os livros são escolhidos pelo próprio professor da escola pública. O governo centraliza a compra das obras (veja quadro ao lado).    O ministro da Educação, Fernando Haddad, não quis comentar ontem o livro campeão de vendas. E reclamou

Ler mais

Livro comprado pelo é MEC acusado de promover o governo

O livro didático “Projeto Araribá – História, Ensino Fundamental 8“, da Editora Moderna, é acusado, em artigo publicado na edição desta terça-feira, 2, do jornal “O Globo“, de fazer propaganda do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.     O autor do artigo é o jornalista Ali Kamel, o mesmo que lançou a polêmica em torno da obra “Nova História Crítica“, que deixou a lista de livros recomendados pelo Ministério da Educação.     Ao tratar da história recente do Brasil, o “Projeto Araribá“ afirma, em sua página 239, que foi uma “habilidosa propaganda política“ que fez com que Fernando Henrique Cardoso fosse reconhecido como pai do Plano Real. Além disso, o livro diz que, entre as conseqüências do plano, estiveram aumento do desemprego, “elevando a miséria, a concentração de renda e a violência“ no Brasil.    Discutindo o governo Lula, o livro afirma que “o combate à fome é o principal objetivo“ da administração, e cita trecho de um documento do PT sobre o assunto – trata-se do único documento citado sobre o tema. O livro reconhece, no entanto, que há quem veja programas como o Bolsa-Família como “assistencialista, não atacando efetivamente a raiz da pobreza“.   

Ler mais
Menu de acessibilidade