Salário não melhora ensino, diz secretária de Educação de SP

A secretária estadual da Educação de São Paulo, Maria Helena Guimarães de Castro, afirmou ontem (16) que qualidade de ensino não tem relação com salário dos professores.    A declaração foi feita em resposta à reportagem de ontem da Folha, que mostrou que o governo paulista paga R$ 8,05 por hora –39% menos que o Acre (R$ 13,16)– para professores em início de carreira e é apenas o oitavo melhor salário do país.     “O quadro mostra, com clareza, que não há uma relação direta entre salário e qualidade do ensino, embora a questão salarial seja fundamental para valorização dos professores“, disse a titular da pasta do governo José Serra (PSDB).     Maria Helena cita o fato de Estados como Minas Gerais e Distrito Federal (governados por PSDB e DEM, respectivamente) estarem entre os três melhores desempenhos da quarta série no Saeb (exame do governo federal), embora não tenham os salários mais altos. Ficaram em 17º e 19º.     Questionada sobre o Acre, que é o campeão dos salários e aumentou 13,8 pontos no Saeb entre 2003 e 2005 (São Paulo avançou 1,1), ela disse que o Estado melhorou porque manteve a mesma política educacional desde o

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II Seminário Planos Nacionais de Livro e Leitura no Mercosul

O Mercosul tem uma longa tradição em feiras de livro, com destaque para as feiras de Buenos Aires, Porto Alegre e Santiago, que, entre outras menores, são de fundamental importância à promoção do livro e leitura. Nesse sentido, esta iniciativa objetiva estabelecer uma rede de feiras de livro integrada entre os países do Mercosul, sistematizando ações que já acontecem de maneira pontual e harmonizando iniciativas futuras. Com isso, pretende-se fortalecer os vínculos culturais da região a partir do compartilhamento de experiências e informações com vistas, sobretudo, à difusão da prática leitora.    O I Seminário Planos Nacionais de Livro e Leitura no Mercosul foi realizado em 2006 e contou com a participação de países da América do Sul. A iniciativa foi apresentada pelo Brasil no âmbito da reunião de ministros do bloco econômico, para que fosse incorporada à agenda de eventos do Mercosul Cultural e se tornasse uma ação perene, com a participação conjunta de todos os países tanto na formulação quanto na articulação do evento.    Atualmente, o Brasil está articulando o II Seminário Planos Nacionais de Livro e Leitura no Mercosul, que por meio de um formato inovador, pensado a partir da idéia de máxima interação entre os

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No Senado, é um pra lá e outro pra cá

No Senado, é um pra lá e outro pra cá    A Comissão de Educação do Senado aprovou, por unanimidade, o parecer favorável do relator, Marco Maciel, para a proposta do senador Neuto de Conto (PMDB-SC) de criação de um Fundo Nacional de Apoio a Bibliotecas (Funab). O projeto, apresentado no início do ano, já foi para a Comissão de Assuntos Econômicos da casa e anda rápido.    Enquanto isso, está parado, desde 2005, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da casa, o projeto de Lei do senador José Sarney (PMDB-AP) que pretende instituir o Fundo Nacional Pró-Leitura.      Governo vai comprar mais 526 mil livros    A Fundação Biblioteca Nacional acaba de anunciar a aquisição de 526 mil livros para compor os acervos para a leva de novas 263 bibliotecas públicas que serão instaladas, até dezembro, em cidades que ainda não possuem esse equipamento. Cada uma delas deverá começar com 2 mil títulos. As editoras, distribuidoras e livrarias que desejarem vender para o governo brasileiro – que, como se sabe, é um dos maiores compradores de livros do mundo – podem mandar, até 20/10, três exemplares de cada obra para a BN (www.bn.br), no Rio de Janeiro,

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FNDE passa a gerir o Fundeb

O Ministério da Educação (MEC) transferiu a gestão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais do Magistério (Fundeb) para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), antes gerido pela Secretaria de Educação Básica (SEB). No entanto, as ações referentes ao acompanhamento e controle social e à transferência e gestão dos recursos serão implementadas de forma compartilhada pelo FNDE e a SEB.     A medida foi oficializada por meio da Portaria nº 952, de 8 de outubro passado, para racionalizar as atividades gerenciais e administrativas às atividades relacionadas ao financiamento da educação básica. Desde a criação do Fundeb, o FNDE atuava apenas como agente responsável pela transferência dos recursos referentes às parcelas mensais da complementação da União.     O Fundeb foi instituído em janeiro de 2007, para substituir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Com isso, foi possível incluir entre os beneficiados alunos da educação infantil e do ensino médio. A implantação do Fundo está sendo gradual, atingindo sua totalidade em 2009, quando todos os alunos da educação básica serão beneficiados e os percentuais de receita terão alcançado o teto de 20%

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Biblioteca nacional compra 2 mil títulos para 263 bibliotecas municipais

A Fundação Biblioteca Nacional está selecionando obras de ficção e não ficção para serem distribuídas por diferentes municípios brasileiros, desprovidos de bibliotecas públicas.    Os editores, distribuidores de livros, livrarias, interessados em participar, devem enviar seus catálogos, listas de livros, ou mesmo as próprias obras, já organizadas, preferencialmente, por áreas de conhecimento: comunicação social; filosofia e ciências humanas; educação, cultura e sociedade; língua portuguesa, lingüística e filologia; literatura brasileira; literaturas vernáculas; língua e literatura africana, indígena; artes visuais; artes cênicas; folclore e artes populares; ciências exatas e da terra; ciências biológicas e biotecnológica; meio ambiente; esportes; ciências da saúde; ciências agrárias; ciências sociais aplicadas; desenvolvimento urbano e literatura infanto-juvenil.    Serão adquiridos 2000 títulos destinados a 263 bibliotecas públicas brasileiras.    Maiores informações poderão ser obtidas através do telefone (21) 2210-1134 ou pelos endereços eletrônicos: snbp@bn.br / ilce@bn.br.

