Câmara dos Deputados convocará entidades do livro

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Duas iniciativas distintas de deputados prometem engrossar o caldo, nas próximas semanas, das agora ríspidas discussões que tomaram conta do mercado do livro didático no Brasil nos últimos dias. A Comissão de Educação e Cultura vai, por iniciativa do deputado Severiano Alves (PDT-BA), convocar os presidentes da Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), João Arinos, e da Associação Brasileira de Autores de Livros Didáticos (Abrale), Nicola Neto, para uma audiência na Casa. 
 
Já a Comissão de Ciências e Tecnologia vai convocar, a pedido do deputado Pedro Wilson (PT-GO), as duas entidades e as demais da área do livro no Brasil. Para apimentar um pouco mais o debate, também serão convocados os representes do Consed (dos secretários estaduais da Educação) e da Undime (dos dirigentes municipais) e, ainda, o jornalista Ali Kamel, que andou criticando a escolha dos livros didáticos nos últimos anos no Brasil. 
 
 
 
Nome aos bois 
por Galeno Amorim 
 
Proposta da deputada Andréia Zito (PSDB-RJ) à Câmara dos Deputados quer tornar obrigatória a publicação, no Diário Oficial da União, de todos os livros didáticos analisados pelo Ministério da Educação. Ela argumenta que a informação deve ser de conhecimento público, já que o governo federal investe R$ 5 milhões por ano na avaliação deles. Diz, ainda, que a divulgação dos livros excluídos da lista de compra do MEC fará com que também deixem de ser adotados nas escolas privadas.  
 
Na justificativa, a parlamentar diz que a Associação Brasileira de Editores de Livros, que representa o segmento dos didáticos, é contra a divulgação. O argumento da Abrelivros é simples: não é porque ficaram de fora da lista que são, necessariamente, ruins. 
 
O projeto de lei chegou à Comissão de Educação e Cultura, que anunciou na terça-feira (20/11) o nome do relator da matéria. É o deputado Paulo Renato de Souza (PSDB-SP), ex-ministro da Educação no governo FHC. 
 

Menu de acessibilidade