Apanhadão: Pesquisa mostra que brasileiro aumentou gastos com mídia em casa, incluindo livros

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Matéria do Estadão fez um levantamento sobre os novos hábitos dos brasileiros durante a pandemia. A conclusão é que durante o isolamento, séries de televisão e livros viraram os amigos pra todas as horas. Segundo pesquisa da consultoria Oliver Wyman, se 70% dos brasileiros reduziram muito ou levemente os gastos com entretenimento fora de casa no ano passado, a quarentena levou 29% dos entrevistados a aumentarem suas despesas com mídia em casa – televisão, streaming, música e livros, por exemplo.

Na sexta (5), o governo Bolsonaro publicou uma portaria que impede que propostas culturais que pleiteiam incentivo via Lei Rouanet sejam analisadas e aprovadas nos próximos 15 dias caso elas envolvam “interação presencial” e sejam de estados onde atualmente vigoram medidas de restrição de circulação, toque de recolher ou lockdown. Um dos locais atingidos diretamente pela portaria é São Paulo, que entrou na fase vermelha no sábado. Produtores culturais ouvidos pela Folha afirmam que, com tudo fechado, a portaria não traz consequências no curto prazo. No longo prazo, porém, ela pode atrasar ainda mais a retomada da economia numa eventual melhora do cenário de crise do coronavírus. A suspensão de Rouanet é inócua agora, mas terá efeitos em seis meses, analisou a Folha.

A coluna da Mônica Bergamo também falou sobre o assunto. Segundo ela, o setor cultural teme a paralização da Rouanet com fim do mandato da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, que será encerrado neste mês. Até agora, não há previsão de publicação de edital para selecionar a nova composição do comitê para o biênio 2021-2022.

O Valor informou que a Saraiva pede, pelo menos, R$ 190 milhões por 23 lojas, no entanto, de acordo com a apuração do próprio jornal, embora a Saraiva já vem buscando interessados no pacote de lojas e de seu site há mais de um ano, não houve avanços numa negociação. Fundos e empresas do setor já teriam sido sondados para avaliar a operação, mas a crise após 2020, que afetou consumo e ampliou a oferta de lojas no varejo, acabou desestimulando um acordo.

A nova livraria Gato sem rabo foi destaque na coluna da Babel. Idealizada por Johanna Stein, a livraria dedicada a livros escritos por mulheres deve inaugurar em abril, na rua Amaral Gurgel, 338. Em 65 m², ela vai abrigar 5 mil exemplares de 1.500 títulos, além de um pequeno café operado pelo restaurante Cora, que funciona no mesmo prédio, e espaço para evento.

No prelo das editoras, a coluna destacou a Oficina Raquel, que estreia na HQ em maio com A liga das superfeministas, obra da francesa Mirion Malle para crianças e pais.

Na Painel das Letras, mais prelo. A Record vai lançar a biografia de Mário Pedrosa que vem sendo preparada pelo jornalista gaúcho Luiz Antônio Araujo. A previsão é que o livro sobre o crítico de arte e militante de esquerda saia em 2023. A Todavia vai lançar, em 2022, a tradução de The odd woman and the city (a mulher peculiar e a cidade), de Vivian Gornick. E um conto de Lygia Fagundes Telles encomendado e publicado por uma revista nos anos 1980 sairá em livro pela primeira vez, como parte da homenagem da Festa Literária Internacional da Mantiqueira à escritora. A obra chama A espera.

A CNN Brasil listou livros clássicos sobre mulheres que inspiram gerações e seguem entre mais vendidos. Obras lançadas anos, décadas e até séculos atrás retratam luta por igualdade entre gêneros ao longo da história e encabeçam listas de vendas no Brasil. Entre eles estão Mulheres que correm com os lobos (Rocco), de Clarissa Pinkolá Estés; O conto da Aia (Rocco), de Margaret Atwood; e O morro dos ventos uivantes (Principis), de Emily Bronte.

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