Educação: investimentos de hoje serão colhidos pelas próximas gerações

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 22 de novembro, no Rio de Janeiro, que os investimentos em educação são de longo prazo e serão sentidos nas próximas gerações. Haddad citou os casos da Coréia do Sul e da Irlanda, países que chegaram a investir 8% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.     Em recente encontro com a ministra da Educação e Ciência da Irlanda, Mary Hanafin, Haddad ouviu que só após 40 anos de esforços e investimentos contínuos aquele país conseguiu atingir as metas. Como exemplo de boas ações, a ministra lembrou a mobilização social e o aumento do percentual de investimentos em relação ao PIB.    No caso do Brasil, o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) tem proposta mais ousada, uma vez que projeta metas de qualidade a serem atingidas em 15 anos. Haddad falou também da importância de o Brasil chegar a aplicar 6% do PIB na educação. E afirmou que 5% dos recursos deveriam se concentrar na educação básica. Hoje, o Brasil investe cerca de 4% do PIB em educação.   

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Educação discute critérios de escolha de livro didático

22/11/2007 09h43     A Comissão de Educação e Cultura promove em instantes audiência pública para discutir os critérios de inclusão de livros no Guia do Livro Didático do Ministério da Educação. Os 11 deputados que sugeriram a reunião querem esclarecer denúncia feita pelo jornalista Ali Kamel, em artigo publicado no jornal O Globo em outubro, segundo a qual o livro de história Projeto Araribá – História – Ensino Fundamental – 8 faz propaganda político-eleitoral do PT.    Kamel diz que o livro, indicado pelo MEC, leva os alunos a acreditar – em capítulo referente à 1ª Guerra Mundial e à Revolução Russa – que não há país com mais pobres que o Brasil e que o programa Fome Zero seria o sonho russo revivido.    Segundo informações do MEC, a escolha das publicações que compõem o Guia do Livro Didático é feita em parceria com universidades públicas que se responsabilizam pela análise de livros nas áreas de alfabetização, Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia e ainda de dicionários da Língua Portuguesa.    Convidados    Foram convidados para discutir o assunto:    – o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Daniel Silva Balaban, que representará o

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Educação discutirá critérios de escolha de livro didático

A Comissão de Educação e Cultura promove na quinta-feira (22) audiência pública para discutir os critérios do processo de avaliação para inclusão de livro no Guia do Livro Didático do Ministério da Educação. Os deputados que sugeriram a reunião querem esclarecer denúncia feita pelo jornalista Ali Kamel, em artigo publicado no jornal O Globo em outubro, segundo a qual o livro de história Projeto Araribá – História – Ensino Fundamental – 8, indicado pelo MEC, faz propaganda político-eleitoral do PT. Em seu texto, Kamel diz que os alunos são levados a acreditar – em capítulo referente à 1ª Guerra Mundial e Revolução Russa – que não há país com mais pobres que o Brasil e que o programa Fome Zero seria o sonho russo revivido.    Segundo informações do MEC, a escolha de livros que compõem o Guia do Livro Didático é feita em parceria com universidades públicas que se responsabilizam pela análise de livros nas áreas de alfabetização, Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia e ainda de dicionários da Língua Portuguesa.     Convidados  Foram convidados para discutir o assunto:  – a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra Rezende;   – a

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Escolas recebem livro não selecionado

O ministro da Educação, Fernando Haddad, determinou a abertura de sindicância para investigar por que 190 escolas públicas do País que participam do Programa Nacional de Livros Didáticos (PNLD) receberam obras diferentes das que haviam sido escolhidas pelos professores. Levantamento feito pela Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), apresentado ontem a Haddad, indica que em todos os caso de troca houve benefício de apenas uma editora, a Moderna. “Cento e noventa casos é um número expressivo. Justamente por isso, pedi para investigar caso a caso“, afirmou Haddad, depois de receber o relatório.    Além da auditoria interna, o ministro solicitou que a Controladoria-Geral da União destacasse dois de seus integrantes para acompanhar as investigações. A Abelivros também deverá participar da apuração. A investigação deverá ser concluída em 15 dias. “Nosso dever é apurar. Não pode haver dúvidas num programa como o PNLD“, completou Haddad.    Atualmente participam do PNLD 71 mil escolas públicas, de 5ª a 8ª séries. A distribuição de livros é feita a partir de uma lista, preparada por uma comissão de especialistas destacada por universidades brasileiras. A partir dessa relação, professores das instituições escolhem os livros que desejam adotar no próximo ano letivo. O material é

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Livro Didático

A Associação Brasileira de Editores de Livros, presidida por João Arinos dos Santos, entrega hoje ao ministro Fernando Haddad estudo sobre “fraudes“ na distribuição de livros pelo governo em 131 mil escolas. Quem escolhe os livros são os professores. Só que, diz o estudo, de cada 100 pedidos, 56 vêm com desvios. Ou seja, pede-se um livro e recebe-se outro.    E mais…  O estudo da Abrelivros conclui que o beneficiário desse desvio seria sempre a Editora Moderna, que pertence ao grupo espanhol Santillana. 