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Caravana da Educação chega ao Acre nesta terça, 09/10

A Caravana da Educação chega a Rio Branco nesta terça-feira, 9. O Acre é o quinto estado da região Norte a receber a visita do Ministério da Educação para o lançamento das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) no estado.    O ministro da Educação, Fernando Haddad, a secretária de Educação Básica, Maria do Pilar Lacerda, e dirigentes do MEC estarão na Secretaria Estadual de Educação (Rua Rio Grande do Sul, 1.907, Bairro Aeroporto Velho), na capital do estado, para discutir as metas do plano com representantes do governo estadual e das 22 prefeituras acreanas.    Dos 22 municípios do Acre, 20 têm Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) abaixo da média nacional. O valor médio do estado é 3,3 nas primeiras séries do ensino fundamental, enquanto a média brasileira é de 3,8 numa escala de zero a dez. Esses municípios terão atendimento prioritário no estado.    A Caravana da Educação visita o Acre para promover a adesão do estado e dos municípios ao plano de metas do Compromisso Todos pela Educação, norteador das ações do PDE. Ao aderir ao plano de metas, governo e prefeituras se comprometem a seguir as 28 diretrizes previstas no compromisso, que

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A guerra dos cursos apostilados

Nas últimas semanas, a cobertura jornalística foi chacoalhada por uma caça às bruxas contra livros didáticos, aparentemente de fundo ideológico.    Há um pano de fundo relevante nessas disputas, centradas especialmente em um novo filão que está sendo formado, quase um mercado paralelo de material didático, que são os chamados “cursos apostilados” – aqueles em que a editora fornece todo o material didático às escolas, na forma de apostila.    É um mercado milionário, descoberto alguns anos atrás por grupos de ensino tipo Positivo, Objetivo, COC, Pitágoras, e que agora começa a ser invadido também por grandes grupos editoriais – especialmente Editora Abril e a Globo, sócia do grupo espanhol Santillena na Editora UNO.    ***    Nas compras de livros didáticos pelo governo há todo um processo de avaliação, criado na gestão Paulo Renato de Souza, mantida na gestão atual, na qual o MEC não se envolve. Universidades indicam especialistas, que aprovam ou reprovam livros. Depois, cabe ao MEC negociar com as editoras. Nos últimos dez anos, foi possível uma redução de 25% nos preços reais dos livros. Em cada compra é analisado o dólar (que serve de referência para o preço do papel) e outros aspectos de custo. 

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Livro explica PDE

O ministro da Educação, Fernando Haddad, lançou neste domingo, 7, na abertura da 30ª reunião da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped), em Caxambu (MG), o livro O Plano de Desenvolvimento da Educação: razão, princípios e programas. Na obra, o ministro explica como e por que o PDE foi criado e define seus objetivos.    A idéia do livro é convidar todos os educadores, alunos e sociedade para conhecer os fundamentos do trabalho que vem sendo desenvolvido no Ministério da Educação, visando ao aprimoramento de cada um dos programas educacionais.    Segundo a presidente da Anped, Márcia Ângela da Silva Aguiar, o ministro submeteu o livro à critica dos pesquisadores que compõem a associação para o aprimoramento das propostas do PDE. “Vamos discutir o documento apresentado pelo ministro como uma política pública“, disse.    Anped — Criada em 1976, a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped) é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, que busca o desenvolvimento e a consolidação do ensino de pós-graduação e da pesquisa na área da educação no Brasil. Projetou-se dentro e fora do país como um importante fórum de debates das questões científicas e políticas da área, tornando-se referência

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Consolidação de editoras estimula ida à Bovespa

O mercado editorial brasileiro estréia nova fase de consolidação. Depois da entrada mais forte de recursos estrangeiros na área, as atuantes nacionais do setor e as editoras já instaladas no Brasil vão às compras. Nesse contexto de disputa por maior participação, as competidoras nacionais, principalmente, terão na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) um canal necessário, se não imprescindível, para o fortalecimento frente às demais concorrentes da área.    A negociação de compra da Siciliano pela Saraiva é um exemplo da consolidação do setor. “Hoje, estamos vendo empresas brasileiras se transformando em grandes editoras genuinamente nacionais. Isso mostra que o mercado editorial do Brasil é promissor e de muita qualidade empresarial“, diz a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Rosely Boschini. No movimento de grupos estrangeiros também não faltam exemplos de compras. Na semana passada, a Editora Objetiva, controlada pela espanhola Santillana, firmou memorando para a compra de 75% da nacional Martin Claret.    Para o presidente da Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), João Arinos, o crescimento do mercado ocorre em todos os segmentos e abre espaço, ainda, para a operação direta de empresas estrangeiras, ou seja, sem a compra de atuantes do mercado nacional. Uma

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