Apanhadão: MEC ainda mais bolsonarista

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No fim de semana, a Folha fez uma análise sobre a atual situação do Ministério da Educação (MEC). Desde o início do governo de Bolsonaro, o MEC já teve três chefes diferentes. Desde julho do ano passado, quem chefia a pasta é Milton Ribeiro, pastor e professor universitário. Com um perfil mais discreto do que seus antecessores, Ribeiro segue a mesma linha ideológica e a visão conservadora do presidente – e tem provocado mudanças profundas no ministério. Fontes ouvidas pela reportagem, afirmaram que Ribeiro tem a mesma postura ideológica que seu antecessor Abraham Weintraub. Elas disseram também que a mudança no método de alfabetização, o veto à diversidade no edital do PNLD (Programa Nacional do Livro e do Material Didático) e os erros no Fundeb são alguns exemplos de que a “boiada está passando” – numa referência à frase do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em reunião ministerial.

O Valor noticiou que a Cogna, dona das marcas da Somos Educação, reportou prejuízo 132% maior com aumento de despesas. Perdas no primeiro trimestre superam R$ 90 milhões. A receita líquida da companhia caiu 22% no primeiro trimestre na comparação anual, para R$ 1,26 bilhão, refletindo as pressões no ensino superior e ensino básico, em função da pandemia, além do menor volume de vendas ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD).

Os clubes de assinaturas de livros foram assunto no Estadão. Segundo a matéria, eles ganham mais leitores e se proliferam na pandemia. A TAG, por exemplo, que é hoje o maior clube de assinatura para adultos do País, com 70 mil associados em suas três modalidades, reporta que a procura pelo clube aumentou muito desde o começo do isolamento social. Em 2019, ela tinha 45 mil associados. Em 2020, 58 mil (no final desse ano, chegou o primeiro investidor externo). E a previsão é fechar 2021 com até 80 mil leitores. Minha Pequena Feminista, Clube F, Armas da Crítica, Clubelê, Intrínsecos, Bússola e Histórias Irresistíveis são alguns dos novos serviços de assinatura de livro que têm atraído os leitores.

Após incêndio em ocupação que registrava, a fotógrafa Tatyanne Lauria lança livro com renda revertida para ex-moradores. Ela também promove uma exposição virtual com imagens das cerca de 200 famílias que viviam na Unidos Venceremos, em Santa Cruz. Segundo O Globo, Lauria produziu, com seus próprios recursos, um livro com mais de 190 imagens, Ocupação, que conta a história da Unidos Venceremos e já está disponível para venda, por R$ 89,90.

Uma iniciativa do Instituto Vladimir Herzog irá colaborar com os custos para reeditar o livro Dossiê Herzog: prisão, tortura e morte no Brasil. Segundo o Instituto, tornar viva a memória do autor “é um ato de cidadania”. Em sua coluna, Afonso Borges explica que a proposta de colaboração, na verdade, pode ser uma compra antecipada de exemplares. Além disso, existem as “recompensas” que os organizadores estão oferecendo.

A Folha adiantou que o livro de J.K. Rowling acusado de transfobia chega ao Brasil este mês. Sangue revolto, assinado com o pseudônimo de Rowling, Robert Galbraith, narra a história de um serial killer que se disfarça de mulher para cometer crimes contra mulheres cisgênero. A obra venceu o British Book Award deste ano, na categoria melhor livro de crime e ficção.

Na coluna Painel das Letras, destaque o autor Mario Prata que completa 60 anos de carreira e terá seu próximo livro publicado pela Record. A obra é um romance sobrea criação do futebol no século 19 e é a aposta da nova gestão de Rodrigo Lacerda, que assumiu em janeiro o cargo de editor-executivo. Prata é um dos primeiros contratos feitos sob sua gestão, que intenciona ter um olhar mais próximo da produção literária brasileira.

A coluna Babel, informou que a Oficina Raquel tem dois infantis no prelo. No Dia das Crianças, ela lança uma adaptação de A revolução dos bichos, de Orwell, feita por Henrique Rodrigues. O outro título, também para outubro, é Mila, a gata preta, de Marcelo Moutinho.

N’O Globo, Lauro Jardim adiantou que a Máquina de Livros irá lançar uma biografia não autorizada do youtuber Felipe Neto. Escrito por Nelson Lima Neto, O influenciador chegará às livrarias no dia 10 de junho e será a primeira biografia de Felipe. O livro aborda sua vida pessoal, seus negócios, a construção de sua marca e suas polêmicas, incluindo as com os Bolsonaro.

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