Boletim do PNLL

Construindo políticas públicas para o fomento da leitura     Já está disponível na Internet a programação para o II Seminário Planos Nacionais de Livro e Leitura no Mercosul (clique aqui para acessar a programação), que acontece entre os dias 26 e 27 de outubro simultaneamente em Santiago (Chile) e Porto Alegre (Brasil). Com exposições e troca de experiências entre gestores públicos e especialistas, o II Seminário tem como foco o tema Construindo políticas públicas para o fomento da leitura. Participarão os coordenadores de planos nacionais de livro e/ou leitura da região sul-americana e do Mercosul, especialistas e estudiosos de políticas de leitura e letramento, escritores, bibliotecários, educadores, professores, estudantes, mediadores de leitura, gestores públicos e privados de cultura e educação.    Participe do II Seminário Planos Nacionais de Livro e Leitura do Mercosul    Todos que quiserem poderão participar do II Seminário Planos Nacionais de Livro e Leitura no Mercosul, já que será usada a tecnologia digital para estabelecer diálogos mais amplos. Para acompanhar, por exemplo, as discussões da mesa cujo tema é Os Autores, os Editores e as Livrarias nos Planos Nacionais do Livro e Leitura ou da que debate As bibliotecas nos Planos Nacionais do Livro e

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Comissão debate propostas do livro Reescrevendo a Educação

A Comissão de Educação e Cultura promove na quarta-feira (24) debate sobre o livro “Reescrevendo a Educação – Propostas para um Brasil Melhor“. O livro, publicado pélas editoras Ática e Scipione em 2006, é resultado de um debate promovido pela Fundação Victor Civita, do grupo Abril, sobre propostas para melhorar a educação. A publicação reúne análise de especialistas e profissionais da área educacional cujas propostas foram aprovadas pela sociedade por meio de chats de discussão e fóruns.     O deputado Paulo Renato (PSDB-SP), que propôs o debate, explica que a intenção do grupo Abril foi oferecer ao poder público propostas para as políticas governamentais na área de educação.    Convidados  Participarão do debate os ex-ministros da educação Cristovam Buarque (presidente da Comissão de Educação do Senado) e o deputado Paulo Renato, além de Cláudio de Moura Castro, ex-chefe da Divisão de Programas Sociais do Banco Mundial (BID) e ex-diretor-geral da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) do Ministério da Educação.     O debate será realizado às 14 horas, no plenário 10.  Confira os artigos do livro

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Selecionadas 18 obras para a alfabetização de jovens e adultos

O Diário Oficial da União de sexta-feira, 19, traz o resultado da avaliação das 18 obras didáticas que vão entrar no catálogo de livros do Programa Nacional do Livro Didático para Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA 2008), do programa Brasil Alfabetizado.     De acordo com a coordenadora-geral dos Programas do Livro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Sonia Schwartz, a escolha dos livros e as etapas seguintes (negociação, produção e distribuição) estão previstas para começar a partir de fevereiro de 2008, “em função do calendário escolar dos alunos jovens e adultos, que é diferente do calendário do estudante de ensino regular”, disse. Na próxima etapa, as instituições devem escolher os livros que melhor se identifiquem com o programa do ensino adotado nas suas salas de aula. A exemplo dos outros programas do livro executados pelo FNDE, a escolha será via Internet pelo sítio www.fnde.gov.br.     Para que os 18 títulos efetivamente participem do PNLA 2008, é necessário que o FNDE, responsável pela execução do programa, negocie e compre as obras dos detentores de direitos autorais após a escolha dos professores. Depois disso, seguem-se a produção pelas editoras e a expedição dos livros pelos Correios.  

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Ministro diz na Unesco que educação não é mercadoria

O Brasil quer um banco de projetos baseado nas melhores práticas educacionais de cada país-membro e parceiro da Unesco. O pedido foi feito pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, nesta quinta-feira, 18, durante discurso na 34ª Conferência Geral da Unesco, em Paris. Haddad deu ênfase à posição do país em relação ao caráter da educação: “O Brasil considera educação um bem público, e não mercadoria, sujeita às regras do mercado e do lucro”.    “O Brasil está dando o primeiro passo”, disse. Haddad se referiu ao seminário internacional que o Ministério da Educação pretende organizar para o segundo semestre de 2008. O objetivo é a troca de experiências de êxito e de larga escala já aplicadas nos países. “Nossa intenção é consolidar um portfolio de melhores práticas que poderão colocar a cooperação internacional em novas bases a serem transformadas em políticas públicas nos países em desenvolvimento.”    Haddad criticou a falta de parceria internacional, ao sublinhar o oitavo Objetivo de Desenvolvimento do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU). “A parceria global para o desenvolvimento tem sido o objetivo menos discutido e implementado.” Para dar o exemplo e colaborar com o desenvolvimento de parcerias, o Brasil está colocando à disposição

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CNIC terá novo conselheiro para livro e leitura

O editor Marino Lobelo não é mais o representante da área do livro e leitura no Conselho Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC). Essa é a instância que analisa e decide os projetos que se enquadram na Lei de Incentivo à Cultura, mais conhecida como Lei Rouanet.  Vice-presidente da Câmara Brasileiro do Livro (CBL) até bem pouco tempo atrás, Marino era suplente do conselheiro José Castilho Marques Neto, que é o atual secretário-executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e continua na CNIC. O subtituto dele poderá vir do Ceará. 

