Bibliotecas e criatividade são apontados como recursos para incentivar a leitura

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“Deve-se ler como se come: todos os dias, até que a leitura seja como o olhar, exercício natural, mas sempre prazeroso.” A frase, traduzida livremente para o português, é da escritora chilena Gabriela Mistral, prêmio nobel de literatura. O trecho foi utilizado como exemplo nesta sexta-feira, 25, por Costanza Mekis, responsável pela política de livro e leitura do Ministério da Educação do Chile. Ela esteve no Ministério da Educação, onde participou do Fórum Literatura na Escola: Biblioteca Escolar e Mediação da Leitura. 
 
Desde a última quinta-feira, 24, especialistas do Brasil e do exterior estão reunidos para refletir sobre o papel da literatura na escola. O Plano Nacional de Literatura e Leitura do Brasil (PNLL) ocupa lugar de destaque nas discussões. Para a representante do Chile, as novas ações de incentivo à leitura desenvolvidas no Brasil podem provocar mudanças semelhantes às da década de 90, com a reforma educativa chilena. “Acredito que o Brasil esteja no caminho certo para melhorar a prática de leitura de suas crianças”, destacou. 
 
Este ano, tanto as escolas de educação infantil quanto as de ensino médio passaram a receber acervos de literatura. Antes, apenas as de educação básica eram contempladas. “É uma mudança muito positiva porque amplia o contato dos estudantes com a literatura”, explicou a diretora de Políticas de Formação do MEC, Jeanete Beauchamp.  
 
Até 2007, 1.270 municípios brasileiros nunca tinham recebido recursos federais para a implantação de bibliotecas. Este ano, o número caiu para 330. “Todos esses municípios receberão a ajuda até o fim do ano”, esclareceu o coordenador da área de livro e leitura do Ministério da Cultura, Jéferson Assumção.  
 
Para os especialistas, a implantação de bibliotecas é fator decisivo no desenvolvimento do hábito da leitura. “A biblioteca deve ser o coração da escola, e os alunos devem encarar esse lugar como encaram uma piscina em uma dia de sol: com vontade de se divertir”, defendeu Costanza Mekis. Ela falou sobre o programa Bibliotecas Escolares do Chile. 
 
 

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