FNDE elabora Planejamento Estratégico

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Melhorar a arrecadação do salário-educação, ser especialista em gestão de programas e tornar-se referência em compras governamentais. Esses são os principais desafios do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para os próximos anos, segundo informou o presidente da instituição, José Henrique Paim Fernandes, na abertura da segunda oficina de trabalho em planejamento estratégico, realizada na semana passada na sede da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em Brasília. 
 
“Temos pela frente o desafio de dar mais racionalidade aos projetos de assistência educacional executados pelo Fundo, bem como o de agregar a qualidade técnica dos programas Fundescola e Promed, hoje incorporados à nossa organização”, afirma o presidente. Segundo ele, a reestruturação do FNDE, associada ao processo de fortalecimento institucional da organização por meio do planejamento estratégico, dará mais agilidade ao órgão e contribuirá para melhorar a relação da autarquia com as empresas contribuintes e mudar a lógica de arrecadação do salário-educação, tornando-a mais simplificada. 
 
Quanto ao desafio de tornar o FNDE referência em aquisições, Paim destaca que, além do livro didático, a organização tem condições de ser especialista em compras governamentais e atender a demanda do MEC. “E isso já está acontecendo, pois iniciamos grandes processos de licitação envolvendo parcerias com outras secretarias do Ministério”. 
 
Visão, missão e valores – Durante o seminário de planejamento estratégico, cerca de 40 técnicos do FNDE discutiram temas relacionados à missão da organização (razão de ser), sua visão (construção racional e imaginativa da organização dentro de um determinado cenário), valores, oportunidades (condicionantes externos que, se bem aproveitados, podem contribuir para a melhoria do desempenho da organização), ameaças (condicionantes externos que, se não forem minimizados, podem prejudicar o desempenho da organização), forças e fraquezas (aspectos favoráveis e desfavoráveis). Enfim, questões formuladas com o objetivo de suscitar o debate e a reflexão acerca da razão de ser da instituição, onde ela quer chegar e como alcançar os objetivos propostos, superando desafios e assegurando a qualidade dos serviços oferecidos. 
 
“A grande virtude do processo de planejamento estratégico é fortalecer a instituição. Quando uma organização se consolida, menores são os riscos de mudanças. Para isso, é preciso a colaboração e participação de todos”, diz o professor da Fundação Getúlio Vargas, Newton Meyer Fleury, facilitador responsável pela segunda oficina de trabalho oferecida aos técnicos do FNDE. 
 
Especialista em gestão empresarial pela FGV e mestre em administração pela PUC/RJ, Fleury afirma que o primeiro grande desafio no planejamento estratégico é envolver toda a organização. O segundo é inserir emocionalmente seus colaboradores na discussão. E o terceiro é perceber que não há um modelo único. “O planejamento varia de acordo com a realidade e cultura de cada organização. Deve ser pensado levando-se em conta as relações da instituição com o ambiente externo. É no ambiente externo que identificamos as grandes oportunidades de mudanças e as ameaças, os atores, as suas relações e a responsabilidade de cada um”, diz. 
 
Durante o evento, os participantes foram divididos em cinco grupos e, ainda nesta semana, terão a responsabilidade de finalizar documentos de síntese, norteadores para a continuação do processo de planejamento estratégico. Caberá à Fundação Getúlio Vargas a análise do conteúdo e a preparação para a terceira oficina de trabalho, em data a ser agendada. 
 
Reestruturação – O processo de reestruturação prevê seis ações básicas:  
 
1- Fortalecer a função do FNDE como braço operacional do MEC. 
 
2- Implantar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), a partir da reestruturação da área de Informática. O PDTI permitirá que o FNDE cumpra seus objetivos e desempenhe seu papel, com uma visão para os próximos quatro anos. 
 
3- Implementar o Plano de Carreira do FNDE, que está sendo discutido com o Ministério do Planejamento.  
 
4- Implementar a Ouvidoria, que, acessível pela Intranet do FNDE, é um canal aberto e democrático de comunicação interna. Em funcionamento há 50 dias, tem gerado uma série de ações positivas, como a implantação de propaganda institucional no serviço de espera telefônica.  
 
5- Fortalecimento institucional do FNDE, com a contribuição da Fundação Getúlio Vargas. 
 
6- Continuar a implantação do projeto de ambientação institucional, que tem como objetivo principal possibilitar o intercâmbio de conhecimentos e informações entre gestores, servidores, prestadores de serviços e estagiários quanto a diretrizes, ações, programas, projetos e atribuições do corpo técnicos em seus diversos ramos.  
 
Ações específicas do projeto de Ambientação Institucional:  
 
Bate-papo com o Presidente.  
Ciclo de palestras (seminários internos).  
Alinhamento de competências.  
Atuação pró-ativa na área de informática.  
Ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida no trabalho.  
Seminário em novembro, no aniversário do FNDE.  
 

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