Após comprar só livros de português e matemática, MEC diz que assegurou verba para todo material
O MEC (Ministério da Educação) afirma ter garantido a verba necessária para compra de livros didáticos para as escolas de educação básica.
Início » Notícias » Abrelivros em Pauta » Página 8
O MEC (Ministério da Educação) afirma ter garantido a verba necessária para compra de livros didáticos para as escolas de educação básica.
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou nesta quarta-feira (23) a programação completa do 4º Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos (EELDG), que será realizado entre os dias 20 e 22 de agosto de 2025, no Casa Grande Hotel Resort & Spa (Av. Miguel Stéfano, 1001 — Guarujá / SP). O evento contará com a participação de especialistas nacionais e internacionais para discutir temas como inovação, inteligência artificial, marketing editorial, sustentabilidade, curadoria e comportamento de consumo.
Editoras responsáveis pela impressão de livros didáticos dizem que o governo Lula (PT) precisa encomendar o material atrasado até agosto. Caso isso não ocorra, será improvável a entrega dos exemplares até o início do próximo ano letivo, segundo o setor.
Questões orçamentárias e atrasos na execução do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) têm causado preocupações entre as editoras de livros didáticos. O orçamento federal aprovado para o Programa este ano tem valor de R$ 2,04 bilhões, mas a necessidade de recursos para atender a toda a demanda é estimada em R$ 3 bilhões pela Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros).
A decisão do Ministério da Educação (MEC), sob o pretexto de dificuldades orçamentárias, de não encomendar livros de História, Geografia, Ciências e Artes pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) para o ensino fundamental em escolas públicas é uma afronta ao País. Apenas livros de Português e de Matemática estão garantidos no PNLD; os demais – que representam em torno de R$ 1 bilhão do gasto total estimado em R$ 3 bilhões – podem ter a compra postergada, escalonada ou, na pior das hipóteses, suspensa.
Diante do atraso na compra de livros didáticos pelo governo Lula (PT), a Prefeitura de São Paulo deve distribuir material próprio às escolas de educação básica. A Secretaria Municipal de Educação da gestão Ricardo Nunes (MDB) diz que não deixará nenhum estudante desassistido. O plano é utilizar nas unidades de ensino um material elaborado por sua equipe, alinhado aos objetivos do MEC (Ministério da Educação).
O MEC (Ministério da Educação) decidiu comprar apenas livros didáticos de português e matemática para o ano letivo de 2026 no ensino fundamental, deixando de fora disciplinas como história, geografia e ciências.
O Brasil pode sofrer um apagão de livros didáticos em 2026. Por falta de verba, o governo Lula (PT) ainda não adquiriu os aproximadamente 240 milhões de exemplares necessários para o próximo ano letivo.
O Ministério da Educação (MEC) decidiu adquirir inicialmente só os livros didáticos de Português e Matemática para o ensino fundamental de todas as escolas públicas do País. Os materiais de Ciências, Geografia, História e Arte, apesar de terem sido avaliados e escolhidos pelas redes de ensino, não estão no pacote de compras já fechado pela pasta.