Abismo digital diminui, diz Banco Mundial

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O “abismo digital“ entre países ricos e pobres está diminuindo rapidamente, afirmou o Banco Mundial, questionando uma campanha da ONU (Organização das Nações Unidas) para levar telecomunicações de alta tecnologia ao mundo em desenvolvimento, que teria custo muito alto. Cerca de 1.700 especialistas de vários países vão se reunir em Genebra para a Cúpula Mundial sobre Sociedade da Informação da ONU (WSIS, na sigla em inglês).  
 
Em resposta, o Banco Mundial divulgou um relatório que diz que os serviços de telecomunicações estão crescendo a taxas explosivas nos países pobres. “As pessoas no mundo em desenvolvimento estão ganhando acesso à tecnologia com uma rapidez incrível – muito mais rápido do que elas tinham acesso a novas tecnologias no passado“, segundo o relatório. 
 
Metade da população mundial tem acesso a um telefone fixo, diz o relatório, e 77% têm acesso a uma rede de telefonia móvel, ultrapassando o objetivo da campanha do WSIS, que quer 50% de acesso até 2015. O relatório mostra ainda que existem 59 milhões de linhas fixas na África, o que contradiz a declaração de que existem mais telefones em Manhattan do que em toda a África, feita pelo presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, em uma coletiva de imprensa da ONU no ano passado. “A não ser que os nova-iorquinos e seus amigos de outras cidades [que trabalham em Nova York] tenham 12 telefones cada uma, a África já tem mais telefones que Nova York“, diz o relatório.  
 
Campanha – O objetivo da campanha da ONU é aumentar o acesso à tecnologia em países pobres como forma de erradicar a pobreza e construir democracias estáveis. Países em desenvolvimento, especialmente da África, devem repetir seus apelos amanhã, em Genebra, por um “Fundo de Solidariedade Digital“ para financiar a infra-estrutura necessária para diminuir o abismo digital.  
 
A indústria de telecomunicações, porém, já entrou em ação nesses mercados, onde muitas vezes o número de celulares já ultrapassa o de telefones fixos. As empresas têm interesse em investir em novos mercados para contrabalançar o crescimento lento em países ricos. Um exemplo dessa tendência é que a fabricante de celulares Motorola anunciou neste mês que vai lançar um modelo de celular por menos de US$ 40, dirigido aos mercados emergentes. Com agências internacionais 

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