O lucro na era digital ainda está para ser descoberto

A tecnologia digital não parece tão promissora quando o assunto são os livros, revistas e jornais. “Um dos principais obstáculos para a adoção em massa do e-book (livro digital) em 2008 e nos próximos anos pode estar ligado à profunda afeição que as pessoas possuem pelo livro tradicional de papel“, afirma a pesquisa da consultoria Deloitte.     Em vez do consumidor em geral, a tendência é que o livro digital – um aparelho com uma tela especial para leitura – interesse mais a públicos específicos. Pode ser um instrumento prático de consulta para quem usa obras de referências no trabalho, como dicionários, manuais técnicos, textos acadêmicos ou títulos jurídicos. No Brasil, uma editora pequena, a Giz Editorial, tem se arriscado nesse mercado, praticamente inexistente no país – nos EUA, a Sony fabrica o e-book e a Amazon oferece um aparelho de marca própria.    Leia mais…

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Polícia apreende 4 mil livros didáticos em SP

A Polícia Civil fez ontem, na região central de São Paulo, a maior apreensão do País dos chamados livros do professor, que não podem ser vendidos e estavam sendo comercializados em sebos. Foram recolhidos cerca de 4 mil exemplares de diferentes editoras. A blitz faz parte de campanha da Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros) e da Associação Brasileira para a Proteção dos Direitos Editoriais e Autorais (ABDR) que, por meio de denúncias, já apreendeu livros em Goiânia, Belo Horizonte e Fortaleza. O livro do professor é aquele com as respostas para exercícios propostos aos alunos. Eles são distribuídos gratuitamente em escolas particulares como forma de divulgação de coleções de livros didáticos. As escolas recebem todo ano exemplares de diversas editoras e, quando a coleção não é adotada, esses livros acabam sendo doados ou vendidos a sebos. “Muitas pessoas nem sequer sabem que é crime de direito autoral comercializar esses livros”, diz o advogado da ABDR e da Abrelivros, Dalton Morato. Os exemplares trazem sempre um selo indicando a proibição da venda. Para ele, pais ou os próprios alunos acabam comprando os livros do professor porque são vendidos cerca de 60% mais barato que o preço cobrado por livrarias

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Acordo Ortográfico não é necessário, diz Mia Couto

O escritor moçambicano Mia Couto afirmou à Agência Lusa não haver necessidade de Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.     Na opinião do autor de “O outro pé da sereia“, “o acordo ortográfico tem tanta excepção, omissão e casos especiais que não traz qualquer mudança efectiva“.     O escritor moçambicano rebateu deste modo o angolano José Eduardo Agualusa que, na sua crónica habitual no semanário de Luanda a Capital, defendeu a escolha, por Angola, da ortografia brasileira, caso não venha a ser aplicado o Acordo Ortográfico por “resistência“ de Portugal.     “Sou grande amigo do Agualusa, mas nesse ponto tenho uma grande divergência“, afirmou o escritor, em Lisboa, numa sessão de autógrafos.     O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa estabelecido em 1991 foi assinado por todos os países da CPLP.     Em Angola aguarda-se a ratificação do documento, que o governo de Luanda considerou ter “caído no esquecimento“. 

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Biblioteca pública pode ser obrigatória em cidade pequena

A Câmara analisa o Projeto de Lei 2033/07, do deputado Clóvis Fecury (DEM-MA), que torna obrigatória a instalação de bibliotecas, com acervo mínimo de 2 mil exemplares, em todos os municípios com população igual ou superior a 100 mil habitantes. O objetivo é ampliar o acesso da população das cidades pequenas a acervo bibliográfico variado.    Para o deputado, a universalização do acesso ao livro e à leitura “é componente essencial para a construção de uma sociedade mais justa e democrática“. Em sua avaliação, o acesso ao livro deve ser prioridade no âmbito das políticas educacionais: “Atualmente, esse acesso é quase impossível diante dos altos preços das publicações e da falta de bibliotecas públicas bem equipadas e com acervo suficiente“.    Política Nacional do Livro   O texto altera a Lei 10.753/03, que institui a Política Nacional do Livro. Segundo o deputado, essa lei é um importante instrumento de incentivo à leitura, mas precisa ser modificada para atender as demandas das cidades menores. Uma das diretrizes da política é ampliar os pontos de leitura no País. A lei define como responsabilidade do Poder Executivo criar e executar projetos de acesso ao livro e de incentivo à leitura, além de ampliar

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Bibliotecas universitárias interligadas

O Consórcio Cruesp Bibliotecas, que reúne sistemas das bibliotecas da Universidade de São Paulo, da Universidade Estadual Paulista e da Universidade Estadual de Campinas, lançou um portal na Internet que reúne 188 mil livros eletrônicos.     As obras estão divididas em sete coleções e englobam todas as áreas do conhecimento, desde física, química e biologia até medicina, educação, música ou administração, passando pelas engenharias e ciências ambientais e sociais.     O acervo inclui ainda obras raras da coleção Eighteenth Century Collections Online, que conta com títulos do século XVIII da Biblioteca Britânica, incluindo mapas e manuscritos.   

