O Conselho Universitário aprovou resolução para regulamentar a xerox de livros e de revistas científicas na USP. Segundo a norma, “serão liberadas as cópias de pequenos trechos dos livros para uso privado do copista [aluno], sem visar o lucro“.
Na prática, está liberada a cópia de um capítulo de livro ou de um trabalho científico em revistas especializadas, disse o professor encarregado do parecer, Walter Colli. “A USP não quer cometer ilegalidade, mas também não quer impedir as formas clássicas de ensino“, disse.
Desde 2004, a ABDR (Associação Brasileira de Direitos Reprográficos) intensificou a fiscalização nas copiadoras das universidades. A Lei de Direitos Autorais libera a reprodução de “pequenos trechos“ das obras, sem definir porcentagens.
Para a ABDR, estariam liberadas no máximo três páginas. “O que a USP aprovou é ilegal“, disse Mauro Koogan, diretor da associação. “Em vez de melhorar as bibliotecas ou procurar alternativas, é mais fácil aprovar a xerox.“