Acervos literários comporão 17 mil bibliotecas de ensino médio

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Mais de 7,7 milhões de alunos do ensino médio público terão em suas escolas acervos literários, obras de referência e de pesquisa de todas as áreas do conhecimento tratadas no currículo. Os livros, que comporão acervos com 139 títulos cada um, serão distribuídos pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola para o Ensino Médio (Pnbem), uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), lançado em abril de 2007.  
 
Bibliotecas de 17.049 escolas de ensino médio receberão as obras, escolhidas pela Secretaria de Educação Básica (SEB) e pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) especialmente para estudantes de 15 a 18 anos. Foram adquiridos 3,4 milhões de livros. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) fará a distribuição, em março e abril.  
 
De acordo com a coordenadora geral dos Programas do Livro do FNDE, Sônia Schwartz Coelho, escolas com até 500 alunos receberão um acervo; de 501 a mil matrículas, dois acervos; e escolas acima de 1001 alunos, três acervos. Sônia Schwartz explica que o projeto inicial do Pnbem previa a distribuição de acervos de 80 obras, mas com os recursos do PDE foi possível ampliar o número de títulos para 139. 
 
Ao enviar obras paradidáticas às escolas públicas de ensino médio, informa a coordenadora, o MEC quer ampliar as possibilidades de acesso dos alunos aos variados campos do conhecimento. Os livros ficarão na biblioteca da escola para uso coletivo, consulta, leitura. 
 
Com a chegada das coleções às escolas no começo do ano letivo, os estudantes terão acesso a títulos que vão de Os Botões de Napoleão: as 17 moléculas que mudaram a História, de autoria de Penny Lê Couteur e Jay Burreson, à obra completa do poeta João Cabral de Melo Neto; do Guia de Calorias de A-Z, de José Danon e Luciana Polini Hebeisen, ao romance Memorial do Convento, do português José Saramago, até O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. 
 
 

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