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Longe dos dogmas

Do gabinete do ministro da Educação, Fernando Haddad, 44 anos, saiu um projeto para o Brasil que, de saída, conseguiu o feito raro de agradar a especialistas de diversos matizes ideológicos. O mérito do plano foi criar um indicador que permite comparar o desempenho das escolas brasileiras de modo que as piores possam ser cobradas com base em metas e as melhores sejam premiadas. O princípio, portanto, é o da meritocracia, o mesmo que em outros países ajudou o sistema educacional a atingir altos níveis de qualidade. Diz Haddad: “A obrigação de toda pessoa de bom senso é se inspirar no que funciona bem em outros lugares“. Por essas e outras, o ministro, que é filiado ao PT desde 1983, mereceu críticas de militantes. Formado em direito e com mestrado em economia, ambos pela Universidade de São Paulo (USP), Haddad chegou a Brasília em 2003, como assessor no Ministério do Planejamento, e há dois anos comanda a Pasta da Educação. Casado e pai de dois filhos, ele diz que os grandes problemas da educação brasileira podem ser definitivamente erradicados no prazo de duas décadas.     Veja – O senhor concorda com os educadores segundo os quais as escolas no

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Cidades pequenas receberão acervos

Dos 5.564 municípios brasileiros, 643 não têm uma biblioteca pública sequer, de acordo com dados oficiais. Para reduzir esse número, a Biblioteca Nacional está selecionando dois mil títulos a serem comprados e distribuídos para 263 dessas cidades, num total de quase 500 mil livros.    A medida faz parte do programa Livro Aberto, do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, responsável pela implantação de mais de 400 delas em cidades pequenas de todo o Brasil. As metas do projeto são aumentar o número de salas públicas e escolares, além de levar melhorias àquelas já existentes e treinar profissionais.    Só são contempladas prefeituras que estão com as contas em dia com a União dispõem de espaço apropriado, além de pelo menos um funcionário especializado. Fora os livros, são mandados aparelhos de som, TV, DVD, vídeo, móveis e um software para arquivamento e digitalização, o Biblivre, desenvolvido pela Coordenadoria de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe) da UFRJ especialmente para ser usado por bibliotecas públicas.     As cidades de Manaquiri, no Amazonas, Bequimão, no Maranhão, Carrapateira, na Paraíba, e Placas, no Pará, estão entre as que poderão usufruir das novas bibliotecas. Essas quatro cidades têm menos de 20 mil habitantes. Segundo

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FBN ajuda a criar a primeira biblioteca digital do mundo

A Fundação Biblioteca Nacional, instituição vinculada ao Ministério da Cultura, representará o Brasil, especificamente a língua portuguesa, na primeira biblioteca digital do mundo, a World Digital Library (WDL). O protótipo do site será apresentado nesta quarta-feira, dia 17 de outubro, durante a realização da 37ª Conferência-Geral da Unesco, em Paris. A solenidade contará com a presença do professor Muniz Sodré, presidente da FBN.    A WDL – um projeto da Unesco – vem a se constituir no maior acervo digital gratuito do mundo, organizado com a contribuição da principal produção cultural e científica de vários países. Seu objetivo é promover a compreensão e a consciência intercultural, fornecendo recursos aos educadores, expandindo o conteúdo non-english e non-western na Internet, além de contribuir com as pesquisas escolares.     Na primeira fase do projeto, o portal terá mapas, fotografias e manuscritos digitais, com textos explicativos, inicialmente, em sete idiomas: português, árabe, chinês, espanhol, russo, inglês e francês. Já na segunda fase, serão disponibilizados aos usuários livros dos mais diversos temas, tais como filosofia, história, religião e ciência.    Única da América Latina convidada para participar do desenvolvimento do portal e uma das fundadoras da iniciativa, a Biblioteca Nacional participa do projeto com

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Efeito didático

Houve de tudo na reação provocada por meus dois artigos sobre livros didáticos. Tão logo saiu minha crítica ao “Nova História Crítica“, o MEC se apressou a dizer duas coisas: o livro foi incluído na relação do MEC ao tempo de FH e excluído dela no Governo Lula. Quando publiquei o artigo sobre o Projeto Araribá, acusando-o, entre outras coisas, de fazer propaganda político-eleitoral do PT, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse o seguinte: “O MEC só compra livros escolhidos pelos professores. Então, só tem três soluções: manter a liberdade, censurar os livros ou trocar os professores. Eu fico com a primeira.“ É, então, o caso de perguntar: a reprovação do “Nova História Crítica“ se enquadra em qual das três categorias? Ou seja, retirar o livro que faz propaganda eleitoral do PT é censura; banir o “Nova História Crítica“ não é. Um método de avaliação que não comporta uma reavaliação extraordinária é falho.     O curioso é que, antes de escrever o artigo, apurei junto ao MEC se o livro constava da lista dos recomendados e obtive um “sim“ como resposta. Não sei por que agiram assim, mas, mesmo que tivessem me informado corretamente, o artigo seria publicado,

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