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AVISO DE CHAMAMENTO PÚBLICO MEC/SEB N.º 1/2008

O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC, por intermédio da Secretaria de Educação Básica – SEB, torna público e convoca os interessados a apresentar tecnologias educacionais conforme as condições a seguir estabelecidas.     1. OBJETO     1.1. A presente Chamada Pública tem como objeto selecionar e pré-qualificar tecnologias educacionais com vistas a promover a melhoria da qualidade da educação básica.     1.2. Para os fins desta Chamada Pública, entende-se por tecnologia educacional: práticas, métodos ou técnicas de ensino acompanhadas de aparatos, aparelhos ou ferramentas instrumentais, inclusive já em uso por redes ou estabelecimentos de ensino, que apresentem potencial impacto positivo na melhoria da qualidade da educação básica pública, a serem empregadas como mecanismo de apoio aos sistemas de ensino e aos processos de ensino-aprendizagem desenvolvidos em sala de aula. Não se enquadram como tecnologias educacionais as práticas e recursos já amplamente difundidos e incorporados à rotina das redes de educação básica (tais como, por exemplo: livros didáticos, apostilas, livros de literatura, livros paradidáticos, atlas, dicionários, mapas, enciclopédias e cursos modulares, em meio impresso ou digital).     1.3. Não serão consideradas propostas que se limitem a apresentar apenas atributos ou competências das instituições proponentes.     1.4. As

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Lula anuncia internet rápida em todas as escolas públicas urbanas até 2010

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em pronunciamento de rádio e televisão nesta segunda-feira (11), que o governo lançará um programa para abastecer com internet rápida todas as escolas públicas urbanas do país até 2010.     “Nos próximos dias estaremos lançando, em parceria com a iniciativa privada, um programa que, até 2010, levará internet em banda larga a todas as 55 mil escolas públicas urbanas do país, um passo gigantesco no caminho da inclusão digital e da qualificação do ensino”, disse Lula.     O pronunciamento do presidente foi feito para marcar o início do ano letivo. “Nesta semana, 57 milhões de estudantes estão de volta às aulas. É um número fabuloso, maior que a população de muitos países. Mas cabe uma pergunta: será que, além de aumentar a quantidade de alunos, o país está conseguindo também melhorar a qualidade do seu ensino?”, indagou o presidente.     Lula citou as diversas iniciativas e os números do governo na área e fez um apelo para que pais e mães dos alunos tenham participação ativa na vida da escola freqüentada pelo filho. “Saibam como ela está se saindo na Prova Brasil, apóiem os professores. Mas também marquem em

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Presidente da Abrelivros comenta os conflitos no setor e reitera que os preços não subiram acima da inflação

Jorge Yunes foi eleito no final do ano passado para a diretoria da Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), que reúne empresas do setor de didáticos. Em entrevista ao caderno Prosa e Verso, do jornal O Globo, por telefone, comentou diversas questões que movimentaram o setor no ano passado, como as denúncias de fraude na distribuição de livros feita pelo Ministério da Educação (MEC). Yunes contesta ainda a pesquisa feita pelo Dieese que indica um aumento de 70,63% no preço dos didáticos em São Paulo entre 2003 e 2007. Embora não tenha um levantamento próprio, garante que essa variação não corresponde à realidade dos preços dos didáticos no país.     Atendendo a uma sugestão da Abrelivros, o governo deixou em 2005 de divulgar a lista de livros reprovados pelo MEC. Sem saber quais são esses livros, as escolas particulares muitas vezes adotam livros que o governo considerou insatisfatórios. A Abrelivros continua defendendo a supressão dessa informação? Isso não vai contra os interesses dos alunos?    YUNES: Não, em absoluto. Somos contra divulgar porque há alguns aspectos de análise extremamente subjetivos. Às vezes um livro é reprovado porque não está de acordo com parâmetros técnicos. Por exemplo, um livro

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Mudança no número de séries escolares deixa pais confusos

A Lei Federal nº 11.114, aprovada em maio de 2005, altera quatro artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e estabelece que o ensino fundamental de 1ª a 8ª séries deve ser estendido para um total de nove anos. Na prática, a nomenclatura ‘alfabetização do ensino infantil’ desaparece, e o ensino fundamental ganha mais uma série, a nona. A mudança, que ainda não chegou em larga escala à Bahia, tem confundido alguns pais na hora de comprar os livros: é que o material didático produzido em regiões onde a adaptação está mais avançada já traz referência destacada à nova nomenclatura.     Com a mudança, cujo prazo-limite é 2010, as crianças passarão a ser matriculadas no ensino fundamental aos 6 e não mais ao 7 anos. Na prática, a alfabetização é incorporada ao currículo e vira 1º ano; conseqüentemente, a 1ª série vira 2º ano, a 2ª série vira 3º ano e assim por diante. O mesmo acontece com os livros didáticos: os que eram da 6ª série, por exemplo, passarão a ser utilizados pelos alunos do 7º ano. Como a absorção dessa reestruturação sequencial não é adotada por todos ao mesmo tempo, os livros estão vindo

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