Boletim Fome de Livro

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As comemorações do Ano Ibero-americano da Leitura em 2005 tem como responsáveis no Brasil, além do governo brasileiro, a OEI, a Unesco e o Cerlalc. Alfredo Weizflog, da Melhoramentos e Fundação Dorina Nowill, coordena as ações junto à sociedade e Wander Soares, da Abrelivros, responde pela área de Comunicação.  
 
 
Um grande sucesso a reunião com ONGs para o Ano Ibero-americano da Leitura 
 
Um grande número de organizações não-governamentais – inclusive as que não atuam diretamente na área do Livro, Leitura e Bibliotecas – participaram no dia 13/10 em São Paulo da primeira reunião de organizações da sociedade civil para definir o papel dessas instituições no calendário em comemoração ao Ano Ibero-americano da Leitura, o VIVALEITURA, que será festejado em 2005 em 21 países da Europa, América Latina e Caribe. O encontro foi no Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149, São Paulo), das 8h30 às 12h30. Cobertura completa do encontro será publicada na próxima edição do Boletim Fome de Livro. 
 
 
Frei Betto no encontro de ONGs  
 
O assessor especial da Presidência da República Frei Betto, responsável pelo Gabinete de Mobilização Social e autor de mais de 50 livros, inclusive vários best sellers, foi destaque na abertura da primeira reunião de ONGs que discutiu a presença das entidades nas comemorações do Ano Ibero-americano da Leitura, o VIVALEITURA. Frei Betto – que coordena a mobilização social no Fome Zero – representa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no comitê que organiza o VIVALEITURA no Brasil. 
 
 
Unesco, OEI e Cerlalc no Comitê 
 
As comemorações do Ano Ibero-americano da Leitura – decidida em 2003 na Cúpula dos Chefes de Estados dos Países Ibero-americanos, realizada na Bolívia – tem como responsáveis no Brasil, além do governo brasileiro, a OEI (Organização dos Estados Ibero-americanos), Unesco e Cerlalc (Centro Regional de Fomento ao Livro na América Latina e Caribe). No governo, são responsáveis diretos pela ação os ministérios da Cultura e da Educação e a Assessoria da Presidência. 
 
 
Comitê define coordenadores 
 
O Comitê Executivo do VIVALEITURA é constituído por representantes dos quatro organismos responsáveis pelas comemorações no Brasil (OEI, Unesco, Cerlalc e Governo Federal) e, ainda, por dirigentes de instituições da cadeia produtiva do livro e de organizações da sociedade civil. O coordenador geral é Galeno Amorim, do Ministério da Cultura e coordenador do Plano Nacional do Livro e Leitura “Fome de Livro“. O coordenador de Assuntos Institucionais é Nado Teixeira, chefe de gabinete do Ministério da Educação. Frei Betto coordena a área de Mobilização e Daniel Gonzáles, representante da OEI no Brasil, o Comitê Internacional. Célio da Cunha e Jurema Machado, da Unesco, também integram o Comitê. 
 
 
Forte presença da sociedade civil  
 
Para a coordenação das ações junto à sociedade, o comitê tem como coordenador executivo o presidente da Fundação Dorina Nowil (que atua com deficientes visuais), Alfredo Weizflog. Responde pela área de Comunicação Wander Soares, da Abrelivros. Também são coordenadores de área no Comitê Executivo Eduardo Saron, do Instituto Itaú Cultural, Felipe Lindoso, do Cerlalc, Christine Fontelles, da Instituto Eco-Futuro, e Lúcia Jurema, da Fundação Santilhana. Integram, ainda, o comitê ONGs e entidades do mercado editorial e livreiro e todas aquelas que quiserem colocar suas ações no calendário do Ano Ibero-americano da leitura. 
 
 
VIVALEITURA e o PNLL Fome de Livro  
 
As atividades desenvolvidas pelas organizações da sociedade civil em 2005 para comemorar o Ano Ibero-americano da Leitura vão integrar a primeira ediçãqo, em 2005, do Plano Nacional do Livro e Leitura, o Fome de Livro, que será lançado no último bimestre do ano. Esta será a primeira vez que o País terá um Plano que vai reunir as ações do governo federal, governos estaduais, prefeituras e organizações da sociedade civil para fomentar o livro, a leitura e as bibliotecas no País. 
 
 
Plano de Leitura será trienal  
 
O Plano Nacional do Livro e Leitura terá um caráter permanente – ou seja, não se trata de projeto ou programa com data para terminar. Ele será elaborado para períodos de três anos, com revisão anual, e poderá ter denominações para identificar o foco das ações em cada triênio. Nessa primeira edição (2005/2007), por exemplo, ele se chamará Fome de Livro, numa referências às políticas sociais de inclusão e democratização do acesso aos direitos sociais.  
 
 
Oficinas para elaborar o PNLL 
 
Além da reunião das ONGs para definir sua participação nas comemorações do Ano Ibero-americano da Leitura, várias outras oficinas de trabalho e workshops estão previstos para acontecer em outubro visando a elaboração do Plano Nacional do Livro e Leitura, o Fome de Livro. No âmbito do governo federal, por exemplo, vão acontecer este mês pelo menos quatro seminários internos: no Ministério da Cultura, no Ministério da Educação, com os ministérios da área social e os ministérios da área econômica e estatais. O do MEC, por exemplo, será dia 18. Diversos setores que estão se organizando para participar das atividades – como os editores e livreiros, os bibliotecários e as universidades – também devem ter suas atividades neste mês. 
 
 
Regulamentação da Lei do Livro 
 
Depois do sucesso dos encontros preparatórios realizados em todo País (iniciado em junho em Ribeirão Preto (SP) até Belém, no fim de setembro, passando por Rio, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza), o último vai acontecer no dia 30/10 no Rio Grande do Sul, durante a Feira do Livro de Porto Alegre. O resultado das discussões e as colaborações estão sendo trabalhadas no Ministério da Cultura para a produção da primeira proposta de minuta para a regulamentação. Entre as propostas mais consensuais, estão a criação do Conselho Nacional do Livro e Leitura, Fundo Pró-Leitura, Plano Nacional do Livro e Leitura e de uma instituição com foco voltado exclusivamente à política do livro, leitura e bibliotecas. 
 

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