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Fraude no Programa Nacional do Livro atinge escolas e professores

O Programa Nacional do Livro, gerido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), do Ministério da Educação e Cultura (MEC), executa quatro programas voltados ao fornecimento gratuito de livro didático para escolas estaduais e municipais. Só este ano foram adquiridos e estão sendo distribuídos 68,3 milhões de títulos para o ensino fundamental (Programa Nacional do Livro Didático – PNLD, da 5ª à 8ª série), e 14,4 milhões para o ensino médio (Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio – PNLEM, do 1º ao 3º ano), para uso a partir do ano que vem.     São R$ 968 milhões investidos nas cerca de 150 mil escolas desses dois níveis, segundo a coordenadora-geral dos programas do livro do FNDE, Sônia Schwartz. Catalogadas no censo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), essas instituições de ensino passaram, na virada do semestre, pelo processo de escolha dos livros que seus professores pretendem trabalhar em sala de aula. As obras oferecidas são títulos avaliados pelo MEC (no PNLD são 91 coleções de 15 editoras), que nas instituições passam pelo crivo dos professores antes de efetivado o pedido.     Durante o processo, há discussões com a respectiva

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MinC diz que editoras terão que oferecer livros também braille

O secretário nacional de Políticas Culturais, Alfredo Manevy, anunciou que o Ministério da Cultura pretende fazer com que todas as editoras e distribuidoras de livros do país disponibilizem os livros também em braile, para atender aos deficientes visuais. Ele deu a informação ao responder à pergunta de um repórter ao ministro Gilberto Gil, na quarta-feira (7/11), em Belo Horizonte, durante entrevista coletiva, antes da cerimônia de entrega das comendas da Ordem do Mérito Cultural. Ele queria saber o que o MinC tem feito para assegurar o acesso dos portadores de deficiência à cultura.     De acordo com Manevy, uma proposta apresentada ao ministério fará com que a edição dos livros pelas editoras seja acompanhada mais de perto e elas cumpram a lei.    Ainda não há maiores informações sobre como isso será feito.   

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Concurso premiará obras escritas para jovens e adultos

As inscrições para a segunda edição do concurso Literatura para Todos vão até o dia 21 de novembro. O concurso vai premiar nove obras inéditas criadas para jovens e adultos que estão aprendendo a ler e a escrever. Uma das ações do programa Brasil Alfabetizado, o concurso é promovido pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad).    Duas obras brasileiras de cada categoria – prosa, poesia, biografia e textos da tradição oral – totalizando oito, mais uma de escritor africano de língua portuguesa, receberão prêmios no valor de R$ 10 mil cada. O nono premiado foi inserido a partir desta edição. O prêmio também prevê a publicação de livros com os textos vencedores, que serão distribuídos em escolas e bibliotecas públicas, visando à consolidação da escrita e da leitura dos alunos.     As obras inscritas serão avaliadas por uma comissão formada por membros com experiência nas áreas de literatura e de educação de jovens e adultos. A premiação deve ocorrer em março de 2008.     Na primeira edição , em 2006, o concurso recebeu 2.095 inscrições. Eloí Elisabete Bocheco, professora de português, foi premiada na categoria tradição oral. Ela tem o hábito de reunir poesias, quadrinhas,

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Ensino de história e cultura afro-brasileiras é obrigatório na educação básica

Todas as escolas públicas e particulares da educação básica devem ensinar aos alunos conteúdos relacionados à história e à cultura afro-brasileiras. Desde o início da vigência da Lei nº 10.639, em 2003, a temática afro-brasileira se tornou obrigatória nos currículos do ensino fundamental e médio.    Apesar disso, a maioria dos alunos ainda não conhece a contribuição histórico-social dos descendentes de africanos ao país. “A lei não foi implementada de maneira a abarcar todos os alunos e professores. O que há são ações pontuais de iniciativa de movimentos negros, do MEC ou de universidades federais”, informa a coordenadora-geral de diversidade e inclusão social da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), Leonor de Araújo.    Para mapear e ampliar as iniciativas de implementação da lei, a Secad, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), realizou uma oficina esta semana, em Brasília. “Queremos traçar estratégias para criar políticas comuns a fim de que a lei alcance a todos”, afirma Leonor.    A Lei nº 10.639/2003 acrescentou à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dois artigos: 26-A e 79-B. O primeiro estabelece o ensino sobre cultura e história

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