Câmara de Educação Básica elege novo presidente

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O paulista Antonio César Russi Callegari, conselheiro recém-empossado, é o novo presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE). Para a vice-presidência, foi eleita Cléia Brandão Alvarenga, da Faculdade Católica de Goiânia. Ex-secretário-executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia, Callegari pretende começar a implementação dos planos definidos pela Câmara durante as reuniões da semana.  
 
Ele acredita que um dos pontos mais importantes é a reformulação do sistema de financiamento da educação básica. “Isso significa a participação do CNE nos debates sobre a construção de um novo pacto federativo para a educação no País, do qual devem participar estados e municípios, educadores, estudantes, órgãos governamentais, o Congresso Nacional e as assembléias legislativas”, disse. “Talvez seja a grande oportunidade de discutirmos a prioridade que a educação básica deve ter no Brasil”. 
 
Dentre os desafios que a Câmara de Educação Básica terá pela frente, está a formação de professores. “Não há educação de boa qualidade se não tivermos professores de boa qualidade. Esse é um dos eixos estruturantes da Câmara de Educação Básica”, afirmou Callegari. Além disso, está prevista para este ano a revisão do Plano Nacional de Educação. 
 
Pareceres — Na quarta-feira, 5, primeiro dia de trabalho da Câmara, Murílio Hingel, ex-ministro da Educação, coordenou os trabalhos como presidente interino. Ele destacou a aprovação de dois pareceres. Um deles autoriza o MEC a verificar in loco de 11 escolas agrotécnicas federais que pretendem passar à condição de centro federal de educação tecnológica e oferecer cursos na área de tecnologia. As opções são várias. Desde cachaçaria a meio ambiente e produção de grãos e de sementes. “Isso é notável. Num país que precisa tanto da formação de técnicos, a rede pública tem tudo para se expandir pela sua própria natureza”, disse Hingel. 
 
O outro parecer aprovado delega competência à Secretaria de Educação do Paraná para realizar exames supletivos com brasileiros residentes no Japão. “É muito grande a quantidade de brasileiros que foram trabalhar no Japão, querem voltar e não poderiam continuar seus estudos se não fossem reconhecidos aqui”, salientou. 
 
 

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