Avanço não pode ser desconsiderado, diz ministério

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O Ministério da Educação reconheceu que precisa melhorar a aprendizagem dos alunos e investir mais em Estados com menos condições. Segundo o MEC, não pode ser desconsiderado o avanço de cinco pontos dos estudantes com mais dificuldades.

 

Representante dos secretários estaduais de Educação, Maria Corrêa da Silva aponta que a dificuldade de melhorar alunos com maior defasagem é, em parte, resultado do aumento de matrículas das últimas décadas. “São alunos que muitas vezes já repetiram e têm baixa autoestima”, afirma Silva, secretária de Educação do Acre. “Mas tem que melhorar. Já aumentamos, por exemplo, a quantidade de escolas em tempo integral.”

 

Para o ex-diretor da Unesco no Brasil Jorge Werthein, é fundamental atrair os melhores professores para escolas com mais problemas. “Vai haver dificuldades, porque a legislação permite que o professor escolha onde quer dar aula. Mas a mudança é necessária. Pode ser até com incentivo financeiro para esses profissionais”, disse Werthein, vice-presidente da Sangari Brasil.

 

INCLUÍDOS – O presidente executivo do Movimento Todos pela Educação, Mozart Neves, avalia a situação com otimismo. “No começo dos anos 2000, ainda havia muitos jovens foram da escola. Hoje eles estão incluídos. Num primeiro momento você perde qualidade, mas foi a decisão correta”, disse. A tendência é que esses estudantes melhorem seus desempenhos, afirma Neves, considerando que pesquisas mostram que as pessoas aumentam suas rendas a cada ano a mais de escolaridade. Para a doutora em educação Paula Louzano, é preciso criar condições para que haja menos matrículas no ensino médio noturno -hoje maioria no Brasil. “Todos estão cansados, não rendem.”

 

 

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